Missão do UNIVEM Promover o desenvolvimento integral de cidadãos, por meio de formação humanista, científica e tecnológica, com visão reflexiva e crítica, capacitando-os a atuar profissionalmente na construção de uma sociedade qualitativamente melhor e socialmente justa.

Fundação de Ensino "Eurípides Soares da Rocha" 41 anos dedicados à Educação - 08/08/1967 – 08/08/2008 Histórico A Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha foi instituída em 8 de agosto de 1967.

O idealismo da sua criação nasceu de um grupo de cidadãos, liderados pelo Sr. Hygino Muzzi Filho, membros da comunidade espírita mariliense, que até então dedicavam-se à direção do Educandário "Dr. Bezerra de Menezes", que passou a ser o instituidor da Fundação Eurípides, custodiado pelo Instituto Assistencial Espírita de Marília. No início foram implementados apenas 3 cursos: Direito, Administração de Empresas e Ciências Contábeis.

O reconhecimento das Faculdades deu-se pelo decreto nº 53.957/74, publicado no Diário Oficial da União de 19/4/1974. Além destes, foram criados novos cursos na área de graduação que estão em perfeita sintonia com as melhores oportunidades do mercado de trabalho. O Grupo que se dedicava à direção do Educandário "Dr. Bezerra de Menezes", encabeçado por Hygino Muzzi Filho, entusiasmado pelo incentivo do Dr. Antonio de Carvalho Brandão, então Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca e que lecionava na Faculdade de Direito de Bauru, resolveu criar em Marília Faculdades de Direito, Ciências Contábeis e Administração de Empresas. Tendo conhecimento das exigências do Conselho Federal de Educação e para pleitear ao mesmo, as Faculdades de Ensino superior, tratou de criar uma Fundação para tal fim. Devidamente instituídos, em 08 de agosto de 1967, nas notas do 1º Tabelionato de Marília, com a presença do Curador das Fundações na Comarca, o Dr. Reynaldo Ferraz Ayrosa, foi lavrada a escritura de constituição da Fundação, que levou o nome do cidadão, já falecido, Eurípides Soares da Rocha, por todos os títulos merecedor daquela homenagem póstuma.

Como instituidor da Fundação figurava o Educandário "Dr. Bezerra de Menezes", custodiado pelo Instituto Assistencial Espírita de Marília. Também compareceram, apoiando a idéia, o Prefeito Dr. Armando Biava, o Vice-Prefeito, Octávio Simonaio, os vereadores: Dr. Antonio Alcalde Fernandes, Pedro Rojo Lozano Sola, a diretoria do Educandário, composta do Dr. Fábio Villaça Guimarães, Dr. Francisco B. L. de Anhaia Ferraz, Orozimbo Luiz Giraldi, Professores D. Guiomar de Carvalho Rocha, Alice Alves Caetano, e além de Hygino Muzzi Filho, os associados: Paulo Corrêa de Lara, Romildo Raineri, Sebastião G. Sobrinho, Dr. Eulier Ubaldo Guidi, Dorival Cancian, Profa. Sylvia Marina C. Cancian, Prof. Armando Augusto Alves de Mello, Roberto Caetano Cimino e Hélio Tavares Costa. A estes associados ficou o encargo do custeio das despesas necessárias à conquista do objetivo. Também, na ocasião, o instituidor reservou e doou de sua área, o terreno necessário aos prédios das Faculdades, com 8.400 metros quadrados, ao lado do Educandário.

