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Localização:Pelotas - Rio Grande do Sul
Duração:5 Anos
Tipo:Carreiras Universitárias
Modalidade:Presenciais
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É inegável a importância e a influência da Eletrônica no modo de vida da nossa sociedade contemporânea. A grande revolução que vivemos no mundo, motivada pelo avanço das tecnologias de informação e telecomunicações, bem como da automação dos mais variados tipos de processos, se deve, fundamentalmente, ao advento da invenção do transistor e da ciência aplicada gerada a partir de então – a Eletrônica.
Seria por demais trabalhoso e, certamente, redundante listar todos os avanços obtidos nas áreas das comunicações, tecnologias da informação, de transportes (aéreos, navais, fluviais, e rodoferroviários), ciências biomédicas, instrumentação eletrônica, prospecção de minérios, indústrias de transformação, e tantos outros seguimentos da atividade humana, devido ao desenvolvimento da Eletrônica.
Por estar presente nas mais diversas áreas de atuação humana, servindo como suporte tecnológico para o desenvolvimento de outras áreas de conhecimento, a Eletrônica se qualifica como uma das conquistas mais importantes do século XX, e que deu origem ao estilo de vida que hoje chamamos de “Sociedade do Conhecimento”.
Desta forma, a criação de um curso de Engenharia Eletrônica, em uma universidade que opta pelo desenvolvimento do ensino de engenharia, como forma de não apenas formar profissionais qualificados, mas também como uma maneira de interagir diretamente com o desenvolvimento da região sul do estado, pelo incentivo às atividades de extensão e de pesquisa tecnológica, se torna uma ação mais que natural, mas uma ação necessária. Com a criação do curso de Engenharia Eletrônica, tanto o futuro Centro das Engenharias quanto o Centro de Desenvolvimento Tecnológico, terão apoio qualificado às demandas tecnológicas na área de Eletrônica que, certamente, serão muitas e variadas.
Dessa forma, a criação do curso de Engenharia Eletrônica, na Universidade Federal de Pelotas, se justifica plenamente, pois além de vir a fazer parte de um futuro grande pólo de ensino de Engenharia, qualificará ainda mais a UFPel como uma grande instituição indutora de desenvolvimento regional.
O engenheiro formado pelo curso de Engenharia Eletrônica da UFPel deverá apresentar as seguintes características:
- Apresentar uma sólida formação básica;
- Possuir conhecimento aprofundado em técnicas computacionais;
- Possuir proficiência na língua inglesa e espanhola (em vista do Mercosul);
- Saber encontrar soluções para novos problemas;
- Possuir habilidade para desenvolver trabalhos em equipe;
- Desenvolver a autonomia de estudos;
- Ser um empreendedor.
Com esse perfil, espera-se que o profissional, egresso do curso de Engenharia Eletrônica da UFPEL, tenha formação suficiente para se desenvolver como emprendedor na iniciativa privada, sendo capaz de gerar oportunidades de emprego e melhoria da qualidade de vida da população.
Apesar da crise econômica mundial, iniciada em 2008, quem procura emprego na área de Engenharia Eletrônica não encontra dificuldade. Além das tradicionais áreas de transmissão e distribuição de energia elétrica, com demanda em todo o Brasil, há procura pelo especialista por parte de centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas e indústrias.
O conteúdo curricular proposto é bastante coerente quanto à sua abrangência, por enfatizar tanto o mercado de trabalho presente quanto futuro, considerando a diversidade de áreas nas quais o Engenheiro Eletrônico pode vir a atuar na economia moderna, sustentada pela evolução tecnológica das telecomunicações, da computação e dos controles automáticos. Assim, o objetivo é uma sólida formação geral e especializada, sempre influenciada pela evolução tecnológica, pelo desenvolvimento da economia e por inovadores instrumentos de administração e gerência empresarial.
Desta forma, o egresso do curso de Engenharia Eletrônica estará habilitado a atuar em diversas áreas, de grande absorção de mão de obra pelo mercado de trabalho, tais como as áreas Industrial, Telecomunicações, Instrumentação Eletrônica, Microeletrônica, Automação, Engenharia Biomédica, Informática, Domótica, etc.
Na área industrial, o egresso deverá projetar equipamentos eletrônicos destinados à automação de linhas de produção industrial, a desenvolver circuitos eletrônicos para aquisição de dados (por exemplo, áudio, temperatura, umidade, pressão), transmissão de dados por radiofreqüência, entre outros, e a atuar no desenvolvimento de componentes eletroeletrônicos em geral.
Nas áreas de Instrumentação e Microeletrônica, poderá projetar e desenvolver equipamentos para realização de medidas, registro de dados e atuadores, bem como projetar, fabricar e testar circuitos integrados (chips) para sistemas de computação, telecomunicações e de entretenimento, entre outros.
Muitas companhias multinacionais, como a Freescale Semicondutores, recém-instalada em Campinas, contratam engenheiros eletrônicos para desenvolver e testar novos produtos, além de participar de processos de gestão internos.
Outros dois campos em ascensão são o de Telecomunicações e o de Tecnologia da Informação, aquecidos em razão da chegada da TV digital ao país e do uso das redes elétricas para a transmissão de dados. Nas empresas de telecomunicações (desde fábricas de celulares até operadores de sistemas de comunicação), o graduado atuará desenvolvendo serviços de expansão de telefonia e de transmissão de dados por imagem e som, assim como projetando e construindo equipamentos para telefonia e comunicação em geral e de processamento digital de sinais.
O Brasil apresenta um vasto potencial para geração de energia renovável, em função da grande incidência solar, que propicia a formação, em grande velocidade, de biomassa e de bons ventos. Com a ratificação do protocolo de Kyoto, muitos investimentos estrangeiros deverão ser feitos no país com o objetivo de sequestrar carbono disperso na atmosfera. Com isso, surgirão grandes oportunidades de emprego/trabalho para os engenheiros eletrônicos, pois toda e adequação da energia elétrica provinda de fontes alternativas se dá por meio de equipamentos de Eletrônica de Potência.
Com a privatização de vários setores, entre eles o das empresas geradoras e fornecedoras de energia elétrica e o de telecomunicações, o mercado de trabalho tende a aumentar as chances de colocação, tendo em vista a necessidade de renovação dos quadros profissionais que atuam nesses setores.
A maioria das vagas encontra-se nas regiões Sudeste e Sul, que contam com polos industriais bastante desenvolvidos. Mas o Norte e o Nordeste, carentes de mão de obra especializada, também demandam profissionais.
O campo de trabalho para os engenheiros eletrônicos é amplo. O mercado, promissor, inclui empresas das áreas de construção naval, petróleo e gás químico, hospitais, empresas comerciais de equipamentos eletrônicos e telecomunicações, empresas de projetos e instalações elétricas, parques temáticos, universidades e instituições de pesquisa científica.
Especificamente, na região sul do Rio Grande do Sul, o desenvolvimento da indústria naval deverá absorver profissionais egressos do curso de Engenharia Eletrônica da UFPel.
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