DFP_
Localização:São Paulo - São Paulo
Duração:6 Anos
Tipo:Carreiras Universitárias
Modalidade:Presenciais
DFP_
Autorizado pela Portaria MEC n.º 2.968/02, de 24/10/02
Respaldado por longa tradição na área da saúde, nosso curso adota a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL- Problem Based Learning).
Perfil do profissional
O médico precisa de uma dedicação máxima à profissão, gostar de estudar e conhecer as novidades da área, saber se relacionar com as pessoas de forma humana, ter capacidade de análise de situações. Especialista em pesquisa, tratamento e prevenção de doenças, estar constantemente atualizado sobre novas drogas, terapias e equipamentos hospitalares. Saber diagnosticar, analisar exames, receitar medicamentos e fazer cirurgias. Participa de programas de prevenção e de planejamento de saúde coletiva.
Conheça os diferenciais do curso
O curso disponibiliza infraestrutura da mais alta qualidade tecnológica. Seu método diferenciado de ensino utiliza ferramenta pedagógica didática com a tecnologia Smart, desenvolvida para atender o modelo PBL (Problem Based Learning), de aprendizagem baseada em problemas. Nesse formato, totalmente inovador, o ensino se dá em grupos pequenos e os problemas surgidos definem o conteúdo curricular do curso. A tecnologia Smart é utilizada de duas formas dentro do curso de Medicina: com o software Smart Ideas no planejamento do curso e com a lousa interativa Smart Board, durante as aulas.
A Instituição tem o terceiro laboratório de simulação realística do país, só perde para o Einstein e o Sírio. Trata-se de um centro de treinamento que reproduz situações críticas de um pronto-socorro. O treinamento foi trazido pelo professor Marco Aurélio Marangoni, que integra a equipe do Einstein. Ele passou por estágio no Centro de Simulação Realística do Hospital Chaim Sheba, de Tel-Aviv, em Israel para trazer a tecnologia.
O aluno aprende com a resolução de problemas e em contato direto com a comunidade através de atividades práticas exercidas no atendimento às pessoas nas Unidades Básicas de Saúde logo na primeira etapa do curso. O contato precoce dos estudantes com a realidade se faz presente através do Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO), o qual identifica problemas e objetivos comuns e busca soluções dentro da realidade que o circunda.
É a única escola de Medicina de São Paulo que forma um médico com a visão empreendedora e 50% dos alunos estão envolvidos em projetos de pesquisa, como bolsistas do CNPq e Fapesp.
Projeto pedagógico
O projeto pedagógico que fundamenta a criação do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo relaciona-se com metodologias que visam ao maior envolvimento dos alunos na busca do conhecimento.
Tal perspectiva de inovação baseia-se nos principais documentos e recomendações relativos à Educação Médica Mundial produzidos nos últimos 25 anos. Dentre estes, destacam-se o “Saúde para Todos” (OMS, 1977), Declaração de Alma Ata (1978), de Edimburgo (1988) e “Educação Médica nas Américas” (projeto EMA, 1990). Esses documentos reúnem recomendações que constituem “pontos-chaves” acerca da direção a ser seguida no âmbito da Educação Médica Mundial para este milênio.
Nesse sentido, esse texto procura apontar 12 destes pontos mais importantes descritos por Venturelli (1996) e que irão caracterizar o modelo pedagógico adotado pelo curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo.
1. Educação centrada no estudante - Isso implica a passagem do estudante do papel passivo para o ativo no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, ao longo dos anos na Universidade, os estudantes se veem envolvidos num processo que lhes oferece uma aprendizagem relevante, que lhes permite usar o método científico, a encontrar “a boa informação” e avaliá-la, e a desenvolver uma elevada capacidade analítica.
2. Educação integrada e integradora - A situação atual nas Escolas Médicas não permite a integração, e a ideia de que se pode obtê-la apenas no internato (2 últimos anos do curso) não passa de um simples “desejo”. As disciplinas isoladas não permitem aplicar as ciências básicas, que são aquelas que têm permitido o avanço da Medicina de forma mais marcante. Portanto, torna-se premente a necessidade de integrar as Ciências Básicas com a Clínica em forma constante e durante todo o curso.
3. Aprendizagem Baseada em Problemas - “Resolver Problemas” é o processo natural de aprendizagem da “vida real” de todo trabalhador. Esse também é o caso de médicos e outros profissionais de saúde. A aprendizagem de temas isolados não permite analisar situações. Os problemas, ao se estabelecer a análise como método permanente, oferecem um treinamento acerca da busca das informações relevantes e da capacidade de analisá-las, possibilitando maior fixação da aprendizagem dentro dos padrões educacionais esperados para o contexto e para a realidade das condições de saúde. Os problemas passam a servir como “trampolim” que permite integrar e estudar segundo necessidades concretas. Levam a resultados que contemplam a realidade e que, portanto, são mais eficazes e eficientes.
4. Relevância de problemas prioritários em diversidade de cenários - O enfoque sobre problemas prioritários permite ao aluno o poder de análise dos componentes das situações de saúde. Quando o estudante se confronta com a realidade, o teor da informação deve ser “de boa qualidade”. O uso de problemas relevantes permite que o estudante aprenda a reconhecer padrões e modelos que são de maior utilidade do que a simples enumeração de informações a que ele é submetido na atualidade. Essa metodologia requer um esforço dos professores no sentido de propiciar modelos e cenários de ensino que permitam o trabalho e a aprendizagem em níveis adequados de complexidade e que sejam relevantes. Nesse sentido, o ambiente intra-hospitalar, que oferece um campo de ensino importante e de grande utilidade, não pode continuar sendo o terreno exclusivo para a formação profissional. Com o desenvolvimento tecnológico, a medicina praticada junto às comunidades, no primeiro nível de atenção, tende a alcançar um alto grau de eficiência e a dar cobertura para a maioria dos problemas de saúde.