Contribuíram decididamente para a realização do almejado: o Comendador Dr. Christiano Altenfelder Silva, que doou espontaneamente toda a sua biblioteca de advocacia e D. Yolanda Villalva de Oliveira Rocha, que ofereceu toda a biblioteca de seu falecido pai, o Dr. Carlos Villalva. Hoje, estas obras podem ser consultadas no Acervo Histórico da Biblioteca. A aprovação das Faculdades, pelo Conselho Federal de Educação, se efetivou nos Decretos Federais de Autorização nºs 66.140/70 e 66.390/70, e foram publicados no Diário Oficial da União, respectivamente, em 02 de fevereiro e 30 de março de 1970. Quando Prefeito, o Sr. Octávio Barreto Prado adquiriu do espólio de José Alfredo de Almeida, uma área de 167.291 m2, correspondente a 6,91 alqueires, à margem da Rodovia Marília-Assis, resolveu que a mesma fosse doada à Fundação, o que foi feito através da Escritura de 20/10/1971. Onde se executou o original projeto do Arquiteto Gines Velanga, para os prédios de todas as Faculdades da Fundação de Ensino "Eurípides Soares da Rocha".

O reconhecimento das Faculdades deu-se pelo Decreto nº 53.957/74, publicado no Diário Oficial da União de 19/04/1974. Crescimento com qualidade Instituição investe em laboratórios, no acervo da biblioteca e na ampliação dos espaços físicos Mantido pela Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha, o UNIVEM é uma instituição sem fins lucrativos. Por isso, investe todos os seus recursos na valorização de seus profissionais, na aquisição de novos equipamentos, construção de salas de aula e de laboratórios, compra de livros e periódicos para a biblioteca; enfim, na manutenção e na ampliação das bases da qualidade que vem sendo sua principal marca desde a criação, há quase 40 anos. Até 1995, a área física construída era de 14.405,05 m². Neste meio de ano, a área construída chegará a 28.930,07 m², que englobam 98 salas de aula, o prédio principal onde funciona o setor administrativo, dois auditórios, 20 laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica, Juizado Especial de Pequenas Causas, Núcleo de Prática em Administração, Centro de Convivência, Espaço Cultural, Biblioteca e uma Incubadora de Empresas (CIEM), instalada com a parceria do SEBRAE.

Qualidade, conforto, segurança, limpeza e modernidade são valores agregados que fazem parte do dia-a-dia da instituição. Só em tecnologia, os investimentos foram da ordem de R$ 620 mil do início de 2004 até agora, empregados na aquisição dos computadores e softwares. As cadeiras das salas de aula são estofadas e atendem aos padrões da ergonomia saudável. A Biblioteca foi ampliada: atualmente, tem 1.284 m² e é toda informatizada, o que possibilita consultas e reservas a partir de um computador, mesmo fora da instituição. Seu acervo não pára de crescer; em 2005 e início de 2006, já foram comprados livros e periódicos no valor de R$ 226.000,00. “Consciente da importância que tem uma biblioteca no processo educacional, a direção da instituição tem destinado recursos significativos ao setor”, destaca a bibliotecária-chefe, Sônia Regina Machado. O UNIVEM conta com 607 microcomputadores Destes, 591 têm acesso à Internet e 467 são para uso acadêmico (ensino, pesquisa e extensão). Instituição atende cerca de 5 mil estudantes entre alunos de graduação, pós-graduação Lato Sensu e Mestrados em Direito e Computação Quase uma instituição dentro da outra 2.000 bolsas são concedidas pelo UNIVEM atualmente. Destas, 556 são integrais (400 fornecidas diretamente pela instituição e 156 via Programa Universidade para Todos/ProUni); 1.444 são parciais (1.403 pela instituição e 41 pelo ProUni). Quadro docente de qualidade Cerca de 52% dos professores do UNIVEM são mestres ou doutores. Uma boa parte também atua diretamente no mercado de trabalho, em postos gerenciais e de destaque, trazendo uma rica experiência prática para as salas de aula. Texto publicado no Jornal da Fundação em maio de 2006.

Na rota do crescimento Sob a batuta do ex-Promotor de Justiça Luiz Carlos de Macedo Soares, a instituição instalou o Centro Universitário há três anos, duplicou sua área construída nos últimos 12 anos, abriu 17 novos cursos de graduação, dois Mestrados e mais um leque de opções em cursos de pós-graduação lato sensu.

