IFSC - Instituto Federal de Santa Catarina

Características

O IF-SC O Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) é uma instituição pública federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). Tem sede e foro em Florianópolis, com autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. Finalidade A finalidade do IF-SC é formar e qualificar profissionais no âmbito da educação profissional e tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia, bem como realizar pesquisa aplicada e promover o desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a educação continuada. Missão A missão do IF-SC é desenvolver e difundir conhecimento científico e tecnológico, formando indivíduos capacitados para o exercício da cidadania e da profissão e tem como visão de futuro consolidar-se como centro de excelência na educação profissional e tecnológica no Estado de Santa Catarina. estrutura Fundação e primeiros anos O IF-SC foi criado em Florianópolis por meio do decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, pelo presidente Nilo Peçanha, como Escola de Aprendizes Artífices de Santa Catarina. Seu objetivo era proporcionar formação profissional aos filhos de classes sócios-econômicas menos favorecidas. A primeira sede foi instalada em 1º de setembro de 1910, em um prédio cedido pelo governo do Estado e situado na Rua Almirante Alvim, no Centro da capital catarinense. A instituição oferecia, além do ensino primário, formação em desenho, oficinas de tipografia, encadernação e pautação, cursos de carpintaria da ribeira, escultura e mecânica (que compreendia ferraria e serralheria), para atender à necessidade da sociedade de Florianópolis, que se deslocava por meio de bondes puxados a burro e embarcações que transportavam carga do continente para abastecer a ilha. Assim, a instituição trabalhava em consonância com os avanços tecnológicos de seu tempo para atender às demandas do setor produtivo e da sociedade da época que necessitavam de soluções em comunicação por meio impresso e soluções em transporte que tinha, como principal tecnologia, a produção de pequenas embarcações e de ferraduras. Mudanças de sede e de status Dez anos depois da instalação, a Escola de Aprendizes Artífices de Santa Catarina transferiu sua sede para um prédio na rua Presidente Coutinho, também no Centro de Florianópolis, onde permaneceu até 1962. Em 13 de janeiro de 1937, por meio da lei nº 378, de 13 de janeiro de 1937, a instituição mudou de nome e status, para Liceu Industrial de Florianópolis e, cinco anos mais tarde (decreto-lei nº 4.127, de 23 de fevereiro de 1942), transformou-se em Escola Industrial de Florianópolis. Com isso, começou a oferecer cursos industriais básicos com duração de quatro anos aos alunos que vinham do ensino primário e cursos de mestria aos candidatos à profissão de mestre. Em 1962, a Escola Industrial de Florianópolis transferiu-se para uma nova sede, na avenida Mauro Ramos, no Centro de Florianópolis, no local onde hoje funciona o Campus Florianópolis e que até 2006 foi sede da instituição. O nome e o status da instituição mudaram novamente em 1965, com a lei nº 4.759, de 20 de agosto, passando para Escola Industrial Federal de Santa Catarina. A partir de 1968, com a portaria ministerial nº 331, de 17 de junho, a instituição tornou-se Escola Técnica Federal de Santa Catarina (ETF-SC). Naquela época, começou o processo de extinção gradativa do curso Ginasial, por meio da supressão da matrícula de novos alunos na primeira série. O objetivo era especializar a escola em cursos técnicos de segundo grau (atual ensino médio). Depois da edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971), a LDB, e da reforma do ensino de primeiro e segundo graus introduzida por ela, a então ETF-SC passou a funcionar somente com ensino de segundo grau. Novos cursos e unidades Alunos do CEFET-SCNas décadas de 1970 e 1980, a então ETF-SC implantou diversos cursos, como os de Estradas, Saneamento, Eletrônica, Eletrotécnica, Telecomunicações e Refrigeração e Ar Condicionado, motivados principalmente pelo “milagre brasileiro”, que fomentou o uso da tecnologia para o desenvolvimento econômico. Em 1988, a escola iniciou a oferta dos cursos de Telecomunicações e de Refrigeração e Ar Condicionado em São José, cidade da região metropolitana de Florianópolis, em um prédio cedido pela prefeitura. Três anos depois, a instituição inaugurou a Unidade São José, em instalações próprias. Foi a primeira unidade de ensino do atual IF-SC fora da capital catarinense. No início da década de 1990, com a chegada da Era dos serviços e da informática, a ETF-SC passou a oferecer cursos como Informática, Enfermagem e Segurança do Trabalho. Em 1994, foi implantada