Graduação em Engenharia Agrícola (Pelotas, Rio Grande do Sul)

A Engenharia Agrícola é o elo entre dois importantes campos da Ciência: a Engenharia e a Agricultura. Fundamentando-se em conhecimentos de Ciências Exatas e Tecnológicas e complementando-se com informações de Ciências Agrárias, a Engenharia Agrícola busca a solução de problemas relativos ao desenvolvimento ou adaptação dos meios necessários ao aumento de eficiência de empreendimentos agrícolas. Este ramo da Engenharia existe há quase um século na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil o primeiro curso de graduação foi criado em 1972, na Universidade Federal de Pelotas, e vem-se destacando cada vez mais no cenário agrícola nacional. Pioneiro no país, o Curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas foi criado em 27 de outubro de 1972 e reconhecido pelo Ministério da Educação e da Cultura em 2 de fevereiro de 1978, sendo oficializado através do Decreto Presidencial no 81.295/78. Sua criação resultou dos estudos iniciados em 1970 pela Universidade Federal de Pelotas, contando com o apoio do Instituto Interamericano de Ciências Agrárias (IICA), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Embora a primeira turma de alunos tenha iniciado seus estudos em março de 1973, o currículo mínimo para cursos de graduação em Engenharia Agrícola só foi fixado pelo Conselho Federal de Educação em agosto de 1974, através de sua Resolução no 31. Neste mesmo ano, o Curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas elaborou seu primeiro currículo pleno. A partir de então, tendo uma visão mais clara das necessidades do mercado de trabalho e considerando as atribuições profissionais do Engenheiro Agrícola, modificações curriculares têm sido introduzidas periodicamente. Desde o ano de 1977, quando aconteceu a solenidade de graduação da primeira turma de Engenheiros Agrícolas do Brasil (foto ao lado), até a presente data, a Faculdade de Engenharia Agrícola formou mais de 450 profissionais, que hoje atuam por todo o Brasil e mesmo no Exterior. As atividades do Engenheiro Agrícola são reguladas pelo CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA , ARQUITETURA E AGRONOMIA (CONFEA). A Resolução n° 256, de 27 de maio de 1978, apresenta a seguinte redação: Compete ao Engenheiro Agrícola o desempenho das atividades 01 a 18 do Artigo 1o da Resolução 218 do CONFEA, referentes à aplicação de conhecimentos tecnológicos para a solução de problemas relacionados à produção agrícola, envolvendo energia, transporte, sistemas estruturais e equipamentos, nas áreas de solos e águas, construções para fins rurais, eletrificação, máquinas e implementos agrícolas, processamento e armazenamento de produtos agrícolas, controle de poluição em meio rural, seus serviços afins e correlatos. As atividades profissionais do Engenheiro Agrícola poderão ser desenvolvidas em diversos campos, como: empresas agrícolas; empresas de consultoria e projetos; indústrias de máquinas e implementos agrícolas; instituições públicas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico ; instituições públicas de desenvolvimento regional ; magistério superior e de nível médio. Além das a usuais atividades de classe, existem muitas outras que oportunizam a participação dos alunos. Algumas delas exigem o preenchimento de certos requisitos, outras só necessitam disposição e entusiasmo; algumas permitem remuneração, através de bolsas, outras oferecem como recompensa a aquisição de experiência e a satisfação de desenvolver um trabalho importante. Seja como for, estas atividades estimulam o crescimento intelectual dos estudantes, fortalecendo a noção de trabalho em conjunto e forjando lideranças. Algumas dessas atividades são apresentadas abaixo. Diretório Acadêmico PET (Programa Especial de Treinamento) INNOVA Empresa Júnior de Eng. Agrícola Bolsa de Iniciação Científica Monitoria Estágios