Graduação em Engenharia Química (São Caetano do Sul, São Paulo)

Ao estudante de Engenharia Química a Escola oferece condições para o desenvolvimento de uma sólida base técnico-científica, para a formação necessária à execução das atividades típicas do Engenheiro Químico, como: controle e administração de processos de fabricação, visando à otimização da produtividade, da qualidade do produto, da segurança operacional e da disposição de efluentes industriais; operação de unidades fabris; execução de projetos, construções e montagens de unidades de produção; assistência técnica ao consumidor; controle e garantia de qualidade; pesquisa e desenvolvimento de produtos e suas aplicações técnicas; processos de fabricação de aproveitamento de resíduos industriais; docência.
O Engenheiro Químico tem campo de atuação nas indústrias: petroquímica, de produtos intermediários, polímeros, química fina, inorgânica, polpa de celulose e papel, tintas, vernizes, explosivos, alimentos, tratamento de águas, cerâmica, cimento, vidro, galvanoplastia e outras.
Saiba Mais sobre o Curso
Quais as áreas de atuação do engenheiro químico?
Engenheiros químicos são bastante versáteis e capazes de lidar com problemas técnicos diversos, relacionados com as transformações de materiais e energia, como exemplo: projeto, operação, controle e administração de processos de fabricação, visando à otimização da produtividade, da qualidade do produto, da segurança operacional e da disposição de efluentes industriais; assistência técnica ao consumidor; controle e garantia de qualidade; pesquisa e desenvolvimento de produtos e de suas aplicações técnicas; processos de fabricação e de aproveitamento de resíduos industriais, vendas técnicas e marketing industrial.
Em que ramos da indústria pode o engenheiro químico atuar e qual o seu salário inicial?
Petroquímica, polímeros, química fina, polpa de celulose e papel, tintas, vernizes, explosivos, alimentos, farmacêutica, tratamento de água ou efluentes, cerâmica, cimento, vidro, galvanoplastia. O piso salarial de um engenheiro é de 8,5 salários mínimos vigentes (Lei nº 4.950-A/66), não havendo limite para o topo de carreira, pois isso vai depender da área de atuação e do desenvolvimento profissional de cada engenheiro.
Em que tipos de organizações o engenheiro químico pode trabalhar e como?
• Indústrias: produtos químicos, insumos, equipamentos; empresas de serviços e consultorias; laboratórios; institutos de pesquisas; instituições públicas e universidades.
• Como engenheiro de projeto, produto, processo, produção, desenvolvimento, manutenção, segurança, qualidade, aplicações, assistência técnica, suprimentos e vendas; pesquisador; professor e diversos cargos em nível de gerência.
Qual a diferença entre o químico e o engenheiro químico?
O engenheiro químico é ¿irmão¿ do engenheiro mecânico e ¿primo¿ do químico. A formação do engenheiro químico é voltada para sua atuação em processos industriais em que a química se faz presente. O engenheiro é preparado para resolver problemas relacionados não só com o produto químico, como também com o processo. A diferença entre as formações reside nos conhecimentos específicos da área de engenharia transmitidos aos engenheiros químicos: fenômenos de transporte, estequiometria industrial, operações unitárias, modelagem e simulação de processos, projeto de instalações industriais.
Indústria Química: Sistemas e Métodos da Indústria Química, Petroquímica, e de Alimentos. Tecnologia dos Produtos Químicos. Operações e Processos da Indústria Química. Instalações e Equipamentos da Indústria Química. Produtos da Indústria Química.
Engenharia de Alimentos: Sistemas e Métodos da Indústria de Alimentos. Tecnologia dos Alimentos. Operações e Processos Químicos, Bioquímicos, Térmicos e Mecânicos da Indústria de Alimentos. Instalações e Equipamentos da Indústria de Alimentos. Produtos da Indústria de Alimentos. Acondicionamento, Distribuição, Transportes e Abastecimento de Produtos da Indústria de Alimentos.
Biotecnologia: Sistemas e Métodos da Biotecnologia Industrial. Tecnologia dos Produtos Fermentados. Operações e Processos Químicos e Bioquímicos da Biotecnologia Industrial. Processos de Recuperação e Purificação de Produtos. Instalações e Equipamentos dos Processos Biotecnológicos Industriais.
Materiais: Sistemas e Métodos de Fabricação e Transformação Industrial de Materiais Metálicos, Cerâmicos, Poliméricos e outros. Tecnologia dos Materiais. Operações e Processos da Produção e da Transformação Industrial. Instalações e Equipamentos Industriais. Produtos da Indústria de Materiais. Metrologia, Normalização e Controle de Materiais e Produtos.
Têxtil: Sistemas e Métodos da Indústria Têxtil. Tecnologia dos Produtos Têxteis. Operações e Processos Mecânicos e Químicos da Indústria Têxtil. Instalações e Equipamentos da Indústria Têxtil. Produtos da Indústria Têxtil.
Engenharia Legal: Avaliações e Perícias na Modalidade.
Meio Ambiente: Recursos Naturais. Ecologia e Impacto Ambiental. Sistemas e Métodos de Proteção e Preservação Ambiental Urbana e Rural. Monitoramento e Mitigação de Impactos Ambientais. Controle de Poluição Ambiental (Ar, Água, Solo). Tratamento de Águas de Abastecimento Público e Industrial, e de Águas Residuárias e Rejeitos Domésticos e Industriais. Instalações e Equipamentos. (Ar, Água, Solo). Tratamento de Águas de Abastecimento Público e Industrial, e de Águas Residuárias e Rejeitos Domésticos e Industriais. Instalações e Equipamentos.