5. Avaliação formativa “versus” somativa (somação de informações) - A Universidade deve ser o lugar onde o estudante adquira habilidades educacionais, profissionais, analíticas e de trabalho, ou seja, adquira um pensamento científico. Para tanto, a avaliação deve ter como objetivo ajudar o estudante a amadurecer e melhorar de forma constante. Nesse sentido, a avaliação necessita identificar suas qualidades e facilitar o processo de reconhecimento das suas debilidades. Esse processo, no qual o docente é fundamental, leva o estudante a desenvolver habilidades analíticas e que lhe permitem planejar a correção de suas deficiências, assim como desenvolver novas estratégias de trabalho. Esse é um processo que não se consegue implantar em poucos meses. A avaliação somativa, por outro lado, ao permitir a aprovação dos estudantes com cifras equivalentes a 50% do conhecimento em uma “prova”, não considera nem a qualidade profissional, nem cumpre os objetivos fundamentais da profissão e não dá resposta às responsabilidades que a sociedade põe sobre os “ombros” dos estudantes ao final do curso.
6. Uso de tempo “eletivo” - O sistema educacional atual não permite que os estudantes tenham seus próprios objetivos profissionais. Não há dúvidas de que cada indivíduo tem seu estilo próprio de adquirir conhecimento. Os “eletivos” permitem ao estudante alcançar seus próprios objetivos e colocá-los dentro do contexto do seu processo de desenvolvimento profissional. Os eletivos são tempos de “estágio prático” que ocorrem durante o desenvolvimento do curso, devidamente normatizados pela Instituição por meio de convênios com Serviços de Saúde Locais, próximos do âmbito da Universidade ou mesmo de caráter nacional. Esses estágios irão propiciar uma visão mais real da situação local e geral (do país) onde os futuros médicos deverão atuar.
7. Equilíbrio entre conhecimentos, habilidades e atitudes - Habilidades e atitudes não têm sido consideradas como parte importante do processo educacional. Toda a ênfase está em torno da quantidade de informações. A informação é a mais efêmera de todo o processo educacional. Os futuros médicos devem reconhecer a forma de buscar e avaliar uma informação que deve ser atualizada e da melhor qualidade. Dentre as habilidades que devem ser adquiridas no processo de formação estão: a Epidemiologia Clínica, a Informática Médica e as Habilidades de Comunicação.
8. Seleção de conhecimentos essenciais - Os programas de ensino atuais não conseguem apresentar aquilo que é prioritário no processo de formação profissional. Torna-se muito difícil para os estudantes poder diferenciar o que é central do que é secundário, uma vez que seus “modelos”, os docentes, não conseguem estabelecer as prioridades em seus programas. Desta forma, não se pode esperar com tranqüilidade que os futuros profissionais tenham essa habilidade, que é fundamental no sentido de tornar suas práticas mais eficazes e eficientes. Os métodos de ensino atuais não permitem considerar que a aprendizagem deve ser um processo contínuo e que deve ser desenvolvida constantemente. Isso acaba levando a uma sobrecarga de informações nos conteúdos programáticos das disciplinas e seus coordenadores digladiam-se constantemente no sentido de “ter mais tempo para se fazer a mesma coisa”. Esse é um problema que tem como fundo uma grave distorção na formação geral dos médicos que “recebem informações” e “conteúdos” disciplinares determinados por especialistas, de forma isolada e fragmentada
9. Capacitação docente em habilidades que vão além da especialidade que exercem - Os docentes devem possuir visão global da profissão médica e não somente dominar os conhecimentos que o exercício de sua especialidade venha a requerer. Portanto, devem participar constantemente de programas de formação e capacitação. Esse processo de formação acadêmica deve incluir um amplo espectro de habilidades, conhecimentos e atividades, tais como: metodologia educacional avaliação métodos de investigação organização e planejamento institucional métodos de comunicação audiovisual desenvolvimento de projetos desenvolvimento de programas educativos e de investigação baseados nas necessidades da população local, regional e nacional princípios básicos dos processos administrativos programas de qualidade
10. Fortalecimento das relações entre docentes e estudantes - No processo educativo atual, a necessidade imposta pela rotina de estudantes e professores impede que se criem “laços” de amizade na relação entre ambos, que tornam o processo de ensino/aprendizagem bem mais estimulante. Além disso, as turmas frequentemente envolvem dezenas de estudantes com práticas e aulas teóricas com salas repletas, dificultando ainda mais a relação e impossibilitando que haja um processo de troca mais interpessoal. Recomenda-se então que o processo de ensino se dê em grupos pequenos, aumentando a eficiência dos trabalhos além de torná-los mais agradáveis.
11. Desenvolvimento da capacidade de análise e de avaliação crítica - A capacidade de autoavaliação é uma habilidade que pode e deve ser adquirida nas primeiras etapas do processo de formação do jovem adulto. Ela permite manter os níveis de exigência pessoal em patamares elevados, além de desenvolver a habilidade de criticar seu próprio trabalho e melhorá-lo de forma constante. Evita-se com isso o “autocontentamento fácil” que normalmente não corresponde à realidade.
