Graduação em Engenharia Civil (Bacharelado) (São José dos Campos, São Paulo)
Fundação Armando Alvares Penteado
DFP_
Localização:São José dos Campos - São Paulo
Duração:5 Anos
Tipo:Carreiras Universitárias
Modalidade:Presenciais
DFP_
Refletir sobre a identidade do engenheiro no alvorecer deste terceiro milênio se faz necessário, pois já se percebe no horizonte um novo cenário onde a capacidade humana de realização e criação aflora de forma intensa nas diferentes parcelas da sociedade, que passam, então, a exigir a atuação de profissionais, engenheiros civis, com habilidades e competências, polivalentes e aptos a contribuir para a solução de uma grande diversidade de problemas humanos, trabalhando em equipe e em temas transdisciplinares que envolvem a cooperação da Filosofia, da Arte e da Ética, para tanto a FEFAAP desde 2008 iniciou um projeto de modernização da Estrutura Curricular (Grade Curricular) do curso de Engenharia – Modalidade: Civil, tendo como meta a implantação das seguintes linhas de formação, a saber: Engenharia de Projeto de Estruturas - Superestrutura; Engenharia de Projeto de Estruturas – Infraestrutura; Engenharia de Projeto de Hidráulica e Saneamento; Planejamento, Programação de Obras e Engenharia de Valoração; Engenharia de Transportes – Sistemas de Transportes; Desenvolvimento Econômico e Sustentabillidade Aplicada na Construção de Edifícios; Gestão de Conflitos nas Dimensões Social, Ambiental e Econômica das Obras de Engenharia Civil; Bioengenharia – Renaturalização de Bacias Hidrográficas; Materiais Sustentáveis Aplicadas em Obras de Engenharia Civil; Desenvolvimento Econômico e Sustentabillidade Aplicada em Obras de Engenharia Civil, objetivando uma sólida formação acadêmica, uma formação humanística, preparando lideres no processo de transformação do conhecimento tecnológico em crescimento econômico sustentável.
Ambiente - FEFAAP
A análise da qualidade da forma como um lugar privilegiado permite o conhecer a cultura universal e as várias ciências, de modo a criar e divulgar o saber, porém buscando sempre uma identidade própria e uma adequação a realidade de uma nação, nos conduz a questionar e avaliar a formação dos profissionais que viabilizam o conhecimento a criação e a divulgação de toda uma filosofia que se encontra impregnada em um determinado lugar, identificado, num sentido mais amplo, como Instituição de Educação.
A Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado (FEFAAP) assume como Instituição Educacional o papel social formar de maneira sistemática e organizada, não só técnicos, mas também profissionais e intelectuais de nível superior, que as sociedades necessitam, com competências e habilidades que lhes permite mudar e evoluir em função do desenvolvimento econômico do país. Os efeitos desse papel social têm reflexo direto no curso de graduação de engenharia, e em específico na qualidade da formação do Engenheiro Civil da FEFAAP.
A FEFAAP ciente que o desenvolvimento de uma nação obrigatoriamente deverá passar pela educação, entende que como Instituição Educacional só conceberá o produzir conhecimentos, no sentido de chegar a novas descobertas, permitindo, favorecendo e exercitando a observação, a realização de experiências, a construção de instrumentos, o descobrimento de leis, o estabelecimento de previsões, a procura de explicações, a elaboração de teorias, o estabelecimento de conceitos, a submissão de hipóteses a testes, a explicar e publicar resultados, e finalmente tentar que a tecnologia aplique este estudo. Para tanto é necessário um lugar privilegiado, uma Instituição Educacional Vinculada ao passado, alinhada como as necessidades dos tempos presente e futuro, e compromissada com as exigências do espaço territorial nacional, a FEFAAP, faz a leitura que seria utópico não acreditar que o “universo das instituições educacionais” não sofrem a influência do mercado de trabalho, pois os profissionais, técnicos e intelectuais de nível superior, oriundos deste lugar também deverão estar preparados para atuar neste mercado, identificando situações onde seus conhecimentos possam ser aplicados, alterando de forma positiva as diferentes porções do meio ambiente.
A FEFAAP busca favorecer aos alunos do curso de engenharia o não limitar a sua atividade à instituição educacional, providencia-lhe instrumentos, de modo que lhes seja possível sair à busca de conhecimentos de outros campos de forma a manter permanente o processo educacional, compreendido como um fazer humano que ocorre no tempo e no espaço histórico.
Missão do Curso
• Visão de um Empreendedorismo Ativo
A necessidade de se estudar, continuamente, os efeitos dos diferentes cenários de crise na concepção de uma engenharia nacional, que se apresente menos vulnerável, é fato. Um país que arrasta por várias décadas a “pecha” de país do futuro não pode e nem deve continuar a ser construído a partir de uma engenharia, que em determinados instantes apresenta uma fragilidade pueril. As nossas ações em engenharia foram e continuam sendo criativas, mas não empreendedoras e, no entanto estas ações não nos qualificam para a empreitada que se descortina nas próximas décadas, qual seja construir um Brasil que possa ocupar um patamar de nação economicamente moderna, socialmente justa e solidária, além de comprometida com a promoção de iguais valores, no cenário mundial. O empreendedorismo inerente à engenharia não pode ser engessado em detrimento de uma mutagenicidade mercadológica, que busca somente na criatividade a sua existência.
A necessidade de se utilizar os ouvidos do ouvir, e não mais os de escutar permitiu a FEFAAP perceber a possibilidade de se a dar à nação alguma coisa que não se sabia estar faltando, mas, no entanto tinha-se a percepção do estar faltando algo. As potencialidades e as relevâncias da engenharia, tão ocultas nas entrelinhas da definição de engenharia nos conduzem a acreditar que esta doação possa ocorrer através do empreendedorismo que habita na engenharia, mas não de uma engenharia qualquer, mas sim de uma engenharia sem fronteiras.
