Graduação em Engenharia Elétrica (São Caetano do Sul, São Paulo)

Torna-se quase inconcebível a visão de um mundo sem a energia elétrica, energia que é a matéria-prima básica do engenheiro eletricista. Anteriormente denominado engenheiro eletrotécnico, o atual engenheiro eletricista atua na geração, distribuição e conversão eficiente da energia elétrica. Muito além da geração convencional (hidráulica ou térmica), hoje é ponto obrigatório a análise de fontes alternativas de energia (eólica, solar ... ). Cada vez mais, as unidades geradoras de pequeno porte estão presentes, levando a desafios crescentes na área de distribuição da energia, convergindo para redes inteligentes e toda uma nova regulamentação do setor. Esses aspectos são ainda mais evidenciados pela imensidão territorial de nosso país.
Paralelamente, é cada vez mais comum, e sustentavelmente necessário, que sistemas motrizes impulsionados por combustíveis fósseis sejam substituídos por motores elétricos, como presenciamos na indústria dos meios de transporte.
A Mauá oferece ao seu aluno de Engenheira Elétrica uma formação que, além de fortemente alicerçada nos conceitos fundamentais da engenharia, permeia e entrelaça as áreas de conversão de energia, regulamentação, proteção, distribuição e energias alternativas. Embora científica e tecnológica, a formação também prima pelos aspectos humanísticos e sociais que fazem do profissional um elemento de atuação diferencial para a sociedade.
No curso de Engenharia oferecido pela Mauá, a 1.ª série é comum para todos os alunos. A opção do aluno pela habilitação a ser cursada ocorre por ocasião de sua matrícula na 2.ª série.
Saiba Mais sobre o Curso
Campos de atuação
Quais são as áreas de atuação do engenheiro eletricista?
O engenheiro eletricista atua na sua área tecnológica, em:
• consultoria;
• projetos de instalações elétricas;
• especificação e venda técnica;
• programas de supervisão e ampliação de sistemas elétricos;
• projeto de sistemas de conversão de energia;
• perícia técnica;
• pesquisa e ensino superior;
• regulamentação.
Em que tipos de empresas o engenheiro eletricista pode trabalhar?
• empresas geradoras de energia;
• empresas de distribuição de energia;
• empresas de instalações elétricas (residenciais, comerciais e industriais);
• empresas de equipamentos eletromecânicos (automação, transporte…);
• instituições de ensino superior;
• instituições públicas;
• laboratórios de ensaios de produtos eletroeletrônicos (eficiência energética e segurança).
Como é o mercado atual de trabalho (vagas, concorrência, perfil profissional exigido, formação necessária, salário médio inicial e no topo da carreira)?
Quais as perspectivas do mercado em médio e longo prazos?
A necessidade de investimentos para a expansão da infraestrutura do país, aliada à situação econômica atual, torna o engenheiro eletricista um profissional disputado pelo mercado. Não bastasse o crescimento de demanda pela geração e distribuição de energia, a regulamentação do setor vem abrindo inúmeros campos de atuação para o profissional da área. Também é crescente a procura por sistemas de conversão de energia mais eficientes e menos danosos ao meio ambiente - tomemos como exemplo os investimentos em veículos híbridos e elétricos - inserindo o engenheiro eletricista em empresas das mais diversas áreas.
Trata-se de um mercado que não se restringe às grandes empresas ou às principais capitais do país. O profissional graduado numa instituição de primeira linha e detentor do conhecimento científico e tecnológico é disputado pelos mais diversos segmentos, seja no Brasil, seja no exterior. O piso salarial de um engenheiro é de 8,5 salários mínimos (Lei n.º 4.950-A/66). A evolução salarial dependerá da área de atuação e do desenvolvimento profissional de cada engenheiro, podendo este seguir a carreira técnica ou administrativa.
Como é a entrada no mercado de trabalho?
Quais são as dificuldades no início de carreira?
Qual a importância do estágio e como obter o melhor proveito dele?
De forma geral, as empresas oferecem as melhores oportunidades aos formandos dos cursos de primeira linha. Muitas vezes, o recém-graduado é contratado pela empresa em que estagiava ao final do curso, por isso o estágio pode ser determinante no início da carreira. Ele contribui para a formação profissional, permite que o aluno atue em várias áreas da empresa e, consequentemente, possa identificar a mais compatível com seu perfil e interesse. É importante que o estágio complemente a formação do aluno, sem comprometer o aproveitamento do curso. O estágio deve ser tratado como uma forma de aprendizado e de aquisição de experiência.
No início, o engenheiro trabalha em equipes constituídas também por profissionais com maior experiência. Futuramente pode optar por uma carreira técnica ou por uma administrativa. Cada vez é mais comum que profissionais de grande experiência e conhecimento atuem como consultores e estabeleçam uma relação empresarial.
É possível conciliar trabalho e estudo?
Nos primeiros anos, ou seja, até a 3.ª série, é preciso ser prudente ao conciliar o curso com as atividades profissionais, em decorrência da própria adaptação ao sistema acadêmico do Ensino Superior e da importância da formação básica dentro da engenharia. Porém, a partir da 4.ª série, a distribuição das aulas e a carga horária visam facilitar a realização do estágio.