Graduação em Engenharia de Produção (Bacharelado) (São Carlos, São Paulo)

Centro Universitário Central Paulista

Diploma oferecido:Engenheiro de Produção

Localização:São Carlos - São Paulo

Tipo:Carreiras Universitárias

Modalidade:Presenciais

Características

O CURSO:

O curso de Engenharia de Produção oferecido pela UNICEP visa formar um profissional com capacidade para desenvolver atividades ligadas ao projeto, à operação, à gestão de sistemas de trabalho e de sistemas de produção, objetivando a obtenção de produtos ou serviços; analisar e estudar a organização espacial dos locais de trabalho; executar o planejamento, organização, acompanhamento e controle de processos produtivos; e, ainda, realizar análises econômicas referentes às decisões a serem tomadas em cada passo do processo produtivo.

No mercado de trabalho, o engenheiro de produção é peça fundamental em indústrias e empresas de quase todos os setores, pois reúne conhecimentos para atuação em projeto e gestão de sistemas produtivos, em sistemas de informação, automação industrial, organização e estratégias empresariais.

Histórico do Curso de Engenharia de Produção;

Histórico do Curso de Engenharia de Produção da UNICEP.


HISTÓRICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO:

A primeira forma de produção surgiu com os artesãos, que participavam de todas as fases de um processo de fabricação. O artesão criava o produto, fabricava, negociava sua venda e o entregava ao consumidor. Com o tempo suas encomendas aumentaram e houve a necessidade de contratar mão-de-obra. Era preciso então organizar a produção. Novas formas organizacionais foram aparecendo e já no mundo capitalista, surgem as manufaturas caracterizadas pela concentração de trabalhadores no mesmo local de trabalho, exercendo operações iguais.

Com a Revolução Industrial, o sistema homem-máquina se tornou complexo, pois as plantas industriais aumentaram revolucionando o modo de produção antigo. Nesse contexto, surge a figura do ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO.

Novas contribuições vieram dos EUA, no final do século XIX e início do século XX, com o surgimento e desenvolvimento do denominado "Scientific Management" (Administração Científica), preconizado por F.W. Taylor, Frank e Lillian Gilbreth, H.L. Gantt, dentre outros. Apesar de muito criticada e controvertida, a Administração Científica passou a ser introduzida por consultores que se rotulavam "Industrial Engineers" e criaram o rótulo "Industrial Engineering", como ainda hoje a Engenharia de Produção é mais conhecida nos EUA e em alguns outros países.

No Brasil, a primeira instituição de ensino a abordar a área de Engenharia de Produção foi a Escola Politécnica da USP, com a criação de um curso especializado em 1957, como opção do curso de Engenharia Mecânica. A primeira turma se formou em 1959 e só em 1961 as disciplinas específicas foram reunidas em um departamento.

O grande motivador desse novo curso foi o forte processo de industrialização vivido pelo país naquela época, particularmente com a instalação das indústrias automobilísticas na região do ABCD paulista.
Em 1971 surgiu o segundo curso de Engenharia de Produção, na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na década de 70 surgiram cursos nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, São Carlos, São Bernardo do Campo, Piracicaba, Florianópolis e Caxias do Sul.

Em 1976 a Engenharia de Produção foi definida como habilitação profissional podendo se ligar a qualquer área de engenharia (Resolução 48/76 do C.F.E.). Sua aplicação fica limitada, ao menos teoricamente, a essas grandes áreas da engenharia (Civil, Metalúrgica, Química, Mecânica, Minas e Elétrica), excluindo-se de seu campo de atuação as empresas de serviços, as empresas do setor primário, etc.

Em 1977, a Resolução 10/77 do C.F.E. torna obrigatório, dentro das matérias de Formação Profissional Específica, as disciplinas: Controle de Qualidade, Métodos de Pesquisa Operacional, Planejamento e Controle da Produção, Estudo de Tempos e Métodos e Projeto do Produto e da Fábrica. A partir desse conjunto de disciplinas profissionais específicas, da definição do objeto de trabalho de engenheiro de produção e de algumas áreas básicas, os currículos foram definidos, levando-se também em consideração ênfases de interesses de cada instituição, áreas de aplicação, aspectos regionais, etc.

Em 1981 realizou-se na UFSCar o I ENEGEP (Encontro Nacional de Ensino de Graduação de Engenharia de Produção) cujo objetivo era realizar um diagnóstico e levantar propostas que visassem melhorias do ensino. Hoje, ENEGEP significa Encontro Nacional de Engenharia de Produção.

O XV ENEGEP, que ocorreu em 1995, na Universidade Federal de São Carlos, deu início à fase internacional do evento, constituindo-se no I Congresso Internacional de Engenharia Industrial e reunindo trabalhos e pessoas de vários países para discutir a Engenharia de Produção.
A partir de 1986, o ENEGEP passou a ser uma das atividades apoiadas pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). Essa entidade agrega os profissionais, pesquisadores, estudantes e professores interessados no desenvolvimento da Engenharia de Produção no Brasil.

A discussão sobre a atuação profissional do Engenheiro de Produção e a estrutura curricular do curso, desencadeou o processo que resultou na proposta de criação da grande área de Engenharia de Produção, encaminhada pela ABEPRO e pelos cursos de Engenharia de Produção como contribuição para a elaboração das novas diretrizes curriculares, em atendimento ao Edital 04/97 da SESu/MEC.