12. Uso de grupos pequenos e docentes facilitadores - Esse método facilita o desenvolvimento do pensamento crítico. Nos grupos, o estudante consegue expressar suas ideias, e isso propicia que o docente possa realmente verificar o quanto o aluno sabe e consegue entender o assunto que está sendo trabalhado. Nessa situação, aluno e docente podem praticar um processo constante de avaliação formativa. O professor pode exercer, em toda a sua plenitude, o conjunto de papéis que envolvem o processo educacional, não se limitando apenas a “transmitir conhecimento”. Modelo Pedagógico do Curso Muitas são as formas de ensinar na história humana. Mais recentemente, entretanto, tem crescido o consenso de que é mais importante possibilitar ao aluno que aprenda por si próprio, fornecendo-lhe meios e ambientes facilitadores, do que ensinar da maneira tradicional, transmitindo conhecimentos. A transferência do centro das ações de ensino para o aluno é um marco da pedagogia atual e um dos pressupostos da metodologia PBL (sigla de Problem Based Learning, que significa Aprendizagem Baseada em Problemas). O Curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo foi formulado prevendo-se a utilização do PBL como ferramenta pedagógica principal. Trata-se de método pedagógico didático centrado na iniciativa do aluno, com 30 anos de experiência em cursos médicos do Canadá e da Holanda e que, na última década, tem sido adotado por grande número de escolas médicas no mundo, especialmente na América do Norte. Outros cursos profissionais, da área da saúde ou não, também adotaram o método em algumas escolas européias e americanas.
Prof° José Lúcio Machado
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Principais características do método PBL (Problem-Based Learning):
1 - O aluno é responsável por sua aprendizagem, o que inclui a organização de seu tempo e a busca de oportunidades para aprender;
2 - O currículo é integrado e integrador e fornece uma linha condutora geral, no intuito de facilitar e estimular a aprendizagem. Esta linha se traduz nos módulos temáticos do currículo e nos problemas, que deverão ser discutidos e resolvidos nos grupos tutoriais;
3 - A escola oferece uma grande variedade de oportunidades de aprendizagem através de laboratórios, ambulatórios, experiências e estágios hospitalares e comunitários, bibliotecas tradicionais e acesso a meios eletrônicos (Internet);
4 - O aluno é precocemente inserido em atividades práticas relevantes para sua futura vida profissional;
5 - O conteúdo curricular contempla os problemas mais frequentes e relevantes a serem enfrentados na vida profissional de um médico geral;
6 - O aluno é constantemente avaliado em relação à sua capacidade cognitiva e ao desenvolvimento de habilidades necessárias à profissão;
7 - O currículo é maleável e pode ser modificado pela experiência;
8 - O trabalho em grupo e a cooperação interdisciplinar e multiprofissional são estimulados;
9 - A assistência ao aluno é individualizada, de modo a possibilitar que ele discuta suas
dificuldades com profissionais envolvidos com o gerenciamento do currículo e outros, quando necessário.
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Desenvolvimento do curso
Na Universidade Cidade de São Paulo, o curso de Medicina é desenvolvido em 6 anos sendo 4 anos na modalidade PBL (Problem-Based Learning) e 2 anos na modalidade Internato Médico. Os 4 primeiros anos são divididos em Módulos Temáticos de aproximadamente 6 semanas de duração, com exceção de dois módulos, que são anuais (o PISCO – Programa de Integração em Saúde na Comunidade e o Módulo de Habilidades Médicas).
Os conteúdos curriculares foram distribuídos pelos módulos temáticos segundo os seguintes critérios: Formação Geral do Médico Ciclo Vital Ecologia Humana. Entende-se que o médico geral deve estar apto a tratar o que é mais freqüente na realidade epidemiológica do Estado e da Região em que está inserido, segundo um perfil de complexidade traçado pelas disciplinas envolvidas no curso médico.
Abordagem interdisciplinar
A abordagem desses problemas deve ser feita de forma interdisciplinar de modo a garantir os conhecimentos científicos necessários, associados a uma visão humanista e ética da profissão e do paciente. Deve, ainda, sempre abordar o ciclo vital, isto é, as várias idades humanas e suas características, e contemplar a relação do homem com seu meio ambiente, a sociedade humana, como cenário onde ocorrerão sua vida, doenças e curas, e morte.
Dentro desta perspectiva, os problemas constituem o artifício didático que fornece a linha condutora dos conteúdos curriculares, a motivação para os estudos e o momento da integração das disciplinas.
Oito problemas
Cada módulo temático contém aproximadamente oito problemas. Os problemas são preparados pelo grupo de planejamento do módulo temático, que é constituído pelas várias disciplinas envolvidas com aquele conteúdo temático e obedecem a uma sequência planejada para levar os alunos ao estudo dos conteúdos curriculares programados para aquele módulo. Eles são discutidos e trabalhados nos grupos tutoriais, que são constituídos por 10 alunos e um tutor, ocorrem duas vezes por semana e duram cerca de duas horas. A discussão de um problema em um grupo tutorial obedece a um método padrão - o método dos 7 passos - cujo objetivo é fazer com que os alunos discutam o problema, identifiquem objetivos de aprendizagem, estudem e rediscutam o problema face ao aprendizado obtido.
Além das atividades no grupo tutorial, são oferecidas atividades em laboratórios de práticas e de habilidades, em facilidades de atenção à saúde e conferências. A avaliação em um currículo desta natureza é ampla, freqüente e busca cobrir todos os conteúdos curriculares.