Trabalho voluntário, paixão e muita garra. Este é o combustível que move este homem apaixonado pela Fundação e pela educação Como não tem fins lucrativos, a instituição investe todos os seus recursos na valorização de seus profissionais, na aquisição de novos equipamentos, construção de salas de aula e de laboratórios, compra de livros e periódicos para a biblioteca; enfim, na manutenção e na ampliação das bases da qualidade que vem sendo sua principal marca desde a criação, há 39 anos.

Até 1995, a área física construída era de 14.405,05 m². No final de 2006, esse número chegará a 29.798,41 m2 , que englobam 98 salas de aula, o prédio principal onde funciona o setor administrativo, dois auditórios, 20 laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica, Juizado Especial de Pequenas Causas, Núcleo de Prática em Administração, Centro de Convivência, Espaço Cultural, Biblioteca e uma Incubadora de Empresas (CIEM), instalada com a parceria do SEBRAE. Só em tecnologia, os investimentos foram da ordem de R$ 620 mil do início de 2004 até agora, empregados na aquisição de computadores e softwares. A biblioteca foi ampliada: atualmente, tem 1.284 m² e é toda informatizada, o que possibilita consultas e reservas a partir de um computador, mesmo fora da instituição. Seu acervo não pára de crescer. “É com muito orgulho que tocamos o sonho dos pioneiros, investindo nosso trabalho e nossa dedicação para fazer desta instituição, cada vez mais, um reduto da qualidade e porta-voz do futuro de milhares de jovens que aqui ingressam todos os anos”, diz o Reitor Luiz Carlos de Macedo Soares. Parte da história da instituição, ele é formado na segunda turma de Direito da casa e ocupa, desde 1995, a função de presidente da Mantenedora (a Fundação Eurípides).

O cargo de Reitor foi-lhe conferido em 2003, quando da passagem das faculdades integradas para Centro Universitário (UNIVEM). O UNIVEM conta com 610 microcomputadores Destes, 592 têm acesso à Internet e 469 são para uso acadêmico (ensino, pesquisa e extensão). Instituição atende cerca de 5 mil estudantes entre alunos de graduação, pós-graduação Lato Sensu e Mestrados em Direito e Computação Sem fins lucrativos, o UNIVEM concede atualmente 2.106 bolsas Destas, 654 são integrais (411 fornecidas diretamente pela instituição e 243 via Programa Universidade para Todos/ProUni); 1.452 são parciais (1.411 pela instituição e 41 pelo ProUni). (Dados apurados em 21/8/2006) Quadro docente de qualidade Cerca de 52% dos professores do UNIVEM são mestres ou doutores. Uma boa parte também atua diretamente no mercado de trabalho, em postos gerenciais e de destaque, trazendo uma rica experiência prática para as salas de aula. Texto publicado no Jornal da Fundação em Agosto de 2006.

Quem tem um sonho não cansa! UNIVEM comemora 40 anos da mantenedora com festa, emoção, inauguração de parque tecnológico e salas de aula “Poucas instituições filantrópicas atravessaram o tempo e cresceram como a Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha, oferecendo um bem tão precioso, que é a educação de qualidade.” A frase é do Reitor do UNIVEM e presidente da mantenedora, Luiz Carlos de Macedo Soares, na abertura da cerimônia realizada no dia 17 de agosto e que marcou o aniversário de 40 anos da Fundação. A instituição foi criada no dia 8 de agosto de 1967. O salão nobre foi tomado por centenas de professores, funcionários, estudantes da instituição e convidados. Macedo Soares fez questão de agradecer a todos pela presença e dirigiu um cumprimento especial ao pessoal da casa: “É graças ao trabalho de todos vocês, do mais simples ao mais graduado, que esta instituição chegou onde está.” À mesa, além do Reitor, tomaram assento o Dr. Isauro Pigozzi (Curador de Fundações e Promotor de Justiça), Mário Bulgarelli (prefeito de Marília), Mário Coraíni (professor do UNIVEM e vereador, representando a Câmara Municipal), Amauri Rosa (vice-presidente do Colégio Bezerra de Menezes e mantenedor da Fundação Eurípides), William Eleazar Nemer (presidente do Hospital Espírita de Marília e mantenedor da Fundação Eurípides).

