Localização:São Carlos - São Paulo
Duração:4 Anos
Tipo:Carreiras Universitárias
Modalidade:Presenciais
Características
Curso
A biotecnologia inaugurou, nas últimas décadas, uma verdadeira revolução na medicina, na agricultura e até mesmo no comportamento das pessoas, com técnicas capazes de, literalmente, mudar a natureza dos seres vivos. Para quem pretende conhecer a fundo e trabalhar com essas inovações, o curso de graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC oferece a formação ideal.
O curso, criado em 2006, é o primeiro do gênero na América Latina e forma profissionais para pesquisa, docência e desenvolvimento de tecnologias em indústrias do setor farmacêutico, biomédico e agroindustrial. A inspiração para o curso veio de experiências de sucesso nessa área obtidas por universidades do exterior, com participação direta de docentes do IFSC em diversos trabalhos de pesquisa e pós-graduação em física biomolecular.
A experiência do instituto nessa área envolve, por exemplo, o Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME), um programa de pesquisa, inovação e difusão de conhecimento financiado pela FAPESP. O IFSC também é pioneiro em diversas áreas de pesquisa na interface entre física, biologia e medicina, com sistemas de ressonância magnética nuclear, aplicações de laser em saúde, cristalização de proteínas e desenvolvimento de fármacos contra doenças parasitárias.
A base de conhecimentos do curso é a abordagem molecular dos fenômenos biológicos, envolvendo de física, biologia molecular e bioquímica. Os estudantes recebem conceitos e técnicas para diagnosticar problemas, fazer modelagens, além de experimentação e simulação computacional. Esses conhecimentos integram-se a aplicações biotecnológicas mais específicas, como planejamento e modelagem de medicamentos, engenharia genética e de proteínas, biomateriais, nanobiotecnologia e bioinformática.
Currículo
O curso de graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares teve seu currículo concebido a partir de uma sólida formação em física básica, atômica, molecular e quântica. Essa base dá ao aluno um conhecimento aprofundado das leis físicas e químicas que governam a formação, a estrutura e as propriedades das moléculas biológicas e suas interações em nível celular.
Essa formação exige também conhecimentos em matemática (fundamental e avançada), além de química (bioquímica e química medicinal) e biologia (molecular, estrutural, genética e microbiologia). Também fazem parte do currículo do curso técnicas de programação computacional e conceitos de estrutura e bases de dados, essenciais para a bioinformática.
O currículo do curso abrange 3.180 horas, em disciplinas distribuídas por oito semestres. A interdisciplinaridade é uma característica essencial do curso, que tem como eixo central os conhecimentos profundos sobre estrutura da matéria, radiação eletromagnética e seu uso como ferramenta para o estudo da matéria biológica.
A esse núcleo curricular somam-se disciplinas sobre planejamento e modelagem biomolecular, engenharia genética e de proteínas, biomateriais e biossensores, tecnologia enzimática, caracterização de biomoléculas e, por fim, um núcleo de bioinformática, com análise de seqüências gênicas, reconhecimento de padrões, sistemas inteligentes e mineração de dados. Confira a grade curricular completa.
Nas diversas disciplinas, a aprendizagem é marcada por atividades de solução de problemas multidisciplinares concretos, com diagnóstico, pesquisa, experimentação, proposta de solução, planejamento, modelagem, implementação, elaboração de relatório e apresentação dos resultados. Também há um forte estímulo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de habilidades não-técnicas, incluindo comunicação, aprendizagem adaptativa e trabalho em equipe.
Mercado de trabalho
O curso de graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares capacita seus estudantes para atuar em empresas de biotecnologia e equipes interdisciplinares de pesquisa e desenvolvimento. Esse mercado, que está em franca expansão, envolve indústrias farmacêuticas, agroindústrias, universidades, institutos de pesquisa, hospitais, laboratórios de análises clínicas, agências governamentais, entre outros setores.
Na indústria, esses profissionais poderão atuar nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e também na gestão e operação de processos que requeiram um controle detalhado sobre fenômenos moleculares, como na produção de remédios e alimentos. Podem também planejar e desenvolver testes de qualidade de novos produtos, inclusive em equipes dedicadas aos estudos de bioequivalência de medicamentos genéricos e similares.
Nas agências do governo, pode-se trabalhar com testes e controle de qualidade de produtos biológicos, por exemplo, estabelecendo critérios de segurança para produtos, processos e dispositivos. Os profissionais da área podem, ainda, atuar como consultores e assessores técnicos para produtos biotecnológicos ou mesmo criar suas próprias empresas, a partir do estímulo do curso ao empreendedorismo de base tecnológica.
Por ser um mercado emergente no Brasil, é difícil estimar perspectivas salariais para a área. Um estudo realizado pela revista The Scientist e por uma empresa de consultoria divulgado em 2001 [leia mais] mostrou que a média salarial dos profissionais de bioengenharia molecular, bioinformática e pesquisa clínica é de 77 mil dólares anuais (cerca de 160 mil reais). Isso representa até 40% mais do que o salário médio pago aos profissionais das ciências da vida em geral.