Entendo-se a engenharia como o expoente na arte de construir e criar condições de se romper barreiras, encurtar distâncias, facilitar a comunicação entre os povos, projetar máquinas que minimizam efeitos das catástrofes impostas pela natureza, é necessário, então, que o profissional engenheiro retome o espaço do qual nunca deveria ter sido tirado.
A vulnerabilidade de uma nação às diferentes crises não é mensurada instantaneamente, mas ao longo do tempo, e seus efeitos passam a ser identificados. Permiti-se, então, a esta mesma nação procedimentos que a imunizem, no futuro, contra possíveis crises. A Engenharia Nacional, sempre se encontrou permeada por excelentes profissionais, e fez a sua tarefa, identificando os efeitos adversos das crises nas instituições de educação em engenharia, concluindo que a retomada do prestígio, que faz jus a engenharia, deixou de ser algo simples, ou tão natural.
Ao longo de quase três décadas, a engenharia sofreu um desmonte avassalador, e no instante de recuperação da nação não se pode recuperar, no escuro, uma engenharia que sempre se fez presente em todas as atividades humanas, pois tal medida nos conduziria a um risco ainda maior que aqueles oferecidos pelas crises, qual seja, não extinguir somente a engenharia, bem como tudo aquilo que está associado ou é dependente dela, inclusive a vida humana.
Acredita-se que cabe às Instituições Educacionais apresentar ao Brasil, enquanto nação em desenvolvimento, uma engenharia com bases no passado, correções no presente e previsões para futuro.
O Brasil, verdadeiramente, é uma nação única, é um país ímpar, que necessita abandonar o mundo do discurso, e passar ao mundo do fazer. Um fazer estruturado nas diferentes sustentabilidades, abordando igualmente às sustentabilidades social e política que se fazem presentes nas questões educacionais. As questões educacionais em engenharia necessitam ser priorizadas na dimensão social, sendo prioritariamente tratadas num estudo preliminar por atores, entendidos aqui como engenheiros, que tenham a leitura do empreendedorismo vinculado diretamente ao engenheiro.
A concepção de uma engenharia onde o empreendedorismo se encontra vinculado não deve ser entendidae não permitir o desaparecimento de matérias/disciplinas que constituíam, até então, a coluna vertebral dos cursos de engenharia, das grades curriculares. Supressão justificada pelo fato de não mais existir no país espaço para determinados tipos de projetos/obras, e muito menos para um modelo de curso de engenharia, que passou a ser considerado, não em sintonia com as necessidades do país, é falsa, pois o empreendedorismo constitui a estrutura que permite a um país em desenvolvimento, a se tornar país forte, a se tornar potência.
A concepção da grade curricular da FEFAAP contempla, não só, mas também o empreendedorismo. Um empreendedorismo que deverá reduzir a distância existente projeto e execução, favorecendo a existência de um diálogo entre essas partes, de modo a serem mais bem trabalhadas as deficiências que forem sendo apresentadas ao longo do processo.
A constatação, por parte da FEFAAP, da necessidade de se exercitar, na real dimensão, a percepção para as questões referentes ao empreendedorismo na engenharia encontra-se fundamentada na própria sustentabilidade da profissão de engenheiro, pois na medida em que se perde a capacidade de colocar em prática uma idéia capaz de converter recursos naturais em outras formas capazes de atender as necessidades humanas, questiona-se a própria existência da continuidade da Engenharia.
• Visão Profissionalizante
As disciplinas profissionalizantes, presentes na estrutura curricular do curso de engenharia civil da FEFAAP, trabalham em dois campos, visando um objetivo geral. Um deles reside em fazer o aluno compreender um conceito ou determinada(s) teoria(s), identificar um conjunto de princípios, conhecerem um fato ou acontecimento, e o outro reside na aplicação de um método, técnica ou procedimento, favorecendo o perceber, observar, analisar e interpretar um determinado evento.
O grupo de disciplinas profissionalizantes que compõem a estrutura curricular do curso de graduação em engenharia trabalha objetivos bem específicos, que podem ser subdivididos em objetivos de conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e ou avaliação. A figura 1 permite um melhor entendimento dos objetivos específicos que favorecem o pleno atendimento do objetivo geral.
A necessidade de se atribuir às disciplinas profissionalizantes uma carga horária condizente com os objetivos almejados, quais sejam, contemplar a parte conceitual e a parte prática, da disciplina, volta à tona, pois o aquecimento da engenharia civil, frente à exigência das grandes obras, necessita de profissionais com atribuições reais.
É incontestável a necessidade de atualização das estruturas curriculares, porém não se pode reduzir a cargahorária de disciplinas profissionalizantes de forma a montar uma falsa estrutura, que traz como bandeira a apresentação de um curso que, bem distante da realidade, se diz trabalhar no “Limite do Conhecimento”.
No curso de engenharia, e em específico na modalidade civil, não é mais admissível se contemplar estruturas curriculares que apresentem disciplinas profissionalizantes como Topografia, Materiais de Construção Civil, Hidráulica, Mecânica dos Solos, Práticas de Construção Civil, Tecnologia das Construções, e tantas outras, com carga horária semanal irrisória, pois desta forma muitos dos objetivos específicos jamais serão alcançados, o que dizer então do objetivo geral, e consecutivamente da qualidade do curso, e da competência dos graduandos.
A atualização/renovação da estrutura curricular tomou por referência a análise de alguns modeloseducacionais, e entre eles aqueles onde se têm definido toda linha de trabalho no saber ou no fazer, de forma bem distinta, como se fosse possível fazer acreditar que entre eles, não há uma dependência, isto é, um existe sem o outro. No entanto nos afastamos desse modelo, pois uma analogia, bem simples, nos permite comprovar a existência da dependência entre o ensino e aprendizagem, pois igualmente saber e fazer são o verso e o reverso de uma mesma medalha.