Conduzindo a cerimônia, o gerente de Marketing e chefe de gabinete da Reitoria, Ivan Evangelista Júnior, destacou a presença de convidados importantes no salão nobre: educadores, alunos, empresários, profissionais liberais, mantenedores da Fundação, dirigentes de entidades assistenciais, prefeito e secretários municipais, entre muitos outros. O Jornal da Fundação colheu depoimentos de vários deles, que podem ser conferidos nas páginas a seguir. O ponto alto da festa foi, sem dúvida, a homenagem a dois mantenedores – Antônio Belisário de Souza e Joaquim Norberto de Camargo, o Quincas – que deram nome ao parque tecnológico e ao novo conjunto de salas, inaugurados no mesmo dia (veja matéria a seguir). Entre muitas outras obras, ambos foram figuras de peso na criação da Fundação. Chamados a compor a mesa, Belisário e Quincas ficaram emocionados ao receberem placas de homenagem das mãos dos mantenedores Antônio Beiro e William Eleazar Nemer. “Considero as obras espíritas de Marília como a minha casa”, disse Belisário.

“Sou muito feliz por ser espírita e ter conseguido contribuir com essa maravilhosa cidade e sua gente, que me acolheram com tanto carinho.” Entregando documentos históricos da época da criação da instituição ao Reitor Macedo Soares, Quincas agradeceu pela homenagem. “Muitos tiveram valor nesta magnífica obra que é a Fundação Eurípides e eu reverto essa honraria a todos vocês.” Após a cerimônia realizada no salão nobre, os presentes foram recepcionados para um almoço no espaço de convivência do UNIVEM. Foram muitos os momentos de emoção durante a festa do dia 17, mas um deles tocou fundo os presentes. Maria Giometti, uma grande figura do assistencialismo em Marília, com seus 94 anos e disposição à toda prova, lembrou que sonhar é preciso... sempre. “Os sonhos nascem e se constroem a cada dia, a cada hora, a cada minuto, e a Fundação foi feita assim: por gente que teve sonhos e foi à luta para realizá-los.” Quem são os homenageados Antônio Belisário de Souza nasceu em Mococa, em 1926, e mudou-se para Marília na década de 30, acompanhando os pais. A conversão ao espiritismo veio nos anos 40.

A carreira de bancário teve início na Casa Bancária Ruiz e Filhos, que viria a se tornar o futuro Bradesco, e prosseguiu no Banco do Brasil, até a aposentadoria, em 1980. Ao lado da esposa Mariazinha Possolo, Belisário foi um dos expoentes da consolidação da doutrina espírita em Marília, junto com uma geração que contava com Eurípides Soares da Rocha, Paulo Lara, Sebastião Gonçalves, Guiomar Rocha etc. Estes ilustres voluntários, entre outros, criaram várias instituições, como o Educandário Dr. Bezerra de Menezes e o Lar de Meninas Amèlie Boudet. Belisário e Mariazinha também se engajaram na administração do Hospital Espírita de Marília e da Mansão Ismael. Na seqüência, uniram-se aos pioneiros que criaram a Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha, em 1967. Belisário formou-se na primeira turma de Direito da casa, em 1974. Joaquim Norberto de Camargo, o Quincas, nasceu na vizinha Pompéia em 1939. Também bancário de carreira, passou pelo Banespa e pelo Banco do Brasil. É casado com Célia Xavier de Camargo. Quincas integrou as diretorias do Educandário Dr. Bezerra de Menezes, Associação Filantrópica de Marília, Hospital Espírita de Marília e Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha, da qual participou de todo o processo de instalação e criação de suas primeiras faculdades. Em Rolândia, juntamente com sua esposa e companheiros da Sociedade Espírita Maria de Nazaré, fundou a creche Lar Infantil João Leão Pitta e a Casa da Sopa em nome de Jesus, entidades que atualmente administra. Texto publicado no Jornal da Fundação em Agosto de 2007.

