Centro Universitário Barão de Mauá - Uma história de empreendedorismo A Organização Educacional Barão de Mauá nasceu em Ribeirão Preto em 1966, fruto da união de duas famílias, a Favaro - José Favaro Júnior e Profª Neuza Pincerno Teixeira - e a Spinelli - Dr. Domingos João Baptista Spinelli e Drª Elza Aparecida Dinamarco que constituíram uma sociedade civil, sem fins lucrativos, a Associação Ribeirãopretana de Educação, objetivando a criação de uma Faculdade, no Bairro Jardim Paulista. Tudo começou com a instalação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Barão de Mauá", que mantinha os cursos de Letras, Pedagogia, Matemática e Estudos Sociais. Na década de 60, existia carência de cursos voltados para formação de professores na região. A grande maioria de docentes obtinha autorização para o magistério por meio de exames realizados pelas inspetorias do MEC (Ministério da Educação e Cultura). Quem quisesse ingressar na carreira era obrigado a se deslocar para outros centros, em busca de qualificação profissional adequada. A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras transformou-se, rapidamente, em um importante pólo de formação intelectual e profissional, atraindo jovens que concluíam o antigo Científico. Pessoas com idade mais avançada, para obter regularização profissional, também procuravam a nova Instituição, com objetivo de melhorar a capacitação. O crescimento Eram anos difíceis. A tempestuosa fase que o país atravessava, em 1968, 1969, 1970 e 1971, fez com que muitos professores de renome, principalmente da USP (Universidade de São Paulo), fossem afastados de suas cátedras e encontrassem campo de trabalho no recém-inaugurado estabelecimento educacional. Formou-se um time de primeira grandeza. Docentes como Maurício Tragtemberg, Paulo Sawaya, Otávio Ianni, Cidimar Teodoro Pais, Maria Aparecida Barbosa, Oswaldo Sangiorgi, Alfredo Palermo, Edward Lopes e Jesus Antônio Durigan passaram a integrar o corpo docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "Barão de Mauá", de Ribeirão Preto. Foi, então, fundado o Centro de Estudos Semióticos "Algirdas Julien Greimas" pelo próprio semiótico. Este fato permitiu, inclusive, que a "Barão de Mauá" fosse também o berço da Revista SIGNIFICAÇÃO, uma publicação que marcou época e tornou-se referência de leitura. A qualificação e projeção do corpo docente, aliada ao arrojo da mantenedora, que empreendendo novas construções pôde oferecer condições ideais para o ensino, foram fatores determinantes para a consolidação da instituição de ensino superior. Em 1971, foram autorizados os Cursos de Letras - Licenciatura Plena - e Ciências Sociais. Um ano antes, em 1970, havia sido autorizado o Curso de História natural, transformado em Ciências Biológicas - Licenciatura Plena e Bacharelado Modalidade Médica em 1972; neste mesmo ano, também foram autorizados os cursos de História e Geografia - Licenciaturas Plenas. Ainda na década de 70, nova autorização para o curso de Ciências, com Habilitações Plenas em Matemática e Biologia, fruto da conversão dos cursos de Matemática e de Ciências Biológicas - Licenciatura Plena. Já em 1980, a Faculdade de Ciências da Saúde "Barão de Mauá" foi autorizada para abrigar o curso de Enfermagem e Obstetrícia. O desenvolvimento Em 1989, foi solicitada a transferência do Curso de Ciências Biológicas Modalidade Médica para Faculdade de Ciências da Saúde "Barão de Mauá". A perfeita integração com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras propiciou, em 1993, o surgimento da União das Faculdades "Barão de Mauá". A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9.364/96) e o Decreto 2.306/97 permitiram o surgimento dos Centros Universitários. A Instituição solicitou, então, ao Ministério da Educação o seu credenciamento na nova modalidade. Pelo Decreto de 20 de maio de 1998, do Poder Executivo, foi credenciado o Centro Universitário "Barão de Mauá". Após cinco anos de seu credenciamento, recebeu, no período de 25 a 28 de agosto de 2003, a visita da Comissão de Avaliadores do Ministério da Educação, constituída por três professores de universidades públicas federais, especialmente designada para observar "in loco" as condições para o recredenciamento da Instituição. Com base nos dados analisados e na visita realizada, a referida comissão recomendou o recredenciamento, atribuindo conceitos máximos nas dimensões “Instalações Físicas” e “Organização Institucional” (Muito Bom) e para a dimensão "Corpo Docente" (Bom). O sucesso Com novos investimentos e ações na comunidade, a Organização Educacional Barão de Mauá divide com a população de Ribeirão Preto e região o sucesso conquistado ao longo de mais de quatro décadas de muito trabalho e dedicação, voltados para melhoria da qualidade do ensino no Brasil.
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