Localização:São Caetano do Sul - São Paulo
Duração:5 Anos
Tipo:Carreiras Universitárias
Modalidade:Presenciais
O engenheiro de alimentos está capacitado a trabalhar nas indústrias alimentícias e no correspondente setor de serviços, na elaboração de projetos de instalações de processos de produção e desenvolvendo novos produtos.
Atua nas unidades da indústria alimentícia supervisionando o uso adequado de tecnologias, equipamentos e sua manutenção, desenvolvendo métodos, controlando a produção e garantindo a qualidade dos produtos.
O moderno currículo escolar fornece amplos conhecimentos das ciências da Engenharia, apoiados numa sólida formação em matemática, computação, física, química e biologia.
Além das atividades didáticas teóricas é cumprido um intenso programa prático no Laboratório Integrado de Engenharia de Alimentos, que dispõe de uma instalação semi-industrial capaz de simular a obtenção de diversos produtos como uma verdadeira indústria. Conta ainda com Laboratórios de Fermentação e de Análise Sensorial.
Saiba Mais sobre o Curso
O que é a Engenharia de Alimentos?
A Engenharia de Alimentos é uma profissão de caráter multidisciplinar, relacionada com a industrialização segura e eficiente de alimentos.
Engenharia de Alimentos e Nutrição são profissões semelhantes?
Não. Nutrição é uma profissão da área de Saúde. A Nutrição e a Engenharia de Alimentos têm em comum o alimento como objeto de trabalho, mas o engenheiro tem sua formação voltada à industrialização de alimentos. O engenheiro de alimentos, em virtude de ser responsável pela produção de alimentos seguros, é um agente de saúde pública.
Quais as áreas de atuação do Engenheiro de Alimentos?
Em toda a cadeia que envolve a industrialização de alimentos existe campo para atuação do engenheiro desta modalidade, como:
• Produção Industrial
• Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos
• Desenvolvimento e Otimização de Processos
• Garantia da Qualidade
• Assistência Técnica
• Consultoria
• Fiscalização
• Perícia Técnica
O engenheiro de alimentos também pode atuar nas áreas comercial, técnica e de marketing de produtos alimentícios e ingredientes.
Em que tipos de organizações o engenheiro de alimentos pode trabalhar?
• Indústrias (produtos alimentícios, insumos, equipamentos, embalagens)
• Empresas de Serviços e Consultorias
• Laboratórios
• Institutos de Pesquisas
• Instituições Públicas
• Universidades
Como é o mercado de trabalho atualmente (vagas, concorrência, perfil profissional exigido, formação necessária, salário médio inicial e no topo da carreira...)?
Quais as perspectivas do mercado no médio e longo prazos?
O mercado de trabalho para o engenheiro de alimentos é bastante amplo. O perfil profissional exigido envolve a graduação em uma escola de primeira linha e conseqüente comprovação de conhecimento científico e tecnológico. O piso salarial de um engenheiro é de 8,5 salários mínimos vigentes (Lei nº 4.950-A/66), não havendo limite para o topo de carreira, pois isso vai depender da área de atuação e do desenvolvimento profissional de cada engenheiro.
Como é a entrada no mercado de trabalho?
Como é o início de carreira, quais as dificuldades que pode enfrentar?
Qual a importância do estágio e como tirar o melhor proveito dele?
De forma geral, as empresas oferecem as melhores oportunidades aos formandos dos cursos de primeira linha. Muitas vezes o recém-graduado é contratado pela empresa em que estagiava ao final do curso. Por isso o estágio pode ser determinante no início da carreira.
Ele contribui para a formação profissional, permitindo que o aluno atue em várias áreas da empresa e, conseqüentemente, possa identificar a mais compatível com seu perfil e interesse.
É importante que o estágio complemente a formação do aluno, sem comprometer o aproveitamento do curso. Deve ser tratado como uma forma de aprendizado e de aquisição de experiência.
É possível conciliar trabalho e estudo?
Nos primeiros anos de curso, ou seja, até a terceira série, é difícil conciliar a Escola com atividades profissionais. Porém, a partir da quarta série, a distribuição de horários e a carga horária visam facilitar a realização de estágio.
O que se estuda no curso?
Algumas disciplinas do curso de Engenharia de Alimentos da Escola de Engenharia Mauá:
Ciclo Básico: Matemática, Física, Química, Desenho, Ciências Ambientais, Computação e Introdução à Engenharia;
Formação Profissional: Mecânica, Eletricidade, Resistência dos Materiais, Ciência dos Materiais e Embalagens, Análise de Alimentos, Química Orgânica, Química e Bioquímica de Alimentos, Fenômenos de Transporte, Operações Unitárias, Cinética Química Aplicada, Microbiologia de Alimentos, Modelagem e Controle de Processos, Projeto da Indústria de Alimentos.
Formação Complementar: Administração, Economia, Ética e Legislação, Gestão Empreendedora e Gerenciamento Industrial.
Objetivos do Curso
Amparada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia (RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002), a formação do Engenheiro de Alimentos da Escola de Engenharia Mauá tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
1. aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
2. projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
3. conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
4. planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
5. identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
6. desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
7. supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
8. avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
9. comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
10. atuar em equipes multidisciplinares;
11. compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
12. avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
13. avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
14. assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
A Escola de Engenharia Mauá, ciente ainda de que o propósito da habilitação Engenharia de Alimentos é o de formar um profissional da área de engenharia capaz de desempenhar com propriedade as atividades de engenharia aplicadas à indústria de alimentos, adotou, por princípio e com base no perfil do egresso desejado, fundamentar o conhecimento tecnológico e de engenharia sobre um sólido conhecimento científico para preparar um profissional capaz de acompanhar o desenvolvimento tecnológico.