Grupos tutoriais
O que são Grupos Tutoriais? São constituídos por 10 alunos e um tutor e sua atividade é discutir os problemas planejados para o currículo de modo a facilitar a aprendizagem do aluno. Esta atividade transcorre em três tempos para cada problema:
O primeiro tempo é aquele no qual o grupo identifica o que já sabe sobre o problema e formula objetivos de aprendizagem necessários para aperfeiçoar os conhecimentos que já possui ou os que deseja adquirir;
O segundo tempo é de estudo individual para cumprir os objetivos de aprendizagem.
O terceiro tempo é novamente em grupo para discutir o que foi aprendido. A frequência aos grupos tutoriais é obrigatória, pois estas atividades são fundamentais para o desenvolvimento do currículo. São elas que orientam o aluno sobre o que deve ser aprendido, conforme a experiência e as expectativas do grupo no qual está inserido.
Dinâmica do Grupo Tutorial
A discussão dos problemas pelo Grupo Tutorial obedece ao seguinte método:
Os Sete Passos:
1 - Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos.
2 - Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado.
3 - Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio que o grupo tem sobre o assunto.
4 - Resumir estas explicações.
5 - Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o aluno ao aprofundamento e complementação destas explicações.
6 - Estudo individual respeitando os objetivos alcançados.
7 - Rediscussão no grupo tutorial dos avanços do conhecimento obtidos pelo grupo.
A Semana Padrão e a Dinâmica do PBL (Problem-Based Learning) Aprendizagem Baseada em Problemas
O aluno do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo possui atividades programadas que fornecerão subsídios para aquisição de conhecimentos sólidos e amplos, desenvolvendo habilidades e atitudes, para a formação do médico com perfil desejado pela Universidade, e principalmente para que seja capaz de aprender a aprender, de maneira contínua e permanente.
Duas vezes por semana o aluno tem sessões de tutorias, onde são discutidos problemas pertinentes à temática do módulo que o aluno está cumprindo. Nesta primeira etapa do curso, o aluno passará por três módulos: Introdução à Medicina, Concepção e Formação do Ser Humano e Metabolismo.
Nestes módulos, são abordadas diferentes áreas do saber médico, que envolvem as ciências básicas como anatomia, fisiologia, bioquímica, histologia, etc., bem como abordagens psicossociais, aliadas à clínica e à prática médica generalista, com visão humanitária.
Para o desenvolvimento de sua aprendizagem, o aluno contará com os recursos sofisticados dos laboratórios de informática e uma biblioteca com um riquíssimo acervo de periódicos e livros, com acesso às mais modernas bases de dados de pesquisa.
Laboratório morfofuncional
No laboratório morfofuncional, o aluno aprende da morfologia à fisiologia e patologia de maneira integrada, com peças anatômicas e patológicas, lâminas histológicas, livros, estudos dirigidos, acervo de imaginologia, bem como exames “in vivo” de ultrassonografia, todos presentes em um espaço aberto em tempo integral para o estudo do aluno. O laboratório de habilidades visa a desenvolver a capacidade dos estudantes em práticas médicas, que vão desde a entrevista, anamnese e exame físico, até procedimentos de pronto-socorrismo, com bonecos-modelos sofisticados, utilizados nos principais centros de referência de treinamento.
Programa de Integração em Saúde na Comunidade
O Programa de Integração em Saúde na Comunidade (PISCO) insere o aluno na realidade da comunidade, em Unidades Básicas de Saúde, propiciando contato com pacientes desde a entrada na Universidade, com um avanço crescente nas práticas da Medicina de Família e Comunitária.
Aliadas a estas atividades o aluno ainda conta com conferências de final de tarde, com temas e conferencistas especializados dentro da temática do módulo abordado, e consultorias com Professores Doutores que fazem parte do nosso corpo docente.
Todas as atividades orientadas são complementares na busca de conhecimento pelo aluno, que deverá dedicar grande parte de seu tempo para o estudo individual, com objetivo de encerrar a semana, nas tutorias de fechamento de problemas, tendo atingido os objetivos de aprendizagem de cada problema que compõe a árvore temática de cada Módulo.
Na sequência, será apresentado um quadro resumo da Semana Padrão do Módulo, que poderá ser utilizado como guia para o estudante. Lembre-se que a capacidade de aprender é inerente ao indivíduo, desenvolvê-la é uma de suas metas! Bom estudo!
Respaldado por longa tradição na área da saúde, nosso curso adota a Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL- Problem Based Learning).
Perfil do profissional
O médico precisa de uma dedicação máxima à profissão, gostar de estudar e conhecer as novidades da área, saber se relacionar com as pessoas de forma humana, ter capacidade de análise de situações. Especialista em pesquisa, tratamento e prevenção de doenças, estar constantemente atualizado sobre novas drogas, terapias e equipamentos hospitalares. Saber diagnosticar, analisar exames, receitar medicamentos e fazer cirurgias. Participa de programas de prevenção e de planejamento de saúde coletiva.
Conheça os diferenciais do curso
O curso disponibiliza infraestrutura da mais alta qualidade tecnológica. Seu método diferenciado de ensino utiliza ferramenta pedagógica didática com a tecnologia Smart, desenvolvida para atender o modelo PBL (Problem Based Learning), de aprendizagem baseada em problemas. Nesse formato, totalmente inovador, o ensino se dá em grupos pequenos e os problemas surgidos definem o conteúdo curricular do curso. A tecnologia Smart é utilizada de duas formas dentro do curso de Medicina: com o software Smart Ideas no planejamento do curso e com a lousa interativa Smart Board, durante as aulas.