O saber, nas instituições de educação, torna-se fazer quando permite identificar situações onde é possível aplicar os nossos ensinamentos. Nas instituições de educação em engenharia os exercícios (aplicações teóricas e/ou numéricas) são simulações do fazer, orientadas por mestres, que em função do seu preparo didático/pedagógico e da sua experiência profissional, como engenheiro, podem apresentar questões que trabalham a identificação de situações onde um determinado conhecimento teórico pode ser aplicado. No entanto outro grupo de disciplinas que trabalham com o conhecimento fundamentado na coleta de dados exige uma simulação prática, que ocorre na parcela da aula que compreende os trabalhos práticos de campo, de laboratórios, de oficinas. Esse procedimento contribui para que o graduando esteja apto a assumir funções que exijam lucidez e competência para decidir e supervisionar, as atividades envolvidas no exercício da engenharia.
Saber o “porquê” fazer (tecnologia), é tão importante quanto saber “como” fazer (técnica).
Uma análise do cenário de desenvolvimento nacional indica que o setor primário, principalmente, tem a necessidade de trabalhar com informações precisas e em tempo hábil para a tomada de decisões, para tanto não é mais concebível que as Faculdades de Engenharia Civil, procurem atender a essas necessidades com uma filosofia educacional manifestada com implantação de uma estrutura curricular que não contemple a capacidade de utilização de conhecimento, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho de atividades em campos profissionais específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividades.
Em um mundo onde o conhecimento é globalizado e, a internacionalização dos cursos de engenharia faz parte do presente, então é inevitável a responsabilidade das Instituições de Educação em Engenharia em priorizar o reconhecimento de competências e habilidades, obtidas principalmente com a parte prática das disciplinas profissionalizantes, derivadas de uma formação profissional compromissada com a qualidade da Educação em Engenharia.
Objetivos do curso
A reformulação/atualização da Estrutura Curricular - Ano 2011/2012 - apresentada para o curso de Engenharia Civil tem como metas o atendimento à necessidade de ensinar comportamentos, e desenvolver livremente o aluno, enquanto pessoa, e para atender a essas metas tem-se como elemento estrutural os seguintes objetivos, a saber:
Objetivos Instrucionais: são entendidos como aqueles que deverão ajudar os alunos a dominar certos conhecimentos, habilidades e destrezas. Em outras palavras, pelos objetivos instrucionais o aluno do Curso de Engenharia Civil da FAAP aprenderá a fazer usos de certos produtos e certas ferramentas culturais, consideradas necessárias para o exercício da profissão de Engenheiro e ocupações oriundas da profissão. Os objetivos instrucionais especificam sem ambiguidades o comportamento particular que o aluno deve adquirir após ter completado cada um conjunto de atividades de aprendizagem, proposto para cada um dos semestres, de um total de dez semestres.
A estrutura curricular permite identificar em cada um dos semestres um conjunto de disciplinas organizadas de modo que o aluno tenha domínio de um conhecimento, ou de uma operação indispensável, estabelece-se assim um objetivo instrumental, e verifica-se a sua realização.
Objetivos Expressivos: estes objetivos são entendidos como aqueles que não especificam o comportamento que o estudante deve adquirir, mas descrevem um encontro educacional, ou seja, permitem identificar uma situação na qual os alunos vão trabalhar um problema que eles devem atacar, por exemplo, uma tarefa em que eles devem participar, porém não especificam que “coisa” desse encontro, situação, problema ou tarefa eles devem aprender. Estes objetivos fornecem tanto ao aluno como ao professor, uma oportunidade de explorar ou analisar asSuntos interessantes. A meta não é a uniformidade, mas a diversidade nas repostas. É apresentar para um mesmo problema algumas soluções, e a partir do domínio das viabilidades técnica, econômica, financeira, política, jurídica, social, ambiental selecionar a melhor resposta para o problema apresentado.
A estrutura curricular permitiu definir algumas linhas de formação, pois o que se deseja é desenvolver uma habilidade ou potencial intelectual do aluno. Apresenta-se um objetivo expressivo e sua realização é medida, não segundo a fidelidade do produto a uma norma preestabelecida, mas segundo a originalidade e significância do que o aluno criou.
Perfil do Egresso
O curso de Engenharia Civil da FEFAAP visa dar uma formação plena, isto é, profissionais éticos, com visão cultural e humanística, com responsabilidade socioambiental e, capacitados para projetar, edificar e atuar com todos os produtos e projetos da área da Engenharia Civil objetivando em seu sentido mais amplo a melhoria da qualidade de vida.
O perfil desejado de nosso egresso é de um profissional tecnicamente qualificado para abstrair, modelar,simular e assim proporcionar soluções na engenharia civil, bem como, com habilidades de desenvolver design de partes ou de todo um sistema construtivo, como estruturas, vias, edifícios, instalações, etc., resultado de ações sustentáveis que atendam o escopo técnico, o econômico e de real equilíbrio entre as necessidades da sociedade e o meio ambiente.
Por outro lado, dada à visão sistêmica e integrada das ações profissionais, o curso privilegia além da sólida formação dos conteúdos básicos, o desenvolvimento de projetos e estudos que levem em conta visões multidisciplinares e o trabalho em equipe; o curso procura também direcionar o aluno em relação a sua ação futura como engenheiro civil, devendo estar preparado para trabalhos sob esta condição, envolvendose com questões administrativas, econômicas, jurídicas entre outras e, ainda deverá estar ciente que sempre estará agregando novos conhecimentos.