Fundação 41 anos Marília figura entre as 100 melhores do Brasil. A Fundação/Univem é parte desta conquista A cidade sobe no ranking das melhores do país para fazer carreira. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a revista Você S/A, mostra que a educação é ponto chave neste resultado. Outra pesquisa, realizada pela Firjan, aponta a cidade em 13º lugar em todo o país em qualidade de vida. As boas notícias chegam no mês em que a Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha, mantenedora do UNIVEM, personagem de peso nestas conquistas, comemora 41 anos No jargão jornalístico, quando um assunto é muito interessante e/ou importante, dizemos que ele pode “dar gancho” para várias abordagens. É esse o caso da matéria que mostra a ascensão de Marília na pesquisa elaborada pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a revista Você S/A. De 61º lugar entre as 100 melhores para fazer carreira, em 2007, a cidade saltou para a 59ª posição neste ano, à frente de capitais como Maceió (61ª colocada), Terezina (66ª), Palmas (89ª) e Porto Velho (90ª).

Outra pesquisa, elaborada pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que mede a qualidade de vida dos municípios, aponta Marília em 13º lugar no país. Um aspecto chama a atenção de cara: o peso da educação nessas conquistas. Em ambas as pesquisas, Marília saiu-se muito bem neste quesito, que considera o número de cursos de graduação, mestrado e doutorado, bem como o total de alunos matriculados e concluintes. Quem conhece a cidade sabe que a educação é seu forte. No ensino superior, suas quatro instituições (UNIVEM, UNESP, FAMEMA e UNIMAR) recebem nada menos do que 20 mil estudantes. Toda essa pujança educacional acaba por influenciar os outros resultados da cidade. “Quanto maior o nível de formação e conhecimento da população, de um modo geral, e da especialização de um número cada vez maior de profissionais, não há dúvidas de que maiores serão as oportunidades de crescimento econômico e social de uma cidade”, destaca o reitor do UNIVEM, Luiz Carlos de Macedo Soares. Com seus cursos de graduação e de pós-graduação, reconhecidos por sua qualidade, seus projetos de pesquisa e de extensão de serviços à comunidade, o UNIVEM tem sido peça chave nessa engrenagem. “Aqui, o tripé ensino-pesquisa-extensão é levado a sério”, enfatiza o reitor. Esse é nosso “gancho”. A maior parte das matérias dessa edição exibe conquistas e realizações de nossos estudantes e professores.

É o caso do espetacular resultado de nossos alunos de Direito no concurso para estagiários da Defensoria Pública de São Paulo, no qual conquistaram 32 das 34 vagas. Ou, ainda, a história de ex-alunos que são destaque em suas empresas, como Ednilson Antonio Aguiar, Assistente Sênior de Exportação na Jacto; Lúcio Felippe de Mello Neto, consultor em Gerência de Processos de Negócio da Ícaro Technologies; Carlos Augusto Candella, recém-aprovado em concurso de professores... entre outros, que ilustram as páginas desta edição e evidenciam que a educação de qualidade faz a diferença no mercado de trabalho. O resultado do último Exame da OAB, mostrando que o índice do UNIVEM é quatro vezes maior do que a média, também é revelador.