A Instituição tem o terceiro laboratório de simulação realística do país, só perde para o Einstein e o Sírio. Trata-se de um centro de treinamento que reproduz situações críticas de um pronto-socorro. O treinamento foi trazido pelo professor Marco Aurélio Marangoni, que integra a equipe do Einstein. Ele passou por estágio no Centro de Simulação Realística do Hospital Chaim Sheba, de Tel-Aviv, em Israel para trazer a tecnologia.
O aluno aprende com a resolução de problemas e em contato direto com a comunidade através de atividades práticas exercidas no atendimento às pessoas nas Unidades Básicas de Saúde logo na primeira etapa do curso. O contato precoce dos estudantes com a realidade se faz presente através do Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO), o qual identifica problemas e objetivos comuns e busca soluções dentro da realidade que o circunda.
É a única escola de Medicina de São Paulo que forma um médico com a visão empreendedora e 50% dos alunos estão envolvidos em projetos de pesquisa, como bolsistas do CNPq e Fapesp.
Projeto pedagógico
O projeto pedagógico que fundamenta a criação do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo relaciona-se com metodologias que visam ao maior envolvimento dos alunos na busca do conhecimento.
Tal perspectiva de inovação baseia-se nos principais documentos e recomendações relativos à Educação Médica Mundial produzidos nos últimos 25 anos. Dentre estes, destacam-se o “Saúde para Todos” (OMS, 1977), Declaração de Alma Ata (1978), de Edimburgo (1988) e “Educação Médica nas Américas” (projeto EMA, 1990). Esses documentos reúnem recomendações que constituem “pontos-chaves” acerca da direção a ser seguida no âmbito da Educação Médica Mundial para este milênio.
Nesse sentido, esse texto procura apontar 12 destes pontos mais importantes descritos por Venturelli (1996) e que irão caracterizar o modelo pedagógico adotado pelo curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo.
1. Educação centrada no estudante - Isso implica a passagem do estudante do papel passivo para o ativo no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, ao longo dos anos na Universidade, os estudantes se veem envolvidos num processo que lhes oferece uma aprendizagem relevante, que lhes permite usar o método científico, a encontrar “a boa informação” e avaliá-la, e a desenvolver uma elevada capacidade analítica.
2. Educação integrada e integradora - A situação atual nas Escolas Médicas não permite a integração, e a ideia de que se pode obtê-la apenas no internato (2 últimos anos do curso) não passa de um simples “desejo”. As disciplinas isoladas não permitem aplicar as ciências básicas, que são aquelas que têm permitido o avanço da Medicina de forma mais marcante. Portanto, torna-se premente a necessidade de integrar as Ciências Básicas com a Clínica em forma constante e durante todo o curso.
3. Aprendizagem Baseada em Problemas - “Resolver Problemas” é o processo natural de aprendizagem da “vida real” de todo trabalhador. Esse também é o caso de médicos e outros profissionais de saúde. A aprendizagem de temas isolados não permite analisar situações. Os problemas, ao se estabelecer a análise como método permanente, oferecem um treinamento acerca da busca das informações relevantes e da capacidade de analisá-las, possibilitando maior fixação da aprendizagem dentro dos padrões educacionais esperados para o contexto e para a realidade das condições de saúde. Os problemas passam a servir como “trampolim” que permite integrar e estudar segundo necessidades concretas. Levam a resultados que contemplam a realidade e que, portanto, são mais eficazes e eficientes.
4. Relevância de problemas prioritários em diversidade de cenários - O enfoque sobre problemas prioritários permite ao aluno o poder de análise dos componentes das situações de saúde. Quando o estudante se confronta com a realidade, o teor da informação deve ser “de boa qualidade”. O uso de problemas relevantes permite que o estudante aprenda a reconhecer padrões e modelos que são de maior utilidade do que a simples enumeração de informações a que ele é submetido na atualidade. Essa metodologia requer um esforço dos professores no sentido de propiciar modelos e cenários de ensino que permitam o trabalho e a aprendizagem em níveis adequados de complexidade e que sejam relevantes. Nesse sentido, o ambiente intra-hospitalar, que oferece um campo de ensino importante e de grande utilidade, não pode continuar sendo o terreno exclusivo para a formação profissional. Com o desenvolvimento tecnológico, a medicina praticada junto às comunidades, no primeiro nível de atenção, tende a alcançar um alto grau de eficiência e a dar cobertura para a maioria dos problemas de saúde.
5. Avaliação formativa “versus” somativa (somação de informações) - A Universidade deve ser o lugar onde o estudante adquira habilidades educacionais, profissionais, analíticas e de trabalho, ou seja, adquira um pensamento científico. Para tanto, a avaliação deve ter como objetivo ajudar o estudante a amadurecer e melhorar de forma constante. Nesse sentido, a avaliação necessita identificar suas qualidades e facilitar o processo de reconhecimento das suas debilidades. Esse processo, no qual o docente é fundamental, leva o estudante a desenvolver habilidades analíticas e que lhe permitem planejar a correção de suas deficiências, assim como desenvolver novas estratégias de trabalho. Esse é um processo que não se consegue implantar em poucos meses. A avaliação somativa, por outro lado, ao permitir a aprovação dos estudantes com cifras equivalentes a 50% do conhecimento em uma “prova”, não considera nem a qualidade profissional, nem cumpre os objetivos fundamentais da profissão e não dá resposta às responsabilidades que a sociedade põe sobre os “ombros” dos estudantes ao final do curso.