O curso de Engenharia Civil da FEFAAP é organizado, estruturado e administrado para que o egresso possa desempenhar com competência as atividades listadas a seguir:
• Análise – atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um todo, buscando conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos;
• Assistência – atividade que envolve a prestação de serviço em geral, por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo de atuação profissional, visando suprir necessidades técnicas;
• Assessoria – atividade que envolve a prestações de serviços por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao auxílio técnico para a elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço;
• Arbitramento – atividade que constitui um método alternativo para solucionar conflitos a partir de decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da confiança das partes envolvidas, versados na matéria objeto da controvérsia;
• Avaliação – atividade que envolve a determinação técnica do valor quantitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento;
• Condução de Equipe – atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado por si ou por outros;
• Condução de Trabalho Técnico – atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado por si ou por outros;
• Consultoria – atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame de questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho técnico pertinente, devidamente fundamentado;
• Controle de Qualidade – atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos;
• Coordenação – atividade exercida no sentido de garantir a execução de obra ou serviço segundo determinada ordem e método previamente estabelecido;
• Desempenho de Cargo ou Função Técnica – atividade exercida de forma continuada, no âmbito da profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de trabalho;
• Direção de Obra e Serviço Técnico – atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na consecução de obra ou serviço;
• Divulgação Técnica – atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo técnico;
• Elaboração de Orçamentos – atividade realizada com antecedência, que envolve o levantamento de custos, de forma sistematizada, de todos os elementos inerentes à execução de determinado empreendimento;
• Ensaio – atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária de aspectos técnicos e/ou científicos de determinado assunto;
• Ensino – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimentos de maneira formal;
• Especificação – atividade que envolve a fixação das características, condições ou requisitos relativos a materiais, equipamentos, instalações ou técnicas de execução a serem empregados em obra ou serviço técnico;
• Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – atividade que compreende o levantamento, a coleta, a observação, o tratamento e a análise de dados de natureza diversa, necessários ao projeto ou execução de obra ou serviço técnico, ou ao desenvolvimento de métodos ou processos de produção, ou à determinação preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica, econômica ou ambiental.
• Execução de Projeto – atividade que compreende a representação gráfica ou escrita necessária à materialização de uma obra ou instalação, realizada através de princípios técnicos e científicos, visando à consecução de um objetivo ou meta, adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade da decisão;
• Execução de Instalação, Montagem e Reparo – atividade em que o profissional, realiza trabalho técnico ou científico, por conta própria ou a serviço de terceiros, visando à materialização do que é previsto nos projetos de um serviço ou obra;
• Experimentação – atividade que consiste em observar manifestações de um determinado fato, processo ou fenômeno, sob condições previamente estabelecidas, coletando dados, e analisando-os com vistas à obtenção de conclusões;
• Extensão – atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos pela utilização de sistemas informais de aprendizado;
• Fiscalização de obra e Serviço Técnico – atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece a projetos e às especificações e prazos estabelecidos;
• Laudo (Emissão) – peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado, como perito, relata o que observou e apresenta as suas conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou empreendimentos;
• Manutenção – atividade que implica conservar aparelhos, máquinas, equipamentos e instalações em bom estado de conservação e operação;
• Mensuração – atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos de determinado fenômeno, produto, obra ou serviço técnico, num determinado período de tempo;
• Operação – atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcionamento de instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos;
• Orientação Técnica - atividade que compreende o proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento;
• Padronização – atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de características ou parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos;
• Planejamento – atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, e que explica os meios disponíveis ou necessários para alcançá-los, num determinado prazo.
• Parecer Técnico (Emissão) – expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado assunto, emitida por especialista;
• Perícia – atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado evento, ou da asserção de direitos, e qual o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando à emissão de um parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamento de dados, realização de análises ou avaliação de estudos, propostas, projetos, serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem;
• Produção Técnica e Especializada – atividade em que o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua qualquer operação industrial que gere produtos acabados ou semi acabados, isoladamente ou em série;
• Supervisão – atividade que compreende acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano funcional superior, o desempenho dos responsáveis pela execução de projetos, obras ou serviços;
• Vistoria – atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o motivara.
Cita-se, ainda, que aos egressos do curso de Engenharia Civil da FEFAAP, deverá ter sido apresentada uma Estrutura Curricular que permita atender ao Anexo I da Resolução No1010 de 22 de agosto de 2005.
Em sua atuação, os egressos do curso de Engenharia – Modalidade Civil, da Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado, deverão ter os seus procedimentos, no que se refere aos serviços de engenharia, pautados na ética, na segurança, na legislação, e nos impactos socioambientais. Os serviços de engenharia onde cabe a atuação dos referidos egressos são muito diversificados, entretanto é possível agrupá-los em tipos, a saber:
1. Serviços de Engenharia Consultiva – abrangem os seguintes serviços:
• Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros relacionados com obras e serviços de engenharia;
• Elaboração de ante-projetos, projetos básicos e projetos executivos, equipamentos, instrumentos e processos de produção em geral;
• Fiscalização, supervisão, acompanhamento técnico e gerenciamento de obras e serviços, ou de montagens industriais e controle tecnológico de materiais e produtos;
• Vistorias, consultorias, avaliações e pareceres referentes a serviços de obras de engenharia;
• Desenvolvimento de técnicas relacionadas com informática e outras, para aplicação em serviços deengenharia.
2. Serviços de Engenharia de Construções e Montagens - abrangem os seguintes serviços:
• Construção, demolição, reforma ou reparação de prédios ou de outras edificações;
• Construção e reparação de estradas de ferro e de rodagem, inclusive com trabalhos concernentes a super e infraestrutura de estradas e obras de arte;
• Construção e reparação de pontes, viadutos e logradouros públicos e outras obras de urbanismo;
• Construção de sistemas de abastecimento de água e de saneamento;
• Execução de obras de terraplenagem, de pavimentação em geral, hidráulica: marítima ou fluvial;
• Execução de obras elétricas e hidráulicas;
• Execução de obras de montagem e construção de estrutural em geral.
