Graduação em História com Ênfase em Patrimônio Cultural (Licenciatura) (Salvador, Bahia)

Objetivos do curso Considera-se, na concepção deste curso, que patrimônio não é apenas o que “acentua a presença do Estado, das instituições estabelecidas e classes sociais dirigentes (....), mas sobretudo uma prática social e cultural de diversos e múltiplos agentes, diferentes sujeitos históricos assumindo formas diversas e resultando em diferentes memórias” (Fenelon, 1985; pp. 30/31). Neste sentido, a UCSal propôs um novo curso de História, objetivando capacitar profissionais críticos e competentes, com um perfil de formação que os faz, justificadamente, mais atentos às questões do patrimônio para, em conjunto com outros profissionais, promover gestões coerentes e pertinentes ao patrimônio herdado e ao que está por se construir no cotidiano social. Nesta concepção, o significado de patrimônio envolve não apenas as relações do simples recordar, lembrar, mas deve considerar as relações do retorno ao espaço público vivenciado em todos esses movimentos, buscando resgatar o homem do exclusivismo de seu espaço privado – seguro e asséptico – desenvolvido em uma suposta modernidade. O profissional de Patrimônio precisa, então, pensar as relações entre o público e o privado, sendo capaz de conceituar e dimensionar suas ações em práticas transformadoras. Perfil do Profissional O curso de História com habilitação em Patrimônio Cultural busca formar um profissional crítico, que assuma a cidadania como única possibilidade de reconhecer o homem como ser social. Esse profissional, ao final da graduação, estará habilitado para planejar e executar atividades de pesquisa, de ensino, de assessoria e de administração, relacionadas ao patrimônio público, com competência e responsabilidade. O curso propicia a formação de profissionais para a pesquisa, magistério do Ensino Fundamental e Médio, consultoria, assessoria e gestão em atividades relacionadas ao ofício do Historiador e ao Patrimônio Artístico, Ambiental, Histórico e Cultural. O curso busca, na relação patrimônio/cidadania, construir diálogos entre os processos históricos, as comunidades e o patrimônio que se preserva e se constrói, procurando entendê-los sempre como desdobramentos da vida em sociedade, em sua diversidade e multiplicidade de práticas sociais.