a terceira unidade de ensino da instituição, a primeira no interior de Santa Catarina, na cidade de Jaraguá do Sul, na região norte do estado. Naquela época, os cursos oferecidos eram de Têxtil e Eletromecânica. Um ano depois, passou a ser oferecido, no município de Joinville, o Curso Técnico de Enfermagem , como extensão da Unidade Florianópolis. Mudança para CEFET-SC e fase de expansão A lei federal de nº 8.948, de 8 de dezembro de 1994, transformava automaticamente todas as Escolas Técnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica, condicionando o ato à publicação de decreto presidencial específico para cada novo centro. No caso da ETF-SC, a transformação para CEFET-SC foi oficializada em 27 de março de 2002, quando foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o decreto de criação. Depois da mudança para CEFET-SC, a instituição passou a oferecer cursos superiores de tecnologia e de pós-graduação lato sensu (especialização). Em 2006, como parte do plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, o CEFET-SC implantou três novas unidades de ensino. Uma delas, a Unidade Continente, foi instalada na parte continental de Florianópolis, oferecendo cursos na área de turismo e hospitalidade. As outras duas unidades foram implantadas no interior de Santa Catarina: em Chapecó, no oeste de Santa Catarina, e Joinville, no norte. Também em 2006, a instituição passou a oferecer o Curso Técnico em Pesca, o primeiro em pesca marítima do país, em Itajaí, no litoral norte catarinense, vinculado à Unidade Continente. A sétima unidade de ensino do CEFET-SC começou as atividades em fevereiro de 2008, em Araranguá, na região sul de Santa Catarina. O IF-SC NO ESTADO CATARINENSE Economicamente, Santa Catarina ocupa a sétima posição na formação do Produto Interno Bruto brasileiro, mesmo possuindo 3% da população do país. A economia do Estado é uma das mais equilibradas do país e suas regiões econômicas têm como garantir a qualidade de vida de seus moradores. O Estado de Santa Catarina possui uma indústria de transformação que ocupa a quarta posição no país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. O Estado ocupa a oitava posição nacional em produtos de exportação. O PIB catarinense é o sétimo do país: o setor secundário participa com 49%, o setor primário com 17% e o terciário com 34%. O Estado de Santa Catarina é caracterizado por apresentar microrregiões bem definidas do ponto de vista socioeconômico. No norte, predominam as indústrias moveleiras, de malhas e de motores. No sul, predominam a extração mineral, a produção cerâmica e de descartáveis plásticos. No planalto serrano, predominam a agropecuária e a indústria madeireira. No oeste, a agroindústria, com a produção de frutas e de aves congeladas para exportação. E na região chamada Grande Florianópolis, há predomínio do setor tecnológico e de serviços ligados ao turismo, à administração pública e ao ensino. Santa Catarina, portanto, apresenta seis eixos industriais claramente identificados: agroindustrial, eletro-metal-mecânico, mineral, florestal, têxtil, vestuário e tecnológico. No comércio, Santa Catarina apresenta duas classes: comércio interno e comércio externo e, ainda, o comércio varejista e atacadista. Isso gera em torno de 131 mil empregos. Outra atividade de destaque da economia catarinense é a agricultura, com vários produtos em primeiro ou segundo lugar no ranking nacional de produção. A indústria pecuária e os pólos tecnológicos vêm ganhando grande importância na economia e, assim, o Estado já conta com três pólos tecnológicos: Florianópolis, Blumenau e Joinville. Atento a esse contexto econômico no Estado de Santa Catarina, o IF-SC tem procurado orientar seus cursos para atender à demanda profissional das empresas que compõem os setores mais pujantes da economia. O IF-SC vem buscando a disseminação da educação profissional e tecnológica por todas as regiões do Estado de Santa Catarina. O desempenho desse seu papel social, por meio da inserção de ensino profissional e tecnológico, público e gratuito, tem se concretizado de modo a auxiliar e promover o desenvolvimento de todas as regiões do Estado. Alguns campi já estão implantados e outros estão em fase adiantada de implantação. Diante desse panorama estadual, verifica-se a grande demanda educacional que se apresenta ao IF-SC para o desenvolvimento do Estado, sobretudo em termos de educação profissional e tecnológica. Vinculado ao Ministério da Educação, o Instituto Federal de Santa Catarina constitui-se em um sistema composto por sete campi: Florianópolis, São José, Jaraguá do Sul, Joinville, Araranguá, Chapecó e Florianópolis - Continente.

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