3. Serviços de Engenharia de Produção e Operação
• Produção industrial;
• Supervisão das operações de instalações industriais, usinas hidrelétricas, instalações de mineração, petroquímica, laboratórios, etc.
Ambiente - FEFAAP
A análise da qualidade da forma como um lugar privilegiado permite o conhecer a cultura universal e as várias ciências, de modo a criar e divulgar o saber, porém buscando sempre uma identidade própria e uma adequação a realidade de uma nação, nos conduz a questionar e avaliar a formação dos profissionais que viabilizam o conhecimento a criação e a divulgação de toda uma filosofia que se encontra impregnada em um determinado lugar, identificado, num sentido mais amplo, como Instituição de Educação.
A Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado (FEFAAP) assume como Instituição Educacional o papel social formar de maneira sistemática e organizada, não só técnicos, mas também profissionais e intelectuais de nível superior, que as sociedades necessitam, com competências e habilidades que lhes permite mudar e evoluir em função do desenvolvimento econômico do país. Os efeitos desse papel social têm reflexo direto no curso de graduação de engenharia, e em específico na qualidade da formação do Engenheiro Civil da FEFAAP.
A FEFAAP ciente que o desenvolvimento de uma nação obrigatoriamente deverá passar pela educação, entende que como Instituição Educacional só conceberá o produzir conhecimentos, no sentido de chegar a novas descobertas, permitindo, favorecendo e exercitando a observação, a realização de experiências, a construção de instrumentos, o descobrimento de leis, o estabelecimento de previsões, a procura de explicações, a elaboração de teorias, o estabelecimento de conceitos, a submissão de hipóteses a testes, a explicar e publicar resultados, e finalmente tentar que a tecnologia aplique este estudo. Para tanto é necessário um lugar privilegiado, uma Instituição Educacional Vinculada ao passado, alinhada como as necessidades dos tempos presente e futuro, e compromissada com as exigências do espaço territorial nacional, a FEFAAP, faz a leitura que seria utópico não acreditar que o “universo das instituições educacionais” não sofrem a influência do mercado de trabalho, pois os profissionais, técnicos e intelectuais de nível superior, oriundos deste lugar também deverão estar preparados para atuar neste mercado, identificando situações onde seus conhecimentos possam ser aplicados, alterando de forma positiva as diferentes porções do meio ambiente.
A FEFAAP busca favorecer aos alunos do curso de engenharia o não limitar a sua atividade à instituição educacional, providencia-lhe instrumentos, de modo que lhes seja possível sair à busca de conhecimentos de outros campos de forma a manter permanente o processo educacional, compreendido como um fazer humano que ocorre no tempo e no espaço histórico.
Missão do Curso
• Visão de um Empreendedorismo Ativo
A necessidade de se estudar, continuamente, os efeitos dos diferentes cenários de crise na concepção de uma engenharia nacional, que se apresente menos vulnerável, é fato. Um país que arrasta por várias décadas a “pecha” de país do futuro não pode e nem deve continuar a ser construído a partir de uma engenharia, que em determinados instantes apresenta uma fragilidade pueril. As nossas ações em engenharia foram e continuam sendo criativas, mas não empreendedoras e, no entanto estas ações não nos qualificam para a empreitada que se descortina nas próximas décadas, qual seja construir um Brasil que possa ocupar um patamar de nação economicamente moderna, socialmente justa e solidária, além de comprometida com a promoção de iguais valores, no cenário mundial. O empreendedorismo inerente à engenharia não pode ser engessado em detrimento de uma mutagenicidade mercadológica, que busca somente na criatividade a sua existência.
A necessidade de se utilizar os ouvidos do ouvir, e não mais os de escutar permitiu a FEFAAP perceber a possibilidade de se a dar à nação alguma coisa que não se sabia estar faltando, mas, no entanto tinha-se a percepção do estar faltando algo. As potencialidades e as relevâncias da engenharia, tão ocultas nas entrelinhas da definição de engenharia nos conduzem a acreditar que esta doação possa ocorrer através do empreendedorismo que habita na engenharia, mas não de uma engenharia qualquer, mas sim de uma engenharia sem fronteiras.
Entendo-se a engenharia como o expoente na arte de construir e criar condições de se romper barreiras, encurtar distâncias, facilitar a comunicação entre os povos, projetar máquinas que minimizam efeitos das catástrofes impostas pela natureza, é necessário, então, que o profissional engenheiro retome o espaço do qual nunca deveria ter sido tirado.
A vulnerabilidade de uma nação às diferentes crises não é mensurada instantaneamente, mas ao longo do tempo, e seus efeitos passam a ser identificados. Permiti-se, então, a esta mesma nação procedimentos que a imunizem, no futuro, contra possíveis crises. A Engenharia Nacional, sempre se encontrou permeada por excelentes profissionais, e fez a sua tarefa, identificando os efeitos adversos das crises nas instituições de educação em engenharia, concluindo que a retomada do prestígio, que faz jus a engenharia, deixou de ser algo simples, ou tão natural.
Ao longo de quase três décadas, a engenharia sofreu um desmonte avassalador, e no instante de recuperação da nação não se pode recuperar, no escuro, uma engenharia que sempre se fez presente em todas as atividades humanas, pois tal medida nos conduziria a um risco ainda maior que aqueles oferecidos pelas crises, qual seja, não extinguir somente a engenharia, bem como tudo aquilo que está associado ou é dependente dela, inclusive a vida humana.
Acredita-se que cabe às Instituições Educacionais apresentar ao Brasil, enquanto nação em desenvolvimento, uma engenharia com bases no passado, correções no presente e previsões para futuro.
