Graduação em Engenharia de Petróleo (Petrópolis, Rio de Janeiro)
Universidade Católica de Petrópolis
DFP_
Localização:Petrópolis - Rio de Janeiro
Duração:5 Anos
Tipo:Carreiras Universitárias
Modalidade:Presenciais
DFP_
Perfil do Egresso:
A UCP pretende que os seus egressos apresentem, antes de tudo, uma sólida formação humana e social, compatível com as demandas atuais de nossa sociedade, sem comprometer a formação de um profissional de sólidos conhecimentos técnicos e científicos, capacitado a identificar e resolver problemas em engenharia, desenvolver novas tecnologias e a aprender constantemente, nessa era de grandes transformações e avanços tecnológicos.
Estas pretensões, antes de tudo, devem contemplar o atual cenário vivido pela engenharia no Brasil, caracterizado pela:
Implantação do processo de globalização dos mercados;
Realização de programas de reestruturação organizacional objetivando ampliar a produtividade e reduzir os custos para elevar a competitividade;
Investimento em novas tecnologias de produção e gestão, particularmente, naquelas derivadas do uso da informática;
Intensificação do processo de privatização somada à tendência de terceirizar atividades não essenciais;
Busca de alternativas que contribuam para o estabelecimento de novas relações de trabalho;
Investimento em programas de treinamento e qualificação profissional e pessoal;
Investimentos expressivos na indústria extrativista, sobretudo de minérios e de hidrocarbonetos, com conseqüente demanda em infra-estrutura produtiva e logística.
Frente a este cenário, o Engenheiro de Petróleo formado pela UCP deverá acompanhar as mudanças que ocorrem na sociedade, tendo domínio sobre a ciência, técnicas e instrumentos de trabalho e pesquisa, com consciência da realidade regional, nacional e internacional. Sua orientação pedagógica será voltada para o desenvolvimento de habilidades como: pensar com lógica, refletir, analisar, criar, liderar, negociar, comunicar, criticar, pesquisar, promover mudanças e tomar decisões.
O profissional formado deverá ter condições de analisar a realidade, entender seus problemas e participar na busca de soluções inovadoras, exercendo o raciocínio lógico, a análise crítica e a criatividade, sobretudo no que diz respeito às demais realidades correlatas às áreas de conhecimento da Engenharia, sendo capaz de desempenhar ainda todas as atividades preconizadas pelo CONFEA, por meio da Resolução no 218 de 29/06/1973, a saber: “Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico; referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas pretrolíferas, transporte e industrialização do petróleo, seus serviços afins e correlatos”.
Em síntese, o curso de Engenharia de Petróleo objetiva formar um profissional “que esteja capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética humanística, em atendimento às demandas da sociedade” (Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia/2001).
Dentro desta visão, o curso de Engenharia de Petróleo da UCP busca manter um currículo orientado às necessidades do mercado, explorando didáticas de ensino mais interativas, motivantes, envolventes, que promovam a auto-aprendizagem e, principalmente, entendendo a graduação como uma etapa do processo de educação continuada, contribuindo assim para a formação do perfil do egresso que terá, consequentemente, amplas oportunidades para inserir-se no mercado de trabalho.
A Profissão
Estima-se que a utilização de petróleo pela humanidade ocorre desde cerca de 4.000 A.C., todavia a sua produção e utilização em escalas industriais de fato desenvolveram-se somente a partir da década de 1860, na Pensilvânia, quando o Coronel Drake implementou técnicas para a primeira produção industrial de petróleo do mundo e o armazenou em “barris” – medida padrão de volume criada na época e que ainda é utilizada até os dias atuais, equivalente a 42 galões ou a cerca de 159 litros.
Desde então, os profissionais que atuam na indústria do petróleo e gás desenvolveram habilidades e conhecimentos oriundos de aperfeiçoamentos de estudos e práticas iniciados com as primeiras conquistas desta indústria, profissionais estes que assumiram grande importância na sociedade haja vista o papel vital que estes hidrocarbonetos atualmente desempenham para a humanidade como fonte de energia e de matérias-primas que sustentam a vida moderna.
Particularmente no Brasil, as atividades da indústria de petróleo iniciaram-se no ano de 1858, quando o Marquês de Olinda concedeu a José de Barros Pimentel o direito de extrair betume em terrenos situados nas margens do rio Marau, na Bahia.
Todavia, foi apenas em 1930, depois de vários poços perfurados sem sucesso em alguns estados brasileiros, que o engenheiro agrônomo Manoel Inácio Bastos identificou a existência de petróleo surgente em Lobato, na Bahia, o que motivou estudos e pesquisas que culminaram na entrega de um relatório com suas conclusões ao então presidente Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.