6. Uso de tempo “eletivo” - O sistema educacional atual não permite que os estudantes tenham seus próprios objetivos profissionais. Não há dúvidas de que cada indivíduo tem seu estilo próprio de adquirir conhecimento. Os “eletivos” permitem ao estudante alcançar seus próprios objetivos e colocá-los dentro do contexto do seu processo de desenvolvimento profissional. Os eletivos são tempos de “estágio prático” que ocorrem durante o desenvolvimento do curso, devidamente normatizados pela Instituição por meio de convênios com Serviços de Saúde Locais, próximos do âmbito da Universidade ou mesmo de caráter nacional. Esses estágios irão propiciar uma visão mais real da situação local e geral (do país) onde os futuros médicos deverão atuar.
7. Equilíbrio entre conhecimentos, habilidades e atitudes - Habilidades e atitudes não têm sido consideradas como parte importante do processo educacional. Toda a ênfase está em torno da quantidade de informações. A informação é a mais efêmera de todo o processo educacional. Os futuros médicos devem reconhecer a forma de buscar e avaliar uma informação que deve ser atualizada e da melhor qualidade. Dentre as habilidades que devem ser adquiridas no processo de formação estão: a Epidemiologia Clínica, a Informática Médica e as Habilidades de Comunicação.
8. Seleção de conhecimentos essenciais - Os programas de ensino atuais não conseguem apresentar aquilo que é prioritário no processo de formação profissional. Torna-se muito difícil para os estudantes poder diferenciar o que é central do que é secundário, uma vez que seus “modelos”, os docentes, não conseguem estabelecer as prioridades em seus programas. Desta forma, não se pode esperar com tranqüilidade que os futuros profissionais tenham essa habilidade, que é fundamental no sentido de tornar suas práticas mais eficazes e eficientes. Os métodos de ensino atuais não permitem considerar que a aprendizagem deve ser um processo contínuo e que deve ser desenvolvida constantemente. Isso acaba levando a uma sobrecarga de informações nos conteúdos programáticos das disciplinas e seus coordenadores digladiam-se constantemente no sentido de “ter mais tempo para se fazer a mesma coisa”. Esse é um problema que tem como fundo uma grave distorção na formação geral dos médicos que “recebem informações” e “conteúdos” disciplinares determinados por especialistas, de forma isolada e fragmentada
9. Capacitação docente em habilidades que vão além da especialidade que exercem - Os docentes devem possuir visão global da profissão médica e não somente dominar os conhecimentos que o exercício de sua especialidade venha a requerer. Portanto, devem participar constantemente de programas de formação e capacitação. Esse processo de formação acadêmica deve incluir um amplo espectro de habilidades, conhecimentos e atividades, tais como: metodologia educacional avaliação métodos de investigação organização e planejamento institucional métodos de comunicação audiovisual desenvolvimento de projetos desenvolvimento de programas educativos e de investigação baseados nas necessidades da população local, regional e nacional princípios básicos dos processos administrativos programas de qualidade
10. Fortalecimento das relações entre docentes e estudantes - No processo educativo atual, a necessidade imposta pela rotina de estudantes e professores impede que se criem “laços” de amizade na relação entre ambos, que tornam o processo de ensino/aprendizagem bem mais estimulante. Além disso, as turmas frequentemente envolvem dezenas de estudantes com práticas e aulas teóricas com salas repletas, dificultando ainda mais a relação e impossibilitando que haja um processo de troca mais interpessoal. Recomenda-se então que o processo de ensino se dê em grupos pequenos, aumentando a eficiência dos trabalhos além de torná-los mais agradáveis.
11. Desenvolvimento da capacidade de análise e de avaliação crítica - A capacidade de autoavaliação é uma habilidade que pode e deve ser adquirida nas primeiras etapas do processo de formação do jovem adulto. Ela permite manter os níveis de exigência pessoal em patamares elevados, além de desenvolver a habilidade de criticar seu próprio trabalho e melhorá-lo de forma constante. Evita-se com isso o “autocontentamento fácil” que normalmente não corresponde à realidade.
12. Uso de grupos pequenos e docentes facilitadores - Esse método facilita o desenvolvimento do pensamento crítico. Nos grupos, o estudante consegue expressar suas ideias, e isso propicia que o docente possa realmente verificar o quanto o aluno sabe e consegue entender o assunto que está sendo trabalhado. Nessa situação, aluno e docente podem praticar um processo constante de avaliação formativa. O professor pode exercer, em toda a sua plenitude, o conjunto de papéis que envolvem o processo educacional, não se limitando apenas a “transmitir conhecimento”. Modelo Pedagógico do Curso Muitas são as formas de ensinar na história humana. Mais recentemente, entretanto, tem crescido o consenso de que é mais importante possibilitar ao aluno que aprenda por si próprio, fornecendo-lhe meios e ambientes facilitadores, do que ensinar da maneira tradicional, transmitindo conhecimentos. A transferência do centro das ações de ensino para o aluno é um marco da pedagogia atual e um dos pressupostos da metodologia PBL (sigla de Problem Based Learning, que significa Aprendizagem Baseada em Problemas). O Curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo foi formulado prevendo-se a utilização do PBL como ferramenta pedagógica principal. Trata-se de método pedagógico didático centrado na iniciativa do aluno, com 30 anos de experiência em cursos médicos do Canadá e da Holanda e que, na última década, tem sido adotado por grande número de escolas médicas no mundo, especialmente na América do Norte. Outros cursos profissionais, da área da saúde ou não, também adotaram o método em algumas escolas européias e americanas.