O Brasil, verdadeiramente, é uma nação única, é um país ímpar, que necessita abandonar o mundo do discurso, e passar ao mundo do fazer. Um fazer estruturado nas diferentes sustentabilidades, abordando igualmente às sustentabilidades social e política que se fazem presentes nas questões educacionais. As questões educacionais em engenharia necessitam ser priorizadas na dimensão social, sendo prioritariamente tratadas num estudo preliminar por atores, entendidos aqui como engenheiros, que tenham a leitura do empreendedorismo vinculado diretamente ao engenheiro.
A concepção de uma engenharia onde o empreendedorismo se encontra vinculado não deve ser entendidae não permitir o desaparecimento de matérias/disciplinas que constituíam, até então, a coluna vertebral dos cursos de engenharia, das grades curriculares. Supressão justificada pelo fato de não mais existir no país espaço para determinados tipos de projetos/obras, e muito menos para um modelo de curso de engenharia, que passou a ser considerado, não em sintonia com as necessidades do país, é falsa, pois o empreendedorismo constitui a estrutura que permite a um país em desenvolvimento, a se tornar país forte, a se tornar potência.
A concepção da grade curricular da FEFAAP contempla, não só, mas também o empreendedorismo. Um empreendedorismo que deverá reduzir a distância existente projeto e execução, favorecendo a existência de um diálogo entre essas partes, de modo a serem mais bem trabalhadas as deficiências que forem sendo apresentadas ao longo do processo.
A constatação, por parte da FEFAAP, da necessidade de se exercitar, na real dimensão, a percepção para as questões referentes ao empreendedorismo na engenharia encontra-se fundamentada na própria sustentabilidade da profissão de engenheiro, pois na medida em que se perde a capacidade de colocar em prática uma idéia capaz de converter recursos naturais em outras formas capazes de atender as necessidades humanas, questiona-se a própria existência da continuidade da Engenharia.
• Visão Profissionalizante
As disciplinas profissionalizantes, presentes na estrutura curricular do curso de engenharia civil da FEFAAP, trabalham em dois campos, visando um objetivo geral. Um deles reside em fazer o aluno compreender um conceito ou determinada(s) teoria(s), identificar um conjunto de princípios, conhecerem um fato ou acontecimento, e o outro reside na aplicação de um método, técnica ou procedimento, favorecendo o perceber, observar, analisar e interpretar um determinado evento.
O grupo de disciplinas profissionalizantes que compõem a estrutura curricular do curso de graduação em engenharia trabalha objetivos bem específicos, que podem ser subdivididos em objetivos de conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e ou avaliação. A figura 1 permite um melhor entendimento dos objetivos específicos que favorecem o pleno atendimento do objetivo geral.
A necessidade de se atribuir às disciplinas profissionalizantes uma carga horária condizente com os objetivos almejados, quais sejam, contemplar a parte conceitual e a parte prática, da disciplina, volta à tona, pois o aquecimento da engenharia civil, frente à exigência das grandes obras, necessita de profissionais com atribuições reais.
É incontestável a necessidade de atualização das estruturas curriculares, porém não se pode reduzir a cargahorária de disciplinas profissionalizantes de forma a montar uma falsa estrutura, que traz como bandeira a apresentação de um curso que, bem distante da realidade, se diz trabalhar no “Limite do Conhecimento”.
No curso de engenharia, e em específico na modalidade civil, não é mais admissível se contemplar estruturas curriculares que apresentem disciplinas profissionalizantes como Topografia, Materiais de Construção Civil, Hidráulica, Mecânica dos Solos, Práticas de Construção Civil, Tecnologia das Construções, e tantas outras, com carga horária semanal irrisória, pois desta forma muitos dos objetivos específicos jamais serão alcançados, o que dizer então do objetivo geral, e consecutivamente da qualidade do curso, e da competência dos graduandos.
A atualização/renovação da estrutura curricular tomou por referência a análise de alguns modeloseducacionais, e entre eles aqueles onde se têm definido toda linha de trabalho no saber ou no fazer, de forma bem distinta, como se fosse possível fazer acreditar que entre eles, não há uma dependência, isto é, um existe sem o outro. No entanto nos afastamos desse modelo, pois uma analogia, bem simples, nos permite comprovar a existência da dependência entre o ensino e aprendizagem, pois igualmente saber e fazer são o verso e o reverso de uma mesma medalha.
O saber, nas instituições de educação, torna-se fazer quando permite identificar situações onde é possível aplicar os nossos ensinamentos. Nas instituições de educação em engenharia os exercícios (aplicações teóricas e/ou numéricas) são simulações do fazer, orientadas por mestres, que em função do seu preparo didático/pedagógico e da sua experiência profissional, como engenheiro, podem apresentar questões que trabalham a identificação de situações onde um determinado conhecimento teórico pode ser aplicado. No entanto outro grupo de disciplinas que trabalham com o conhecimento fundamentado na coleta de dados exige uma simulação prática, que ocorre na parcela da aula que compreende os trabalhos práticos de campo, de laboratórios, de oficinas. Esse procedimento contribui para que o graduando esteja apto a assumir funções que exijam lucidez e competência para decidir e supervisionar, as atividades envolvidas no exercício da engenharia.
Saber o “porquê” fazer (tecnologia), é tão importante quanto saber “como” fazer (técnica).
Uma análise do cenário de desenvolvimento nacional indica que o setor primário, principalmente, tem a necessidade de trabalhar com informações precisas e em tempo hábil para a tomada de decisões, para tanto não é mais concebível que as Faculdades de Engenharia Civil, procurem atender a essas necessidades com uma filosofia educacional manifestada com implantação de uma estrutura curricular que não contemple a capacidade de utilização de conhecimento, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho de atividades em campos profissionais específicos, obedecendo a padrões de qualidade e produtividades.