“É assim que nós, do UNIVEM, contribuímos para que Marília e região desenvolvam-se cada vez mais, para que a economia cresça, para que surjam novos empregos, enfim, para que a população tenha uma vida melhor”, conclui Macedo Soares O professor Reginaldo Arthus, pró-reitor de Desenvolvimento Institucional e de Novos Negócios do UNIVEM e coordenador do Centro de Educação Continuada (CEC), lembra que os principais países centrais que se desenvolveram social e economicamente na contemporaneidade têm um ponto em comum: todos reduziram sensivelmente suas desigualdades sociais internas. “Não só desigualdade de renda, mas também de oportunidades, de cidadania, de padrão de consumo, de justiça e do acesso à política”, destaca. Arthus frisa que há vários vetores importantes de promoção da redução da desigualdade, mas dois deles são basilares: a saúde e a educação.

“Duas áreas da política social nas quais nossa querida Marília é muito bem servida e provisionada”, relaciona. “Portanto, não é à toa e nem mesmo por sorte que Marília encontra-se entre os 5% dos principais municípios do país que as pessoas devem escolher para construir e alavancar suas carreiras profissionais”, prossegue o docente. Parabenizando a instituição por seus 41 anos de vida, ele não titubeia em afirmar: “A Fundação e o UNIVEM são sujeitos principais dessa Marília potencializadora de redução de desigualdades." Pesquisa da FGV/Você S/A confere peso maior à educação A Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ) listou 127 cidades como ponto de partida. Elas fazem parte do grupo dos 5% maiores municípios do país, com pelo menos 170 mil habitantes e R$ 210 milhões em depósitos à vista. Para definir e classificar as 100 melhores para fazer carreira, a pesquisa considerou três indicadores: - Educação (peso 3): Corresponde ao número de matrículas e oferta de cursos de graduação, mestrado e doutorado. - Vigor econômico (peso 2): Arrecadação per capita do Imposto sobre Serviços e Produto Interno Bruto (PIB) municipal. - Saúde (peso 1): Número de leitos e de profissionais de saúde para cada 1.000 habitantes.

De acordo com Moisés Balassiano, coordenador da pesquisa e professor da FGV/RJ, o maior peso conferido à educação se explica por sua influência decisiva. A oferta de cursos de graduação, especializações, mestrado e doutorado de qualidade é decisiva para dar sustentação ao crescimento e desenvolvimento dos municípios. “As cidades que oferecem as melhores alternativas de formação e atualização proporcionam aos profissionais oportunidade para crescer no mundo dos negócios e lidar com problemas cada vez mais complexos”, diz Balassiano. A cidade cresce... Os bons resultados de Marília, expressos nas pesquisas da FGV/Você S/A e da Firjan, traduzem um desenvolvimento que pode ser sentido nas ruas da cidade.

As transformações e mudanças acontecem com muita força: inauguração da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Juscesp), recorde de contratações no comércio, inauguração do calçadão, novas lojas nos shoppings, mais quatro agências de automóveis instaladas em curto espaço de tempo, ampliação e modernização das redes de supermercado (Kawakami, Tauste e Preço Certo), instalação de mais um grande supermercado (Confiança), ampliação da fábrica da Coca-Cola com 700 novos empregos, mais um trecho da SP 294 em duplicação, inauguração da sede própria da ACIM, aumento das exportações e do número de países que recebem produtos de Marília ou da região. Naturalmente, a cidade tem seus problemas. “Marília pode ocupar posições ainda melhores”, sinaliza o arquiteto Miguel Sampaio de Souza e Silva, do Escritório Regional de Planejamento/Erplan (Diário de Marília, 29/7/2008). Ele defende, entre outras medidas, um maior incentivo ao agronegócio. Para o chefe de gabinete e gerente de Marketing do UNIVEM, Ivan Evangelista Júnior, enfrentar os problemas e transformá-los em soluções é, justamente, o grande desafio da educação.