Desde então a questão da nacionalização dos recursos do subsolo entrou na pauta das discussões do Brasil até que, em 1938, toda a atividade petrolífera passou, por lei, a ser obrigatoriamente realizada por brasileiros. Ainda nesse ano, em 29 de abril de 1938, foi criado o CNP – Conselho Nacional do Petróleo –, para avaliar os pedidos de pesquisa e lavra de jazidas de petróleo, instituído por decreto que também declarou de utilidade pública o abastecimento nacional de petróleo e regulou as atividades de importação, exportação, transporte, distribuição e comércio de petróleo e derivados, o funcionamento da indústria do refino e, a partir de então, mesmo ainda não localizadas, as jazidas passaram a ser consideradas como patrimônio da União.
Logo em 1939 foi descoberto petróleo em Lobato, na Bahia, pelos pioneiros Oscar Cordeiro e Manoel Inácio Bastos. Já em 1941, um dos poços perfurados deu origem ao campo de Candeias, o primeiro a produzir petróleo no Brasil e desde então as descobertas prosseguiram na Bahia, enquanto o CNP estendia seus trabalhos a outros estados.
As perfurações prosseguiam em pequena escala, até que, em 3 de outubro de 1953, depois de uma campanha popular, o presidente Getúlio Vargas assinou a Lei intensa 2004, que instituiu o monopólio estatal da pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados e criou a Petróleo Brasileiro S.A., conhecida como Petrobras. Já no ano de 1963, o monopólio foi ampliado, abrangendo também as atividades de importação e exportação de petróleo e seus derivados.
Em 1968, a Petrobras iniciou suas atividades exploratórias no mar brasileiro, descobrindo já no ano seguinte o campo de Guaricema, em Sergipe. Entretanto, foi em Campos, no litoral fluminense, que a Petrobras encontrou a bacia que se tornou a maior produtora de petróleo do país. O campo inicial foi o de Garoupa, em 1974, seguido pelos campos gigantes de Marlim, Albacora, Barracuda e Roncador.
Ocorre que em 1997, por meio da Lei no 9478 de 6 de agosto deste ano, o monopólio do petróleo até então existente e exercido pela Petrobras foi quebrado, ao mesmo tempo que fica vedada a atuação de uma mesma empresa em atividades simultâneas de exploração, transporte e comercialização de petróleo e derivados. Esta lei ainda versa sobre as atividades de petróleo no Brasil e as define em seu Artigo 6o, alínea XIX, da seguinte forma:
“Indústria do Petróleo: conjunto de atividades econômicas relacionadas com a exploração, desenvolvimento, produção, refino, processamento, transporte, importação e exportação de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e seus derivados;”
Foi a partir deste marco regulatório que muitas empresas nacionais e internacionais iniciaram suas operações correlatas à indústria do petróleo e gás no Brasil. Também a Petrobras – desde então uma empresa de economia mista –, a partir desta oportunidade aumentou significativamente seus investimentos tanto no país quanto em outras regiões do mundo, atingindo incomparável crescimento dentre as empresas petrolíferas existentes e vindo a atingir a auto-suficiência de petróleo do Brasil no ano de 2006.
Estas empresas, desde então, tem demandado significativo e crescente contingente de profissionais habilitados para atuarem neste ramo da indústria, não só no Brasil, mas também em outras regiões do mundo.
A Petrobras, maior empresa da América Latina atualmente, tem sistematicamente contratado uma média anual de quatro mil funcionários nos últimos cinco anos, por meio de concurso, gerando ainda milhões de empregos diretos e indiretos visando suportar os grandes investimentos previstos em seu Planejamento Estratégico, os quais atingem a ordem de centenas de bilhões de reais.
É nesse contexto que a profissão do Engenheiro de Petróleo se fundamenta, originando inúmeras oportunidades de trabalho e desenvolvimento profissional como abaixo destacado.
O atual mercado da Engenharia de Petróleo é amplo e sem fronteiras.