Em um mundo onde o conhecimento é globalizado e, a internacionalização dos cursos de engenharia faz parte do presente, então é inevitável a responsabilidade das Instituições de Educação em Engenharia em priorizar o reconhecimento de competências e habilidades, obtidas principalmente com a parte prática das disciplinas profissionalizantes, derivadas de uma formação profissional compromissada com a qualidade da Educação em Engenharia.
Objetivos do curso
A reformulação/atualização da Estrutura Curricular - Ano 2011/2012 - apresentada para o curso de Engenharia Civil tem como metas o atendimento à necessidade de ensinar comportamentos, e desenvolver livremente o aluno, enquanto pessoa, e para atender a essas metas tem-se como elemento estrutural os seguintes objetivos, a saber:
Objetivos Instrucionais: são entendidos como aqueles que deverão ajudar os alunos a dominar certos conhecimentos, habilidades e destrezas. Em outras palavras, pelos objetivos instrucionais o aluno do Curso de Engenharia Civil da FAAP aprenderá a fazer usos de certos produtos e certas ferramentas culturais, consideradas necessárias para o exercício da profissão de Engenheiro e ocupações oriundas da profissão. Os objetivos instrucionais especificam sem ambiguidades o comportamento particular que o aluno deve adquirir após ter completado cada um conjunto de atividades de aprendizagem, proposto para cada um dos semestres, de um total de dez semestres.
A estrutura curricular permite identificar em cada um dos semestres um conjunto de disciplinas organizadas de modo que o aluno tenha domínio de um conhecimento, ou de uma operação indispensável, estabelece-se assim um objetivo instrumental, e verifica-se a sua realização.
Objetivos Expressivos: estes objetivos são entendidos como aqueles que não especificam o comportamento que o estudante deve adquirir, mas descrevem um encontro educacional, ou seja, permitem identificar uma situação na qual os alunos vão trabalhar um problema que eles devem atacar, por exemplo, uma tarefa em que eles devem participar, porém não especificam que “coisa” desse encontro, situação, problema ou tarefa eles devem aprender. Estes objetivos fornecem tanto ao aluno como ao professor, uma oportunidade de explorar ou analisar asSuntos interessantes. A meta não é a uniformidade, mas a diversidade nas repostas. É apresentar para um mesmo problema algumas soluções, e a partir do domínio das viabilidades técnica, econômica, financeira, política, jurídica, social, ambiental selecionar a melhor resposta para o problema apresentado.
A estrutura curricular permitiu definir algumas linhas de formação, pois o que se deseja é desenvolver uma habilidade ou potencial intelectual do aluno. Apresenta-se um objetivo expressivo e sua realização é medida, não segundo a fidelidade do produto a uma norma preestabelecida, mas segundo a originalidade e significância do que o aluno criou.
Perfil do Egresso
O curso de Engenharia Civil da FEFAAP visa dar uma formação plena, isto é, profissionais éticos, com visão cultural e humanística, com responsabilidade socioambiental e, capacitados para projetar, edificar e atuar com todos os produtos e projetos da área da Engenharia Civil objetivando em seu sentido mais amplo a melhoria da qualidade de vida.
O perfil desejado de nosso egresso é de um profissional tecnicamente qualificado para abstrair, modelar,simular e assim proporcionar soluções na engenharia civil, bem como, com habilidades de desenvolver design de partes ou de todo um sistema construtivo, como estruturas, vias, edifícios, instalações, etc., resultado de ações sustentáveis que atendam o escopo técnico, o econômico e de real equilíbrio entre as necessidades da sociedade e o meio ambiente.
Por outro lado, dada à visão sistêmica e integrada das ações profissionais, o curso privilegia além da sólida formação dos conteúdos básicos, o desenvolvimento de projetos e estudos que levem em conta visões multidisciplinares e o trabalho em equipe; o curso procura também direcionar o aluno em relação a sua ação futura como engenheiro civil, devendo estar preparado para trabalhos sob esta condição, envolvendose com questões administrativas, econômicas, jurídicas entre outras e, ainda deverá estar ciente que sempre estará agregando novos conhecimentos.
O curso de Engenharia Civil da FEFAAP é organizado, estruturado e administrado para que o egresso possa desempenhar com competência as atividades listadas a seguir:
• Análise – atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um todo, buscando conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos;
• Assistência – atividade que envolve a prestação de serviço em geral, por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo de atuação profissional, visando suprir necessidades técnicas;
• Assessoria – atividade que envolve a prestações de serviços por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao auxílio técnico para a elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço;
• Arbitramento – atividade que constitui um método alternativo para solucionar conflitos a partir de decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da confiança das partes envolvidas, versados na matéria objeto da controvérsia;
• Avaliação – atividade que envolve a determinação técnica do valor quantitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento;
• Condução de Equipe – atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado por si ou por outros;
• Condução de Trabalho Técnico – atividade de comandar a execução, por terceiros, do que foi determinado por si ou por outros;
• Consultoria – atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame de questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho técnico pertinente, devidamente fundamentado;
• Controle de Qualidade – atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos;
• Coordenação – atividade exercida no sentido de garantir a execução de obra ou serviço segundo determinada ordem e método previamente estabelecido;
• Desempenho de Cargo ou Função Técnica – atividade exercida de forma continuada, no âmbito da profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de trabalho;
• Direção de Obra e Serviço Técnico – atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na consecução de obra ou serviço;
• Divulgação Técnica – atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo técnico;
• Elaboração de Orçamentos – atividade realizada com antecedência, que envolve o levantamento de custos, de forma sistematizada, de todos os elementos inerentes à execução de determinado empreendimento;
• Ensaio – atividade que envolve o estudo ou a investigação sumária de aspectos técnicos e/ou científicos de determinado assunto;
• Ensino – atividade cuja finalidade consiste na transmissão de conhecimentos de maneira formal;
• Especificação – atividade que envolve a fixação das características, condições ou requisitos relativos a materiais, equipamentos, instalações ou técnicas de execução a serem empregados em obra ou serviço técnico;
• Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – atividade que compreende o levantamento, a coleta, a observação, o tratamento e a análise de dados de natureza diversa, necessários ao projeto ou execução de obra ou serviço técnico, ou ao desenvolvimento de métodos ou processos de produção, ou à determinação preliminar de características gerais ou de viabilidade técnica, econômica ou ambiental.