Para isso, a EEM escolheu fundamentar o ensino da Engenharia de Alimentos nas seguintes premissas:
1. ensino-aprendizagem como processo continuado - deve ser dada ênfase em ensinar a aprender. Tanto o aluno quanto o profissional já formado devem não só estar abertos a novas ciências, novos métodos, novos conceitos como também entender que o processo de aprendizagem ocorre durante toda a vida;
2. criatividade e experimentação recompensadas - o currículo de engenharia de alimentos deve proporcionar a possibilidade de aprendizado incidental, incentivando, também, a escolha de métodos; a autonomia, a inovação e a experimentação devem ser estimuladas;
3. estrutura curricular flexível com disciplinas optativas - para ser possível acompanhar mudanças e tendências tecnológicas e permitir ao aluno adequar parte de seu currículo a seus interesses, ainda na graduação;
4. adoção do conceito de que o docente é, fundamentalmente, docente da habilitação e não da disciplina - estimula-se a atuação de docentes em áreas que se intercomuniquem, para permitir que tenham visões múltiplas do processo de formação, favorecendo a visão global do ensino.
Com isso, pretende-se que, fundamentalmente, o Engenheiro de Alimentos formado pela Escola de Engenharia Mauá tenha a capacidade de:
1. desenvolver processos e produtos para a indústria de alimentos;
2. garantir a qualidade, higiene e segurança alimentar para produtos e processos e
3. gerir o ambiente industrial.
Perfil do Egresso
As Diretrizes Curriculares Nacionais (RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002) estabelecem que o Curso de Graduação em Engenharia tenha como perfil do formando, egresso/profissional o engenheiro com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias. O curso deve estimular a atuação crítica e criativa desse engenheiro na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Como desdobramentos dessas diretrizes, a Escola de Engenharia Mauá tem em vista atribuir ao futuro profissional:
1. uma cultura científica suficientemente ampla que lhe permita dominar uma especialização de seu interesse e confira-lhe aptidão para aplicar as novas conquistas científicas ao aperfeiçoamento das técnicas e do progresso industrial;
2. uma sólida formação técnica lastreada na prática de trabalhos experimentais e sua interpretação;
3. uma cultura geral que lhe permita não só desenvolver o espírito de análise, mas também uma mentalidade de síntese, com abertura de amplas perspectivas sobre os problemas da gestão administrativa e de relações humanas;
4. uma visão das consequências sociais de seu futuro trabalho como engenheiro e preparo para a solução dos problemas de natureza social delas decorrente;
5. uma formação alicerçada numa estrutura de conhecimentos que lhe proporcione uma rápida adaptação às situações de demanda e constantemente ávida por novas realizações de interesse social e humano.
Com a preocupação de evitar a obsolescência dos conhecimentos transmitidos, o ensino ministrado pela EEM é orientado para conferir aos futuros engenheiros uma formação que deva permitir sua rápida adaptação à evolução das ciências e, sobretudo, das técnicas que lhes possibilitem sua contínua participação ativa nas realizações tecnológicas de interesse social e humano e enseje uma formação humanística, econômica, administrativa e jurídica necessárias à gestão de empresas e pessoas.
Resulta daí que o engenheiro mauaense é um profissional altamente qualificado para aliar ao espírito de concepção e de pesquisa — e do gosto pela experiência — o senso de realizações concretas que devem atender às necessidades e ao bem-estar do homem durante toda sua carreira.
DISCIPLINAS
Cálculo I
Geometria Analítica e Álgebra Linear
Física I
Desenho
Algoritmos e Programação
Química
Introdução à Engenharia
Cálculo II
Métodos Numéricos
Física II
Mecânica Geral
Introdução à Engenharia Ambiental
Química II
Química Analítica
Fundamentos de Engª de Processos e Termodinâmica
Química de Alimentos
Bioquímica de Alimentos e Nutrição
Microbiologia de Alimentos
Administração Geral
Análise Instrumental e Sensorial
Fenômenos de Transporte I
Fenômenos de Transporte II
Eletricidade
Resistência dos Materiais
Físico-Química dos Alimentos
Operações Unitárias da Indústria de Alimentos I
Modelagem e Controle de Processos
Operações Unitárias da Indústria de Alimentos II
Laboratório de Engenharia de Alimentos
Materiais para Engenharia de Alimentos
Sistemas de Embalagem para Alimentos
Gestão Empreendedora
Estatística e Qualidade
Projeto da Indústria de Alimentos
Economia
Gerenciamento Industrial
Direito Empresarial
Higiene e Segurança do Trabalho
Disciplinas Eletivas
Estágio Supervisionado Obrigatório
Trabalho de Graduação
Língua Brasileira de Sinais (optativa)
Disciplinas Eletivas
Processos de Industrialização de Alimentos
Biotecnologia dos Alimentos
Aditivos e Coadjuvantes de Tecnologia
Food Design
Marketing Industrial
Mapa de Localização da Sede
Mapa da Sede CentralStreet View ( Utilize as teclas de seta ou o mouse para navegar )
Street View de sede central