Dentro deste processo, seguiu também uma definição da Engenharia de Produção, que vem norteando as estruturas dos atuais cursos: "Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados de matemática, física e ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto de engenharia". PERFIL DO PROFISSIONAL:

O curso de Engenharia de Produção do UNICEP visa formar profissionais com formação plena segundo o Conselho Federal de Educação (CFE). Seus egressos estarão capacitados a desenvolver atividades ligadas ao projeto, à operação e à gestão de sistemas de trabalho e de sistemas de produção visando à obtenção de produtos ou serviços; para analisar e estudar a organização espacial dos locais de trabalho e executar o trabalho de planejamento, organização, acompanhamento e controle de processos produtivos; realizar análises econômicas referentes às decisões a serem tomadas a cada passo do processo produtivo. Além disso, esses profissionais estarão com base para ingressarem em cursos de pós-graduação "stricto sensu" para a sua maior capacitação em ensino e pesquisa (carreira acadêmica).

As atribuições do Engenheiro de Produção, discriminadas pela Resolução CNE/CES nº. 1.362/2001 do Conselho Nacional de Educação, inclui todas as atividades gerais atribuídas ao Engenheiro de Produção.

Para tanto, o Engenheiro de Produção formado pelo UNICEP, terá uma sólida formação nas áreas básicas de Cálculo, Química e Física, bem como uma abrangência nas áreas de Gerência da Produção, Qualidade, Ergonomia e Segurança do Trabalho, Gestão Econômica, Engenharia do Produto, Pesquisa Operacional, Estratégia e Organizações, Gestão da Tecnologia, Sistemas de Informação, Gestão Ambiental, em conformidade com as Diretrizes Curriculares do SESu-MEC (2005).

Aptidões Esperadas do Egresso;

Funções que os Egressos poderão exercer no Mercado de Trabalho;

Classes de Problemas que os Egressos estarão capacitados a resolver.
APTIDÕES ESPERADAS DO EGRESSO:

O curso de Engenharia de Produção compreende conteúdos e atividades que constituem base consistente para a formação de um profissional capaz de atender ao perfil descrito no item PERFIL DO FUTURO PROFISSIONAL.

Assim sendo, o curso tem como objetivo desenvolver nos seus alunos, as seguintes aptidões:

Ser capaz de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;
Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;
Ser capaz de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;
Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;
Ser capaz de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;
Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade;
Ser capaz de compreender a interrelação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos;
Ser capaz de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas.
Dar aulas no terceiro grau nos cursos de Engenharia, Administração e no nível técnico.

FUNÇÕES QUE OS EGRESSOS PODERÃO EXERCER NO MERCADO DE TRABALHO:

Os egressos deverão estar capacitados a assumir funções em diferentes níveis dentro das organizações, seja de execução, gerenciamento ou de direção, para as quais seguem algumas atividades e responsabilidades técnicas inerentes à função (diretor, administrador, gerente, projetista, coordenador, engenheiro, pesquisador, professor, dentre outras):

Gerente de Produção atuando em Planejamento e Controle da Produção, Organização e Planejamento da Manutenção, Logística e Distribuição;
Gerente de Qualidade trabalhando com Controle Estatístico de Qualidade, Normalização e Certificação, Inspeção e Ensaios;
Analista de Custos de Produção;
Analista de Projetos de Investimentos;
Engenheiro do Produto atuando no Planejamento e Projeto do Produto;
Engenheiro de Projeto de Fábrica: Análise de Localização, Instalações Industriais, Arranjo Físico e Movimentação de Materiais;
Engenheiro do Trabalho, nas áreas de Organização, Ergonomia, Higiene e Segurança do Trabalho;
Ensino, pesquisa e extensão.

CLASSES DE PROBLEMAS QUE OS EGRESSOS ESTARÃO CAPACITADOS A RESOLVER:

As classes de problemas que os egressos estarão capacitados a resolver incluem efetivamente os problemas multidisciplinares. No caso, além de alguns problemas típicos tratados por um bacharel em Engenharia de Produção, os egressos estarão capacitados também a resolver problemas complexos, tais como:

Problemas complexos de restrição de recursos (“gargalos”) no processo de produção, ocasionando atrasos na fabricação do produto e consequentemente atrasando a entrega deste ao cliente;
Problemas complexos de previsão de demanda e vendas, que refletem em problemas de estocagem de produtos;
Problemas complexos de projeto e fabricação de produtos, no que diz respeito às suas características funcionais, à sua manufatura, que por sua vez refletirão nas vendas deste;
Problemas complexos de administração dos recursos materiais, pois esta tem impacto direto na lucratividade da empresa e qualidade dos produtos, necessitando então de uma gestão operacional que vise a satisfação do cliente;
Problemas complexos de localização de fábrica, pois com a globalização a competição se tornou acirrada e as grandes fábricas são dimensionadas e projetadas em centros de excelência;
Problemas complexos de localização de empresas de serviços, pois estas também entraram na era da globalização, levando seus serviços e produtos, devidamente regionalizado, a diversas partes do mundo;
Problemas complexos relacionados a seleção de alternativas de investimentos, que são providos de fatores técnicos, financeiros e sociais, procurando selecionar aquela alternativa que forneça a otimização dos recursos;
Problemas complexos de tratamento dos dados dos custos de fabricação dos produtos ou serviços, pois o custo deve refletir a empresa e servir de base para atender as exigências legais quanto à apuração de resultados de suas atividades e avaliação de estoques, como também para a tomada correta de decisões.







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