• Execução de Projeto – atividade que compreende a representação gráfica ou escrita necessária à materialização de uma obra ou instalação, realizada através de princípios técnicos e científicos, visando à consecução de um objetivo ou meta, adequando-se aos recursos disponíveis e às alternativas que conduzem à viabilidade da decisão;
• Execução de Instalação, Montagem e Reparo – atividade em que o profissional, realiza trabalho técnico ou científico, por conta própria ou a serviço de terceiros, visando à materialização do que é previsto nos projetos de um serviço ou obra;
• Experimentação – atividade que consiste em observar manifestações de um determinado fato, processo ou fenômeno, sob condições previamente estabelecidas, coletando dados, e analisando-os com vistas à obtenção de conclusões;
• Extensão – atividade que envolve a transmissão de conhecimentos técnicos pela utilização de sistemas informais de aprendizado;
• Fiscalização de obra e Serviço Técnico – atividade que envolve a inspeção e o controle técnicos sistemáticos de obra ou serviço, com a finalidade de examinar ou verificar se sua execução obedece a projetos e às especificações e prazos estabelecidos;
• Laudo (Emissão) – peça na qual, com fundamentação técnica, o profissional habilitado, como perito, relata o que observou e apresenta as suas conclusões, ou avalia o valor de bens, direitos, ou empreendimentos;
• Manutenção – atividade que implica conservar aparelhos, máquinas, equipamentos e instalações em bom estado de conservação e operação;
• Mensuração – atividade que envolve a apuração de aspectos quantitativos de determinado fenômeno, produto, obra ou serviço técnico, num determinado período de tempo;
• Operação – atividade que implica fazer funcionar ou acompanhar o funcionamento de instalações, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos;
• Orientação Técnica - atividade que compreende o proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou serviço, segundo normas específicas, visando a fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento;
• Padronização – atividade que envolve a determinação ou o estabelecimento de características ou parâmetros, visando à uniformização de processos ou produtos;
• Planejamento – atividade que envolve a formulação sistematizada de um conjunto de decisões devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, e que explica os meios disponíveis ou necessários para alcançá-los, num determinado prazo.
• Parecer Técnico (Emissão) – expressão de opinião tecnicamente fundamentada sobre determinado assunto, emitida por especialista;
• Perícia – atividade que envolve a apuração das causas que motivaram determinado evento, ou da asserção de direitos, e qual o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua trabalho técnico visando à emissão de um parecer ou laudo técnico, compreendendo: levantamento de dados, realização de análises ou avaliação de estudos, propostas, projetos, serviços, obras ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem;
• Produção Técnica e Especializada – atividade em que o profissional, por conta própria ou a serviço de terceiros, efetua qualquer operação industrial que gere produtos acabados ou semi acabados, isoladamente ou em série;
• Supervisão – atividade que compreende acompanhar, analisar e avaliar, a partir de um plano funcional superior, o desempenho dos responsáveis pela execução de projetos, obras ou serviços;
• Vistoria – atividade que envolve a constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem, sem a indagação das causas que o motivara.
Cita-se, ainda, que aos egressos do curso de Engenharia Civil da FEFAAP, deverá ter sido apresentada uma Estrutura Curricular que permita atender ao Anexo I da Resolução No1010 de 22 de agosto de 2005.
Em sua atuação, os egressos do curso de Engenharia – Modalidade Civil, da Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado, deverão ter os seus procedimentos, no que se refere aos serviços de engenharia, pautados na ética, na segurança, na legislação, e nos impactos socioambientais. Os serviços de engenharia onde cabe a atuação dos referidos egressos são muito diversificados, entretanto é possível agrupá-los em tipos, a saber:
1. Serviços de Engenharia Consultiva – abrangem os seguintes serviços:
• Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros relacionados com obras e serviços de engenharia;
• Elaboração de ante-projetos, projetos básicos e projetos executivos, equipamentos, instrumentos e processos de produção em geral;
• Fiscalização, supervisão, acompanhamento técnico e gerenciamento de obras e serviços, ou de montagens industriais e controle tecnológico de materiais e produtos;
• Vistorias, consultorias, avaliações e pareceres referentes a serviços de obras de engenharia;
• Desenvolvimento de técnicas relacionadas com informática e outras, para aplicação em serviços deengenharia.
2. Serviços de Engenharia de Construções e Montagens - abrangem os seguintes serviços:
• Construção, demolição, reforma ou reparação de prédios ou de outras edificações;
• Construção e reparação de estradas de ferro e de rodagem, inclusive com trabalhos concernentes a super e infraestrutura de estradas e obras de arte;
• Construção e reparação de pontes, viadutos e logradouros públicos e outras obras de urbanismo;
• Construção de sistemas de abastecimento de água e de saneamento;
• Execução de obras de terraplenagem, de pavimentação em geral, hidráulica: marítima ou fluvial;
• Execução de obras elétricas e hidráulicas;
• Execução de obras de montagem e construção de estrutural em geral.
3. Serviços de Engenharia de Produção e Operação
• Produção industrial;
• Supervisão das operações de instalações industriais, usinas hidrelétricas, instalações de mineração, petroquímica, laboratórios, etc.
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