Visite a empresa IFSC Jr. e conheça algumas oportunidades de ingresso no mercado de trabalho.
A biotecnologia inaugurou, nas últimas décadas, uma verdadeira revolução na medicina, na agricultura e até mesmo no comportamento das pessoas, com técnicas capazes de, literalmente, mudar a natureza dos seres vivos. Para quem pretende conhecer a fundo e trabalhar com essas inovações, o curso de graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC oferece a formação ideal.
O curso, criado em 2006, é o primeiro do gênero na América Latina e forma profissionais para pesquisa, docência e desenvolvimento de tecnologias em indústrias do setor farmacêutico, biomédico e agroindustrial. A inspiração para o curso veio de experiências de sucesso nessa área obtidas por universidades do exterior, com participação direta de docentes do IFSC em diversos trabalhos de pesquisa e pós-graduação em física biomolecular.
A experiência do instituto nessa área envolve, por exemplo, o Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME), um programa de pesquisa, inovação e difusão de conhecimento financiado pela FAPESP. O IFSC também é pioneiro em diversas áreas de pesquisa na interface entre física, biologia e medicina, com sistemas de ressonância magnética nuclear, aplicações de laser em saúde, cristalização de proteínas e desenvolvimento de fármacos contra doenças parasitárias.
A base de conhecimentos do curso é a abordagem molecular dos fenômenos biológicos, envolvendo de física, biologia molecular e bioquímica. Os estudantes recebem conceitos e técnicas para diagnosticar problemas, fazer modelagens, além de experimentação e simulação computacional. Esses conhecimentos integram-se a aplicações biotecnológicas mais específicas, como planejamento e modelagem de medicamentos, engenharia genética e de proteínas, biomateriais, nanobiotecnologia e bioinformática.
Currículo
O curso de graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares teve seu currículo concebido a partir de uma sólida formação em física básica, atômica, molecular e quântica. Essa base dá ao aluno um conhecimento aprofundado das leis físicas e químicas que governam a formação, a estrutura e as propriedades das moléculas biológicas e suas interações em nível celular.
Essa formação exige também conhecimentos em matemática (fundamental e avançada), além de química (bioquímica e química medicinal) e biologia (molecular, estrutural, genética e microbiologia). Também fazem parte do currículo do curso técnicas de programação computacional e conceitos de estrutura e bases de dados, essenciais para a bioinformática.
O currículo do curso abrange 3.180 horas, em disciplinas distribuídas por oito semestres. A interdisciplinaridade é uma característica essencial do curso, que tem como eixo central os conhecimentos profundos sobre estrutura da matéria, radiação eletromagnética e seu uso como ferramenta para o estudo da matéria biológica.
A esse núcleo curricular somam-se disciplinas sobre planejamento e modelagem biomolecular, engenharia genética e de proteínas, biomateriais e biossensores, tecnologia enzimática, caracterização de biomoléculas e, por fim, um núcleo de bioinformática, com análise de seqüências gênicas, reconhecimento de padrões, sistemas inteligentes e mineração de dados. Confira a grade curricular completa.
Nas diversas disciplinas, a aprendizagem é marcada por atividades de solução de problemas multidisciplinares concretos, com diagnóstico, pesquisa, experimentação, proposta de solução, planejamento, modelagem, implementação, elaboração de relatório e apresentação dos resultados. Também há um forte estímulo ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de habilidades não-técnicas, incluindo comunicação, aprendizagem adaptativa e trabalho em equipe.
Mercado de trabalho
O curso de graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares capacita seus estudantes para atuar em empresas de biotecnologia e equipes interdisciplinares de pesquisa e desenvolvimento. Esse mercado, que está em franca expansão, envolve indústrias farmacêuticas, agroindústrias, universidades, institutos de pesquisa, hospitais, laboratórios de análises clínicas, agências governamentais, entre outros setores.
Na indústria, esses profissionais poderão atuar nas áreas de pesquisa e desenvolvimento e também na gestão e operação de processos que requeiram um controle detalhado sobre fenômenos moleculares, como na produção de remédios e alimentos. Podem também planejar e desenvolver testes de qualidade de novos produtos, inclusive em equipes dedicadas aos estudos de bioequivalência de medicamentos genéricos e similares.
Nas agências do governo, pode-se trabalhar com testes e controle de qualidade de produtos biológicos, por exemplo, estabelecendo critérios de segurança para produtos, processos e dispositivos. Os profissionais da área podem, ainda, atuar como consultores e assessores técnicos para produtos biotecnológicos ou mesmo criar suas próprias empresas, a partir do estímulo do curso ao empreendedorismo de base tecnológica.
Por ser um mercado emergente no Brasil, é difícil estimar perspectivas salariais para a área. Um estudo realizado pela revista The Scientist e por uma empresa de consultoria divulgado em 2001 [leia mais] mostrou que a média salarial dos profissionais de bioengenharia molecular, bioinformática e pesquisa clínica é de 77 mil dólares anuais (cerca de 160 mil reais). Isso representa até 40% mais do que o salário médio pago aos profissionais das ciências da vida em geral.
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