Graduação em Relações Internacionais (São Paulo, São Paulo)

O curso de Relações Internacionais da Belas Artes tem ênfase na Geopolítica (foco na integração latino-americana, política/negociações internacionais e Tratados e Convenções Internacionais) e está intimamente integrada à área artístico-cultural para compreensão do contexto global contemporâneo. Para que o profissional formado pela Belas Artes possa atuar no desenvolvimento harmônico das relações internacionais, o curso foi concebido para promover a interdisciplinaridade entre a economia e a filosofia política, a história diplomática e o direito internacional. Dentro das disciplinas do curso, o aluno tem aulas de Inglês e Espanhol e é recomendado que já tenha algum conhecimento dessas línguas, essencial para a atuação do internacionalista. Além de disciplinas de História e Teoria das Relações Internacionais, Política, Economia, Sociologia e afins, o curso ainda contempla Marketing e Meio Ambiente como parte da formação completa. Desta forma, a Belas Artes prepara o aluno para atuar no primeiro setor (embaixadas, consulados, ministérios, secretarias municipais e estaduais de relacionamento externo, escritórios e demais representações do governo no exterior); segundo setor (entidades com atuação ou interesse de estabelecer vínculos com o exterior, tais como empresas de diversos ramos de atividade, Câmaras de Comércio, instituições financeiras, culturais e educacionais, institutos de pesquisa, editorias e publicações internacionais, etc.); e, terceiro setor, (ONGs, partidos políticos, sindicatos, etc.). MERCADO DE TRABALHO Por Demetrius Cesario Pereira, coordenador do curso Quando se fala em empregabilidade, relacionando-a com o papel de um curso de graduação, deve-se pensar nas competências que um curso superior traz para que seu estudante seja empregado. O curso de relações internacionais, desse modo, deve preparar seu aluno para exercer sua profissão tecnicamente. Onde atua o profissional de relações internacionais? Em linhas gerais, considera-se que o profissional de relações internacionais pode atuar em três diferentes áreas. Em primeiro lugar, temos a sua atuação no governo, ou setor público, em órgãos como os responsáveis pela diplomacia, caso do Ministério das Relações Exteriores, outros ministérios, agências públicas, governos estaduais e municipais. Uma segunda área de atuação do internacionalista é a academia, em cursos de graduação, pós-graduação e centros de pesquisa. Por último, o analista internacional pode atuar no setor privado, onde as chances de emprego crescem a cada dia. Nesse último caso, o desafio para as instituições de ensino que formam esses profissionais é saber conciliar o conhecimento teórico com as informações técnicas de que os futuros profissionais irão precisar. Como está o mercado? As possibilidades, neste setor parecem ser quase infinitas. Na cidade de São Paulo, em que está concentrada grande parte do PIB brasileiro, a iniciativa privada tem um papel bastante relevante, absorvendo uma parcela significativa dos estagiários e profissionais de Relações Internacionais. O que eu posso esperar do curso? O curso de Relações Internacionais da Belas Artes possui características que aproximam o aluno da desejada empregabilidade. Primeiramente, a preparação teórica e técnica é realizada com o objetivo de formar um internacionalista com habilidades para atuar nas três áreas mencionadas. Além disso, ao levar em conta as características do mercado local, o curso conta com uma Empresa Júnior, onde os estudantes podem aprender na prática a atuar especialmente na esfera privada. Em segundo lugar, a área acadêmica é contemplada pela monitoria e iniciação científica, além do CEMPPRI (Centro de Estudos, Monografias, Pesquisas e Projetos em Relações Internacionais). O trabalho de conclusão de curso também contribui para a empregabilidade, especialmente no setor acadêmico. O incentivo ao estágio também faz parte do processo de aprendizagem e preparação do aluno. A profissão está em um bom momento? O curso de Relações Internacionais, reconhecido com nota máxima pelo MEC, tem formado internacionalistas empregados antes mesmo do término da graduação. Desse modo, o curso de Relações Internacionais da Belas Artes busca, além de proporcionar aos seus alunos conhecimento teórico e técnico, garantir a empregabilidade dos futuros internacionalistas.