No Brasil, tal afirmação fundamenta-se nos grandes investimentos que vem sendo realizados pela Petrobras, implementados na construção do novo pólo petroquímico na cidade de Itaboraí no Estado do Rio de Janeiro, de uma nova refinaria no Estado de Pernambuco, de centenas de embarcações e plataformas a serem utilizadas na prospecção e na produção de petróleo na costa brasileira, na modernização das refinarias existentes no país e na preparação de suas unidades para redução do teor de enxofre no óleo diesel, na construção de um dique seco em Rio Grande no Estado do Rio Grande do Sul voltado para a construção de cascos de plataformas, na construção de terminais de transferência de Gás Natural Liquefeito, no aumento da malha de dutos tanto terrestres quanto marítimos, além de muitos outros projetos em curso e que ratificam a já citada demanda por profissionais habilitados nestes segmentos da indústria de petróleo e gás, não somente para a sua fase de implantação, mas sobretudo, para a sua fase de operação.
Já se analisada sob a ótica mundial, esta afirmação fundamenta-se em projetos que vem sendo simultaneamente implementados ao redor do globo, destacando-se a construção de plataformas tanto de perfuração quanto de operação na costa da África e no Golfo do México, na construção de terminais de distribuição de petróleo e gás no Oriente Médio, na expansão da malha dutoviária para transporte de hidrocarbonetos tanto na Europa quanto na América do Sul, no desenvolvimento de novas plantas de biocombustíveis nos Estados Unidos e Japão – sob parceiras estabelecidas com empresas brasileiras –, dentre muitos outros projetos constantemente anunciados.
Na lista de projetos correlatos à indústria de petróleo e gás, é imperativo destacar-se os projetos da região do Pré-Sal, onde localizam-se acumulações gigantescas de hidrocarbonetos que vem sendo descobertas e desenvolvidas pela Petrobras.
Tudo isto ocorre em meio a movimentos que as diversas sociedades mundiais têm empreendido, de forma cada vez mais acelerada, em busca de melhorias em seus sistemas políticos, sociais, econômicos e ambientais. Tal busca, além de caracterizar-se em uma difícil tarefa frente ao conturbado e competitivo cenário mundial, também se impõe como uma questão de sobrevivência para estas sociedades.
Cálculo I
Álgebra linear e geometria analítica
Mecânica clássica
Organização de computadores
Introdução à engenharia
Cálculo II
Eletricidade e magnetismo
Química
Metodologia do estudo e da pesquisa
Introdução à filosofia
Cálculo III
Análise vetorial
Fluidos, ondas e calor
Mecânica geral I
Introdução à teologia I
Desenho técnico
Algorítmos I
Programação I
Metódos matemáticos em engenharia
Circuitos elétricos I
Resistência dos materiais I
Introdução à indústria do petróleo
Física moderna
Ciência dos materiais
Introdução à teoria econômica
Administração e organização empresarial
Segurança no trabalho
Gerência de projetos
Produção de textos técnicos
Ciências do ambiente
Qualidade produtos e serviços
Desenho auxiliado por computador
Resistência dos materiais II
Termodinâmica aplicada
Materiais de construção mecânica
Ética
Quimica orgânica
Perfuração e completação
Geologia do petróleo
Instalações de produção I
Mecânica geral II
Mecânica dos fluidos
Estatística
Gás natural
Sistemas de separação
Instalações de produção II
Transferência de calor e massa
Eletrotécnica
Máquinas hidráulicas
Engenharia de reservatórios
Refino I
Sistemas hidráulicos e pneumáticos
Máquinas térmicas
Projeto de trabalho de conclusão de curso
Refino II
Terminais e dutos
Automação de processos industriais
Introdução à teologia II
Ética profissional em engenharia
Trabalho de conclusão de curso
Estágio supervisionado
Álgebra linear e geometria analítica
Mecânica clássica
Organização de computadores
Introdução à engenharia
Cálculo II
Eletricidade e magnetismo
Química
Metodologia do estudo e da pesquisa
Introdução à filosofia
Cálculo III
Análise vetorial
Fluidos, ondas e calor
Mecânica geral I
Introdução à teologia I
Desenho técnico
Algorítmos I
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Metódos matemáticos em engenharia
Circuitos elétricos I
Resistência dos materiais I
Introdução à indústria do petróleo
Física moderna
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Introdução à teoria econômica
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Produção de textos técnicos
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Resistência dos materiais II
Termodinâmica aplicada
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Perfuração e completação
Geologia do petróleo
Instalações de produção I
Mecânica geral II
Mecânica dos fluidos
Estatística
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Instalações de produção II
Transferência de calor e massa
Eletrotécnica
Máquinas hidráulicas
Engenharia de reservatórios
Refino I
Sistemas hidráulicos e pneumáticos
Máquinas térmicas
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Refino II
Terminais e dutos
Automação de processos industriais
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Ética profissional em engenharia
Trabalho de conclusão de curso
Estágio supervisionado
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