“Os bons profissionais e os alunos em formação ou especialização no UNIVEM são a maior contribuição que podemos dar ao desenvolvimento da cidade e da região”, pontua. ... a educação dá os alicerces Melhor do que falar da importância da educação é mostrar, na prática, como ela pode definir os rumos da vida das pessoas e da sociedade como um todo. Marcos Calil é um bom exemplo. Graduado em Ciências Contábeis pelo UNIVEM, em 1982, ele alia uma bem sucedida carreira, à frente do Escritório Calil.Con Assessoria Contábil, com postos de destaque em órgãos representativos da categoria. Calil é ex-presidente do Sindicato dos Contabilistas de Marília e da Associação dos Contabilistas de Marília; atualmente, é presidente da mantenedora da Junta Comercial do Estado de São Paulo em Marília e diretor regional do Sescon/SP. Após a graduação, cursou uma especialização em Controladoria e Finanças no UNIVEM.

Embora considere o mercado de trabalho “aquecido”, Calil faz uma ressalva: “Apesar dos ótimos indicadores de Marília quando o assunto é educação, noto que a busca por profissionais qualificados ainda é uma dificuldade para as empresas. “Há uma grande demanda por pessoas bem formadas, com base teórica sólida e preparo para enfrentar a prática”, destaca. Anderson Panciera é outro nome que traduz a importância da educação no mercado de trabalho. Graduado em Gestão de Negócios pelo IST/UNIVEM, em 2006, ele não perdeu tempo e, logo no começo de 2007, ingressou num MBA em Controladoria e Finanças na casa, curso concluído neste mês. Ele conta que começou estagiando como agente de negócios na Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM) e, hoje, é consultor de serviços da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), tendo 58 cidades sob sua responsabilidade. Panciera considera decisivos os cursos feitos no UNIVEM. “Aprendi muito e ganhei confiança para ascender na carreira”, diz.

E essa história não pára por aqui. Nas páginas a seguir, leia matérias que mostram alunos e ex-alunos do UNIVEM que vêm aliando boa formação e garra pessoal para conquistar seu lugar ao sol no mercado de trabalho. Fundação 41 anos Os números do UNIVEM. Alicerce para a educação mariliense 3.564 É o total de alunos concluintes em cursos de graduação nos últimos cinco anos. 1.355 É o número de profissionais que se pós-graduaram no Centro de Educação Continuada (CEC) de 2003 a 2008. 208 É o total de mestres formados pelos cursos de pós-graduação stricto sensu em Direito e Ciência da Computação da instituição. 29.000 m2 É a área construída do UNIVEM. 57.540 É a quantidade de exemplares de livros, revistas, fitas de vídeo e CD’s disponíveis na biblioteca do UNIVEM. 630 computadores Destes, 613 estão interligados à Internet e 500 são usados pelos alunos. Radiografia dos municípios aponta Marília em 13º quanto à qualidade de vida A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) acaba de fechar um mapa que mostra a quantas anda a qualidade de vida nos municípios brasileiros.

O estudo traça um comparativo entre os anos de 2000 e 2005. O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) foi criado para suprir a inexistência de um parâmetro de medida do desenvolvimento socioeconômico dos municípios e tem abrangência nacional. Ele é similar ao IDH-M, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para medir a qualidade de vida nos países. O IFDM considera três indicadores: emprego e renda, educação e saúde. Quanto mais próximo de 1, melhor o resultado obtido pelo município. Em 2005, dos cem melhores classificados, 87 são paulistas, todos eles localizados no interior do estado. A capital, São Paulo, ficou na 109ª posição. Em 2005, Marília aparece em 13º lugar com melhor qualidade de vida entre os municípios do país, com sensível melhora em relação a 2000. Acompanhe no quadro e veja que a educação, mais uma vez, foi determinante para a cidade: IFDM Brasil (2005) IFDM Marília (2005) Emprego e renda 0,6960 0,8044 Educação 0,6850 0,9531 Saúde 0,7576 0,9171 Média geral 0,7129 0,8915 • Em 2000, a média geral de Marília havia sido de 0,7717, correspondente à 56ª posição entre os municípios brasileiros.