Prof° José Lúcio Machado
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Principais características do método PBL (Problem-Based Learning):
1 - O aluno é responsável por sua aprendizagem, o que inclui a organização de seu tempo e a busca de oportunidades para aprender;
2 - O currículo é integrado e integrador e fornece uma linha condutora geral, no intuito de facilitar e estimular a aprendizagem. Esta linha se traduz nos módulos temáticos do currículo e nos problemas, que deverão ser discutidos e resolvidos nos grupos tutoriais;
3 - A escola oferece uma grande variedade de oportunidades de aprendizagem através de laboratórios, ambulatórios, experiências e estágios hospitalares e comunitários, bibliotecas tradicionais e acesso a meios eletrônicos (Internet);
4 - O aluno é precocemente inserido em atividades práticas relevantes para sua futura vida profissional;
5 - O conteúdo curricular contempla os problemas mais frequentes e relevantes a serem enfrentados na vida profissional de um médico geral;
6 - O aluno é constantemente avaliado em relação à sua capacidade cognitiva e ao desenvolvimento de habilidades necessárias à profissão;
7 - O currículo é maleável e pode ser modificado pela experiência;
8 - O trabalho em grupo e a cooperação interdisciplinar e multiprofissional são estimulados;
9 - A assistência ao aluno é individualizada, de modo a possibilitar que ele discuta suas
dificuldades com profissionais envolvidos com o gerenciamento do currículo e outros, quando necessário.
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Desenvolvimento do curso
Na Universidade Cidade de São Paulo, o curso de Medicina é desenvolvido em 6 anos sendo 4 anos na modalidade PBL (Problem-Based Learning) e 2 anos na modalidade Internato Médico. Os 4 primeiros anos são divididos em Módulos Temáticos de aproximadamente 6 semanas de duração, com exceção de dois módulos, que são anuais (o PISCO – Programa de Integração em Saúde na Comunidade e o Módulo de Habilidades Médicas).
Os conteúdos curriculares foram distribuídos pelos módulos temáticos segundo os seguintes critérios: Formação Geral do Médico Ciclo Vital Ecologia Humana. Entende-se que o médico geral deve estar apto a tratar o que é mais freqüente na realidade epidemiológica do Estado e da Região em que está inserido, segundo um perfil de complexidade traçado pelas disciplinas envolvidas no curso médico.
Abordagem interdisciplinar
A abordagem desses problemas deve ser feita de forma interdisciplinar de modo a garantir os conhecimentos científicos necessários, associados a uma visão humanista e ética da profissão e do paciente. Deve, ainda, sempre abordar o ciclo vital, isto é, as várias idades humanas e suas características, e contemplar a relação do homem com seu meio ambiente, a sociedade humana, como cenário onde ocorrerão sua vida, doenças e curas, e morte.
Dentro desta perspectiva, os problemas constituem o artifício didático que fornece a linha condutora dos conteúdos curriculares, a motivação para os estudos e o momento da integração das disciplinas.
Oito problemas
Cada módulo temático contém aproximadamente oito problemas. Os problemas são preparados pelo grupo de planejamento do módulo temático, que é constituído pelas várias disciplinas envolvidas com aquele conteúdo temático e obedecem a uma sequência planejada para levar os alunos ao estudo dos conteúdos curriculares programados para aquele módulo. Eles são discutidos e trabalhados nos grupos tutoriais, que são constituídos por 10 alunos e um tutor, ocorrem duas vezes por semana e duram cerca de duas horas. A discussão de um problema em um grupo tutorial obedece a um método padrão - o método dos 7 passos - cujo objetivo é fazer com que os alunos discutam o problema, identifiquem objetivos de aprendizagem, estudem e rediscutam o problema face ao aprendizado obtido.
Além das atividades no grupo tutorial, são oferecidas atividades em laboratórios de práticas e de habilidades, em facilidades de atenção à saúde e conferências. A avaliação em um currículo desta natureza é ampla, freqüente e busca cobrir todos os conteúdos curriculares.
Grupos tutoriais
O que são Grupos Tutoriais? São constituídos por 10 alunos e um tutor e sua atividade é discutir os problemas planejados para o currículo de modo a facilitar a aprendizagem do aluno. Esta atividade transcorre em três tempos para cada problema:
O primeiro tempo é aquele no qual o grupo identifica o que já sabe sobre o problema e formula objetivos de aprendizagem necessários para aperfeiçoar os conhecimentos que já possui ou os que deseja adquirir;
O segundo tempo é de estudo individual para cumprir os objetivos de aprendizagem.
O terceiro tempo é novamente em grupo para discutir o que foi aprendido. A frequência aos grupos tutoriais é obrigatória, pois estas atividades são fundamentais para o desenvolvimento do currículo. São elas que orientam o aluno sobre o que deve ser aprendido, conforme a experiência e as expectativas do grupo no qual está inserido.
Dinâmica do Grupo Tutorial
A discussão dos problemas pelo Grupo Tutorial obedece ao seguinte método:
Os Sete Passos:
1 - Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos.
2 - Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado.
3 - Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio que o grupo tem sobre o assunto.
4 - Resumir estas explicações.
5 - Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o aluno ao aprofundamento e complementação destas explicações.
6 - Estudo individual respeitando os objetivos alcançados.
7 - Rediscussão no grupo tutorial dos avanços do conhecimento obtidos pelo grupo.
A Semana Padrão e a Dinâmica do PBL (Problem-Based Learning) Aprendizagem Baseada em Problemas
O aluno do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo possui atividades programadas que fornecerão subsídios para aquisição de conhecimentos sólidos e amplos, desenvolvendo habilidades e atitudes, para a formação do médico com perfil desejado pela Universidade, e principalmente para que seja capaz de aprender a aprender, de maneira contínua e permanente.