Polímeros: Sistemas e Métodos de Fabricação e Transformação Industrial de Materiais Poliméricos. Tecnologia dos Materiais Poliméricos. Operações e Processos da Produção e Transformação Industrial de Materiais Poliméricos. Instalações e Equipamentos da Indústria de Materiais Poliméricos. Produtos da Indústria de Materiais Poliméricos.
O que se estuda no curso?
Algumas disciplinas do curso de Engenharia Química da Escola de Engenharia Mauá:
Ciclo Básico: Matemática, Física, Química, Desenho, Ciências Ambientais, Computação e Introdução à Engenharia;
Formação Profissional: Mecânica, Eletricidade, Resistência dos Materiais, Análise Instrumental e Sensorial, Química Analítica, Química Orgânica e Inorgânica, Termodinâmica, Fenômenos de Transporte, Operações Unitárias, Reatores Químicos, Análise e Síntese de Processos Químicos, Modelagem e Controle de Processos, Engenharia Bioquímica e Projeto da Indústria Química;
Formação Complementar: Administração, Economia, Ética e Legislação, Gestão Empreendedora e Gerenciamento Industrial.
Objetivos do Curso
Amparada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia (RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002), a formação do Engenheiro Químico da Escola de Engenharia Mauá tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
1. aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
2. projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
3. conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
4. planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
5. identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
6. desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
7. supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
8. avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
9. comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
10. atuar em equipes multidisciplinares;
11. compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
12. avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
13. avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
14. assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
A Escola de Engenharia Mauá, ciente ainda de que o propósito da habilitação Engenharia Química é o de formar um profissional da área de engenharia capaz de desempenhar com propriedade as atividades de engenharia aplicadas à indústria química, adotou, por princípio e com base no perfil do egresso desejado, fundamentar o conhecimento tecnológico e de engenharia sobre um sólido conhecimento científico para preparar um profissional capaz de acompanhar o desenvolvimento tecnológico.
Para isso, escolheu-se fundamentar o ensino da Engenharia Química nas seguintes posturas básicas:
1. ensino-aprendizagem como processo continuado - deve ser dada ênfase em ensinar a aprender. Tanto o aluno quanto o profissional já formado devem não só estar abertos a novas ciências, novos métodos, novos conceitos como também entender que o processo de aprendizagem ocorre durante toda a vida;
2. criatividade e experimentação recompensadas - o currículo de engenharia de alimentos deve proporcionar a possibilidade de aprendizado incidental, incentivando, também, a escolha de métodos; a autonomia, a inovação e a experimentação devem ser estimuladas;
3. estrutura curricular flexível com disciplinas optativas - para ser possível acompanhar mudanças e tendências tecnológicas e permitir ao aluno adequar parte de seu currículo a seus interesses, ainda na graduação;
4. adoção do conceito de que o docente é, fundamentalmente, docente da habilitação e não da disciplina - estimula-se a atuação de docentes em áreas que se intercomuniquem, para permitir que tenham visões múltiplas do processo de formação, favorecendo a visão global do ensino.
Com isso, pretende-se que, fundamentalmente, o Engenheiro Químico formado pela Escola de Engenharia Mauá tenha capacidade de:
1. desenvolver processos e produtos químicos e bioquímicos industriais;
2. garantir a qualidade especificada para produtos e processos e
3. gerir o ambiente industrial.
Perfil do Egresso
As Diretrizes Curriculares Nacionais (RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002) estabelecem que o Curso de Graduação em Engenharia tenha como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Como desdobramentos dessas diretrizes, o que a Escola de Engenharia Mauá tem em vista é atribuir ao futuro profissional as seguintes características:
1. uma cultura científica suficientemente ampla que lhe permita dominar uma especialização de seu interesse e lhe confira aptidão de aplicar as novas conquistas científicas ao aperfeiçoamento das técnicas e do progresso industrial;
2. uma sólida formação técnica lastreada na prática de trabalhos experimentais e sua interpretação;
3. uma cultura geral que lhe permita não só desenvolver o espírito de análise, mas também uma mentalidade de síntese, com abertura de amplas perspectivas sobre os problemas da gestão administrativa e de relações humanas;
4. uma visão das consequências sociais de seu futuro trabalho como engenheiro e prepará-lo para a solução dos problemas de natureza social delas decorrente;
5. uma formação alicerçada numa estrutura de conhecimentos que lhe proporcione uma rápida adaptação às situações de demanda e constantemente ávida por novas realizações de interesse social e humano.
Com a preocupação de evitar a obsolescência dos conhecimentos transmitidos, o ensino ministrado pela EEM é orientado de modo a conferir aos futuros engenheiros uma formação que deva permitir sua rápida adaptação à evolução das ciências e, sobretudo, das técnicas que lhes possibilitem sua contínua participação ativa nas realizações tecnológicas de interesse social e humano e enseje uma formação humanística, econômica, administrativa e jurídica necessárias à gestão de empresas e pessoas.
Resulta daí que o engenheiro mauaense é um profissional altamente qualificado para aliar ao espírito de concepção e de pesquisa — e do gosto pela experiência — o senso de realizações concretas que devem atender às necessidades e ao bem estar do homem durante toda sua carreira.