Apresentação São 35 anos de presença franciscana na educação superior. Cerca de 70 mil estudantes formados para o mercado de trabalho. Essa é a USF (Universidade São Francisco), um complexo educacional que oferece mais de 40 cursos de graduação e 20 de pós-graduação, incluindo três programas Stricto Sensu. E um total de, aproximadamente, 10 mil alunos, distribuídos nos CampiBragança Paulista, Campinas, Itatiba e São Paulo. História Em 1976, com as então chamadas Faculdades Franciscanas, surgiu a Universidade São Francisco. Àquela época, ainda que contasse com trêscampi, dispunha de uma infraestrutura incapaz de abrigar um trabalho educacional de qualidade em favor da comunidade. Em virtude disso, um grupo empreendedor de padres franciscanos decide mudar a história da universidade no que seria uma transição de interesses de duas partes envolvidas: o MEC, imensamente interessado em encontrar uma solução definitiva para a crise institucional que assolava o complexo universitário do Instituto Superior; e o propósito dos Franciscanos em intensificar sua presença institucional em meio à educação brasileira e, sobretudo, em meio à juventude universitária, para com ela compartilhar o legado deixado por São Francisco de Assis, a boa-nova do Evangelho e a missão de educar para o bem e a paz. Aos Franciscanos caberia restaurar e consolidar o complexo universitário, garantindo-lhe a continuidade. Em contrapartida, eles solicitavam que, com dedicação e afinco, a obra de restauração e consolidação do complexo pudesse levá-lo à condição de Universidade - a Universidade São Francisco. Depois da posse das Faculdades Franciscanas pela Casa Nossa Senhora da Paz e de firmação de acordos, deu-se início ao árduo trabalho. Mais do que reformar alguns prédios, ampliar salas e laboratórios, era necessário restaurar a imagem de uma instituição que estava em significativa crise quando os franciscanos a acolheram: um grande desafio assumido pelos frades, que contaram com o empenho de professores, funcionários e alunos. Muitas outras medidas vieram em seguida, como a criação do Conselho de Administração Superior (CAS) e o Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP), e, aos poucos, toda a situação acadêmica foi sendo reestruturada. Ainda assim, somente em 1981, cerca de cinco anos depois do início do processo, é que se pode dizer que essa fase inicial estava concluída. As novas diretrizes políticas e administrativas conquistaram a aceitação e aprovação de toda a comunidade acadêmica e também das principais autoridades ligadas à área da Educação no âmbito estadual e federal. Isso tudo contribuiu, significativamente, para demonstrar que as Faculdades Franciscanas já haviam atingido a maturidade funcional e pedagógica necessárias para pleitear o reconhecimento como Universidade. Durante o prazo de 18 meses, uma Comissão de Consultores designada pelo CFE analisou e avaliou os aspectos didático-pedagógicos, administrativos e financeiros das Faculdades Franciscanas, de cujos resultados dependia o futuro da tão almejada Universidade São Francisco. Transcorrido o período devido, foram apresentados os relatórios, a partir dos quais a Universidade São Francisco foi oficialmente reconhecida pelo Conselho Federal de Educação por meio do Parecer CFE nº 629/85, aprovado em 8 de outubro de 1985 e homologado pelo Ministério de Educação por meio do despacho de 25 de outubro do mesmo ano. A notícia não poderia ser melhor. Afinal, era o reconhecimento pelo difícil e comprometido trabalho desenvolvido pelos frades e por um imenso e dedicado grupo de professores, funcionários, alunos e colaboradores. A alegria era tanta, que já no próprio dia 8 de outubro, um grupo formado por diversos representantes da Comunidade Acadêmica tomou as ruas de Bragança Paulista numa passeata comemorativa. Finalmente, no dia 23 de fevereiro de 1986, às 10h, no campus de Bragança Paulista, deu-se a solene instalação da Universidade São Francisco numa cerimônia única, reunindo uma imensa lista de convidados ilustres representando a Ordem Franciscana, o Ministério e a Secretaria da Educação, municípios da região e diversas universidades. Não há dúvidas de que mesmo antes da oficialização das Faculdades Franciscanas como Universidade São Francisco, os frades já cumpriam, com louvor, aquele compromisso assumido junto ao MEC, à Província Franciscana e a toda comunidade universitária. Esse trabalho de persistência e dedicação nunca precisou de um título para ser desenvolvido bravamente, mas, a partir dele, toda uma comunidade firmou o reconhecimento por todo esforço e garantiu um incentivo substancial para que a missão inicialmente proposta fosse cumprida. Sob inspiração do seu patrono São Francisco de Assis, a USF tem como missão “produzir e difundir o conhecimento, libertar o ser humano pelo diálogo entre a ciência e a fé e promover fraternidade e solidariedade, mediante a prática do bem e consequente construção da paz”. Integrando o grupo educacional franciscano que atua há mais de 100 anos no Brasil, sua estrutura abrange quatro Campi, localizados nas cidades de Bragança Paulista, Campinas, Itatiba e São Paulo. Oferece mais de 40 cursos de graduação nas áreas das ciências da saúde, exatas e tecnológicas, humanas e sociais aplicadas, além de cursos de extensão e pós-graduação, incluindo três programasStricto Sensu.
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