Duas vezes por semana o aluno tem sessões de tutorias, onde são discutidos problemas pertinentes à temática do módulo que o aluno está cumprindo. Nesta primeira etapa do curso, o aluno passará por três módulos: Introdução à Medicina, Concepção e Formação do Ser Humano e Metabolismo.
Nestes módulos, são abordadas diferentes áreas do saber médico, que envolvem as ciências básicas como anatomia, fisiologia, bioquímica, histologia, etc., bem como abordagens psicossociais, aliadas à clínica e à prática médica generalista, com visão humanitária.
Para o desenvolvimento de sua aprendizagem, o aluno contará com os recursos sofisticados dos laboratórios de informática e uma biblioteca com um riquíssimo acervo de periódicos e livros, com acesso às mais modernas bases de dados de pesquisa.
Laboratório morfofuncional
No laboratório morfofuncional, o aluno aprende da morfologia à fisiologia e patologia de maneira integrada, com peças anatômicas e patológicas, lâminas histológicas, livros, estudos dirigidos, acervo de imaginologia, bem como exames “in vivo” de ultrassonografia, todos presentes em um espaço aberto em tempo integral para o estudo do aluno. O laboratório de habilidades visa a desenvolver a capacidade dos estudantes em práticas médicas, que vão desde a entrevista, anamnese e exame físico, até procedimentos de pronto-socorrismo, com bonecos-modelos sofisticados, utilizados nos principais centros de referência de treinamento.
Programa de Integração em Saúde na Comunidade
O Programa de Integração em Saúde na Comunidade (PISCO) insere o aluno na realidade da comunidade, em Unidades Básicas de Saúde, propiciando contato com pacientes desde a entrada na Universidade, com um avanço crescente nas práticas da Medicina de Família e Comunitária.
Aliadas a estas atividades o aluno ainda conta com conferências de final de tarde, com temas e conferencistas especializados dentro da temática do módulo abordado, e consultorias com Professores Doutores que fazem parte do nosso corpo docente.
Todas as atividades orientadas são complementares na busca de conhecimento pelo aluno, que deverá dedicar grande parte de seu tempo para o estudo individual, com objetivo de encerrar a semana, nas tutorias de fechamento de problemas, tendo atingido os objetivos de aprendizagem de cada problema que compõe a árvore temática de cada Módulo.
Na sequência, será apresentado um quadro resumo da Semana Padrão do Módulo, que poderá ser utilizado como guia para o estudante. Lembre-se que a capacidade de aprender é inerente ao indivíduo, desenvolvê-la é uma de suas metas! Bom estudo!
1º Semestre
1. Iniciação ao Ensino Médico
2. Fertilização e Constituição Ser Humano
3. Processos Metabólicos
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 1
2º Semestre
1. Funções Orgânicas
2. Relação Agente-Hospedeiro e Meio Ambiente
3. Práticas de Saúde Pública
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 2
3º Semestre
1. Saúde do Recém-nascido e Lactente
2. Percepção, Consciência e Emoção
3. Processo Degenerativo e Saúde do Idoso
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 3
4º Semestre
1. Multiplicação Celular e Carcinogênese
2. Saúde da Mulher
3. Manejo Ambiental e Intoxicações
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 4
5º Semestre
3.1. Dor
3.2. Manifestações Abdominais
3.3. Manifestações da Infecção
3.4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
3.5. Habilidades 5
6º Semestre
1. Saúde Mental e Comportamento
2. Eletivos
3. Hemorragias
4. Processos Consultivos
5. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
6. Habilidades 6
7º Semestre
1. Distúrbios na Locomoção e Apreensão
2. Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência
3. Distúrbios Respiratórios, Dor no Peito e Edemas
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 7
8º Semestre
1. Distúrbios Nutricionais e Metabólicos
2. Eletivos
3. Manifestações Externas das Doenças e latrogenias
4. Emergências
5. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
6. Habilidades 8
9º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança I
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher I
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto I
10º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança II
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher II
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto II
11º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança III
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher III
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto III
12º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança IV
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher IV
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto IV
1. Iniciação ao Ensino Médico
2. Fertilização e Constituição Ser Humano
3. Processos Metabólicos
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 1
2º Semestre
1. Funções Orgânicas
2. Relação Agente-Hospedeiro e Meio Ambiente
3. Práticas de Saúde Pública
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 2
3º Semestre
1. Saúde do Recém-nascido e Lactente
2. Percepção, Consciência e Emoção
3. Processo Degenerativo e Saúde do Idoso
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 3
4º Semestre
1. Multiplicação Celular e Carcinogênese
2. Saúde da Mulher
3. Manejo Ambiental e Intoxicações
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 4
5º Semestre
3.1. Dor
3.2. Manifestações Abdominais
3.3. Manifestações da Infecção
3.4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
3.5. Habilidades 5
6º Semestre
1. Saúde Mental e Comportamento
2. Eletivos
3. Hemorragias
4. Processos Consultivos
5. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
6. Habilidades 6
7º Semestre
1. Distúrbios na Locomoção e Apreensão
2. Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência
3. Distúrbios Respiratórios, Dor no Peito e Edemas
4. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
5. Habilidades 7
8º Semestre
1. Distúrbios Nutricionais e Metabólicos
2. Eletivos
3. Manifestações Externas das Doenças e latrogenias
4. Emergências
5. Programa Interdisciplinar de Saúde na Comunidade (PISCO)
6. Habilidades 8
9º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança I
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher I
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto I
10º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança II
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher II
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto II
11º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança III
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher III
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto III
12º Semestre
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Criança IV
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde da Mulher IV
Estágios Obrigatórios – Cuidados em Saúde do Adulto IV
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